Locutor-sama: O duende Kekekê é acordado por um barulho estranho. O que será que ia interromper a sua soneca da tarde?
Kekekê: Não é um barulho estranho. *boceja* É apenas a campainha da porta.
Locutor-sama: Tem razão.
Kekekê: Deixa eu ir atender… *anda até a porta e abre*
Ogro: *está na frente da porta* Grofa, grofa.
Kekekê: Ah! Muito prazer, senhor Ogro. Nome muito inovador, o seu!
Ogro: Grofa, grofa.
Kekekê: Não me leve a mal, mas prefiro chamá-lo de ogro pois seu nome é difícil de pronunciar.
Ogro: Grofa grofa grofa.
Kekekê: Ah, sim! Meu nome verdadeiro também é difícil de pronunciar.
Ogro: Grofa?
Kekekê: Quê? Eu estava apenas tentando te consolar.
Ogro: Grofa!
Kekekê: Bem, eu tenho um nome verdadeiro.
Ogro: Grofa!
Kekekê: Tá, é só uma brincadeira. Não precisa ficar bravo.
Ogro: Grofa!
Kekekê: É crime viver com nome falso? Mas Kekekê não é nome falso. Eu já disse, estava brincando.
Ogro: Grofa, grofa.
Kekekê: Hm… É estranho receber um hóspede ogro na minha casa da árvore, mas tudo bem. Entre aí, senhor Ogro.
Ogro: Grofa.
Kekekê: É, a vista daqui não é muito má. De vez em quando, eu tomo café da manhã na Casa Verde. É aqui, quase na frente, está vendo? *aponta na janela*
Ogro: Grofa!
Kekekê: Como? Você tem um papel para me entregar?
Ogro: Grofa! *entrega nas mãos do Kekekê*
Kekekê: Ah! É uma carta da Tuta. Deixa eu ler…
Ogro: Grofa.
Kekekê: É? Um segurança! Para que eu preciso de segurança?
Ogro: Grofa.
Kekekê: Estou correndo perigo? Tem certeza?
Ogro: Grofa grofa!
Kekekê: Bem, a assinatura é da Tuta, mas…
Ogro: Grofa.
Kekekê: Não, senhor Ogro. Eu não estou dizendo que está mentindo!
Ogro: Grofa grofa.
Kekekê: Hm? Você tem certeza? Está bem. *digita o número da Tuta no seu telefone* Alô?
Tuta-sama: *no telefone* Kekekê! O Ogro chegou aí?
Kekekê: Sim, mas é mesmo necessário??
Tuta-sama: Claro! Meu amigo, o seguro morreu de velho!
Kekekê: Vai… Acontecer alguma coisa?
Tuta-sama: Não sei, mas é bom ficar prevenido, não concorda?
Kekekê: Bem… Está certo.
Tuta-sama: Além do mais, o Ogro serve como mordomo também!
Kekekê: Sério?
Tuta-sama: Como um abajur…
Kekekê: Oh…
Tuta-sama: Bem, ele tem diversos talentos. Não se preocupe, ele não irá decepcioná-lo.
Kekekê: Mas quem vai pagá-lo?
Tuta-sama: Que pergunta boba! É claro que estou responsável sobre isso.
Kekekê: Tem certeza?
Tuta-sama: Eu não gosto de gastar dinheiro, mas eu posso abrir exceções de vez em quando.
Kekekê: Está bem… *desliga o telefone*
Locutor-sama: E assim, o duende Kekekê ganhou um novo amigo, segurança, mordomo e abajur.
Kekekê: Eu não preciso que ele sirva de abajur.