Locutor-sama: O duende Tasketê estava construindo uma ponte. E o outro duende, este chamado de Kekekê, estava preocupado em saber o motivo disso. Então, ele foi lá perguntar.
Tasketê: Sim, é uma ponte, Kekekê. Você acha que estou construindo uma ponte? Bem, você achou certo! Mas não é uma ponte qualquer.
Kekekê: É uma ponte alienígena?
Tasketê: Eu não sei porque você foi se referir a alienígenas, mas sim, é uma ponte. Não tem nada de alienígena nessa ponte!
Kekekê: Você… está construindo sozinho, pelo que vejo. Não vai ficar cansado?
Tasketê: Eu seria um fracassado se não conseguisse construir essa ponte sozinho, Kekekê.
Kekekê: Mas pontes dão um trabalhão!
Tasketê: Não se preocupe comigo, Kekekê. Uma hora ou outra eu consigo terminar a ponte.
Locutor-sama: Kekekê continuo preocupado, mas por ora, ele não interferiu. Foi aí que ele teve uma ideia.
Matilde: O quê? Você quer ir ajudar ao Tasketê a ir construir uma ponte? É mais fácil eu fazer uma aparecer, como um passe de mágica!
Kekekê: Talvez fosse uma má ideia, né? Ele quer construir a ponte sozinho, afinal de contas.
Matilde: Você ficou maluco! Ele não é uma fada para construir isso sozinho.
Kekekê: Bem, se você pudesse vir me ajudar a…
Matilde: Sim! Eu irei te ajudar a convencê-lo. Vamos lá!
Locutor-sama: Essa história não é mais sobre duendes. Tem uma fada agora, além desse narrador. Talvez eu estou só falando obviedades, mas quais obviedades nunca são ditas?
Matilde: Isso nem faz muito sentido, Locutor-sama.
Locutor-sama: E essa é uma história programada. Fazer sentido é para os fracos!
Kekekê: Nós estamos novamente com o Tasketê! Ele está descansando, e eu fico mais tranquilo. Quem é que pode construir uma ponte sozinho?
Matilde: Uma fada!
Kekekê: *olha para ela*
Matilde: É uma pergunta retórica, não? Mas mesmo assim, uma pergunta muito importante. É, eu não notei.
Tasketê: Vocês estão aqui!
Matilde: Sim, nós estamos.
Kekekê: Você não quer ajuda a construir a ponte?
Tasketê: Bem… Talvez seja melhor. Eu não vou conseguir pagar tudo para aquele guaxinim.
Tuta-sama: *aparição surpresa* Só para deixar isso BEM CLARO, não tem nada a ver comigo.
Matilde: Isso… Isso…
Kekekê: É uma referência!
Tasketê: Eu tenho certeza que todo esse dinheiro vai, de alguma forma, para as patas daquele guaxinim bajulador! Ele só quer ficar nadando em dinheiro. Quem ele pensa que é?? O Tio Patinhas?
Tuta-sama: Não existe alguém mais Tio Patinhas que o Tio Patinhas.
Kekekê: Muito profundo.
Tuta-sama: Obrigado.
Tasketê: Vocês vão me ajudar a investir na minha cidadezinha?
Matilde: É melhor eu pegar uma pá. Quem sabe encontro dinheiro em uma delas? É bom ser otimista nessas horas.
Tasketê: É a hora da pá. Para dar dinheiro. Para construir a ponte!
Kekekê: E toda aquela conversa de fazer a ponte…
Matilde: Shh! Vamos brincar de Animal Crossing.
Kekekê: Animal Crossing. Está bem. Eu vou pegar uma pá, também. Você também, Tuta.
Tuta-sama: Eu? E pensei que meus dias de trabalho tinham acabado lá no exército.
Matilde: E você não trabalha, mais?
Tuta-sama: Pelo menos eu ganho dinheiro com isso.
Matilde: Mas é você que paga o seu salário!
Tuta-sama: Não se pode ter tudo. Existe o ancião que tem um tapete mágico, por exemplo.
Kekekê: Nem eu tenho tapete mágico!
Matilde: Não há nada de especial em um tapete mágico.
Tasketê: Mas é claro que há! Com um tapete mágico, você não precisa construir pontes.
Tuta-sama: A lógica dele é imbatível.
Matilde: Eu ainda não entendi muito bem o motivo de construir uma ponte, além de brincar de Animal Crossing.
Tasketê: É um desafio! Além do dinheiro envolvido, é claro.
Tuta-sama: Dinheiro motiva até os moinhos de vento!
Kekekê: Sério?
Tuta-sama: Sério.
– A história de hoje é um presente para a Steh-chan! Eu dou presentes em forma de historinha, pois as palavras tem um valor monetário maior que o do dinheiro.