No escritório da autora, em Happy Green Things.
Locutor-sama: Era um dia comum, aqui no escritório. A autora parece estranhamente frustrada, e alguém que está pensando em comer pão de queijo, mesmo não tendo nenhum em casa.
Moon: Que absurdo! Até parece que só penso em comida.
Locutor-sama: Mas você está comentando há dias no twitter, e na vida real sobre querer comer pão de queijo.
Moon: Uma omelete também ia muito bem. Ou um sanduíche.
Locutor-sama: Você realmente só pensa em comida, senhorita Moon.
Moon: Tem razão! Sabe o que me distrairia de comida? Estatística!
Locutor-sama: Pensei que havia dito a senhorita dizer que ia colocar o papel da sua prova na boca, mastigar e depois sair correndo?
Moon: Quer dizer então que eu não engoliria o papel que eu mastiguei? Eu poderia me engasgar!
Locutor-sama: Não é esse o ponto. O que quero dizer é quê, você pode até gostar de estatística, mas estava ficando bem sem paciência de ter que estudar isso, para fazer prova.
Moon: Bem! Eu gosto de aprender, mas estudar com prazos sempre me deixam nervosa. São as coisas da vida, sabe. Não é como se eu abominasse completamente-
Locutor-sama: Nós dois sabemos que você está fazendo uma faculdade na área de humanas, justamente para ter o menos possível de matemática!
Moon: Que absurdo! Todo mundo sabe que no final, eu queria era ser uma garota mágica, mas infelizmente, aqui é o mundo onde as coisas são movidas pelo sistema capitalista.
Locutor-sama: Eu deveria trazer uma estatueta de Karl Marx para enfeitar esse escritório?
Moon: Que absurdo! Você está insinuando o quê? Estou apenas fazendo uma reflexão crítica ao capitalismo. Isso não tem nada a ver com Marx.
Locutor-sama: Ainda bem. Nós podemos voltar a falar de coisas mais engraçadas, agora?
Moon: Bem. Nós podemos falar do Brigadeiro-
Locutor-sama: Do Brigadeiro de Doctor Who?
Moon: Sim! Será que ele também tinha que fazer arredondamento de números? Não. Ele era um homem de ação, não era sobre-
Locutor-sama: Eu gostaria de entender o porquê de quando você estar de férias, você não aproveitar esse pensamento e não pensar sobre-
EU ESTOU AQUI!!! PARA DIZER QUE-
Moon: O que foi isso?
Locutor-sama: O que foi isso? Estou ficando com medo.
Moon: Estou pensando quê, isso deve ser uma combinação sinistra de aleatoriedade com TERROR!
Locutor-sama: Mas autora, eu não quero ser personagem, e muito menos narrador de terror.
Moon: Eu também acho que você não combine muito com isso. Vamos andando…
Locutor-sama: Autora! A porta do escritório foi bloqueada por gráficos de barras!
Moon: Minha nossa! E quem poderá nos salvar?
Locutor-sama: Não se preocupe, autora. Nós sempre podemos fugir pela janela!
Moon: Mas eu não quero ter que fugir pela janela.
Locutor-sama: Mas nos estamos no andar térreo! Venha comigo, autora! *o narrador dá a mão para a autora*
Moon: Não! Eu não irei fugir! “Verás que um filho teu não foge à luta”
Locutor-sama: Pronto! Você está fazendo referência ao hino nacional. Essa história está aleatória demais, até mesmo para mim, que estou acostumado.
Moon: Ei! Seus gráficos de barras! Vão embora!
[Os gráficos de barra saem pela porta do escritório e vão embora]
Moon: Viu, como é fácil?
Locutor-sama: Ainda acho que minha ideia de fugir pela janela era mil vezes mais divertida.
Moon: Ah, narrador. Você e suas ideias…