O pinguim P-san andava tranquilamente, usando um boné para proteger seus olhos do sol. Também carregava uma bolsa de cor marrom para levar os livros, que ia devolver para a biblioteca da Cidade dos Cinco Monumentos. O sol estava alto, e mesmo que não fosse de uma espécie que não vive em um ambiente quente, ele teria calor mesmo assim. Mas é claro, ele é apenas teoricamente um pinguim.
P-san: Caramba! Se eu não precisasse tanto ter que devolver esses livros… O calor está de derreter gelos! E pessoas! E pinguins. Derreter todo mundo independente de ser um ser vivo ou não. É um calor daqueles! Estou falando sozinho, caminhando por uma estrada. *pensa um pouco* Será que pareço louco…? Provavelmente!
[P-san continua a andar, com seu jeito pinguístico de ser, até que ele começa a sentir uma presença atrás dele. Passos podem ser ouvidos, e começa a ficar incomodado. Resolve virar-se para acabar com sua curiosidade de uma vez por todas!
P-san: Mas o quê está me seguindo, afinal? *fala baixo*
[Vira para trás, e nada vê na primeira vez. Resolve procurar na bolsa, onde carregava seus livros, para ver de longe, seu bom e velho binóculos.]
P-san: Caramba! Estou sendo seguido por um urso de boné!
[Guarda seu binóculos dentro da bolsa.]
P-san: Inacreditável. Ele deve ter me escutado, porque apertou o passo… Eu hein! Não confio em ninguém de boné.
[O pinguim começa a andar mais rápido, e o urso continua seguindo-o. Desconcentrado, começa a correr e fica evidente para o urso lá atrás, que o pinguim estava, de fato, fugindo dele.]
P-san: Francamente… Só tenho me metido em fria! O que a autora está pensando, escrevendo uma coisa dessas para acontecer comigo? Grunf!
[O pinguim continua a correr, mas na estrada só havia árvores que ele podia se esconder. Mas ir para o lado chamaria muita a atenção, então continuou indo para a frente. Estava chegando próximo a um túnel, que era a entrada da cidade. Cansado dessa situação absurda, resolveu parar de correr para respirar.]
P-san: *respirando com certa dificuldade* Francamente! O que esse urso quer de mim, afinal? Um autógrafo que não é, tipos como esse nunca querem… Pensando melhor, estou delirando por causa do calor. De repente, o urso está apenas perdido!
[O Urso finalmente o alcança. Estava parecendo tão assustado quando o pinguim, quando tinha começado a correr.]
?????: P-san! Não está me reconhecendo? Sou o Urso Pimpão!
P-san: Pimpão! Minha nossa, eu não te reconheci de boné. Sabe, eu não confio em ninguém de boné…
Pimpão: Mas você também está de boné.
P-san: Ah. É. Verdade. O que faz por aqui?
Pimpão: Estava indo para a dimensão que tem aquela feira de Queijadinhas.
P-san: Essa estrada leva para a Cidade dos Cinco Monumentos. Você errou feio o caminho.
Pimpão: Aaaah. Ok.
P-san: Mas não vá embora! Conheço um lugar na cidade que vende queijadinhas tão boas. Vamos juntos, meu bom camarada.
Pimpão: Legal!
— Se alguém me perguntar, porque estou escrevendo histórias com o pinguim P-san… Não sei. Deu vontade.