Kekekê: Hoje nós estamos em um museu! Não é divertido, crianças? Toda a arte presente nesse lugar, e como representação da cultura artística de todos nós, duendes?
Zezé: Muito divertido!
Tadeu: Aquela pintura se mexe! Ela se mexe!
[As crianças do Kekekê, saem correndo até um grande quadro representando um país de doces]
Kekekê: Não corram no museu, crianças. Crianças! Desculpe, seu guarda.
Guarda: Não é problema, senhor. Aqui é um museu para crianças, afinal de contas. Não é perigoso para elas, nem para as pessoas do museu.
Kekekê: Mesmo assim não acho uma boa ideia elas ficarem correndo à vontade… *fala baixo, perto do guarda* E se todas elas começarem a fazer o mesmo?
Guarda: Realmente, aí seria mesmo um problema, senhor. Talvez possa pedir com gentileza que seu filhos… Não causem uma revolução, a revolução dos corredores!
Kekekê: Certo, certo!
[Os gêmeos estão olhando para o quadro, hipnotizados]
Zezé: Nossa! Olha só essas cores!
Tadeu: Até parece que consigo escutar uma música, que ao contrário provavelmente vem uma mensagem secreta…
Zezé: Talvez estejam vendendo, pasta de dentes secretas!
Tadeu: Tem que pensar nas tendências do mercado! As pessoas gostam de coisas secretas.
Zezé e Tadeu: Secretas!
Kekekê: Vocês dois estão sentindo o poder do itálico, não é mesmo?
Zezé: Dá um efeito especial daqueles!
Kekekê: É verdade! E já vamos aqui, com piadas de metalinguagem…
Tadeu: Quem pintou esse quadro? Não tem o nome do artista, ao menos ainda não achei!
Kekekê: É verdade… *tira o óculo, do bolso da camisa* Onde será que está o nome do artista? Cadê o… Guarda? Algum guia do museu para nos informar…?
Guia do Museu: O artista do quadro é desconhecido. Parece-me que é uma herança de família, dos primeiros donos de Museu.
Kekekê: Interessante!
Zezé: Não! Pensando melhor, é melhor nós não sabermos da história.
Tadeu: Sim! Vamos para casa, para criarmos a nossa própria!
[Os gêmeos saem correndo novamente]
Guarda: Crianças são mesmo cheia de ideias!
Guia do Museu: Sempre dispostas a imaginar o mundo, de maneira mais divertida.
[Kekekê se despede e agradece ao deus, ambos contagiados pela alegria das crianças.]
Zezé: “De onde vem o quadro do Museu dos Duendes, representando um país de Doces?”
Tadeu: Ele vem… ele vem…
[Os dois ficando rodando em círculos, esperando a inspiração vir. Kekekê traz bolinhos de chuva para eles comerem!
Kekekê: Estão servidos?
Zezé e Tadeu: Sim!
Kekekê: Eu me lembrei de uma coisa, Zezé, Tadeu! Encontrei um trabalho de artes de um de vocês, perdido aqui em casa.
Tadeu: Ah! Devia ser um que eu desisti, para começar de novo…
Zezé: Tadeu! Tadeu! Sabe que o que isso significa?
Tadeu: O quê? O quê?
Zezé: Que o Quadro do País dos Doces pode simplesmente ser um trabalho de artes para a escola!
Kekekê: Que ótima ideia, crianças. E o trabalho ficou tão bom, que foi até enquadrado! Pode haver sido um trabalho em um grupo de amigos, querendo fazer algo alegre e colorido!
Zezé e Tadeu: Sim!
Tadeu: Agora, aos bolinhos de chuva.