Happy Green Things

O teclado, a distração, algo que está acontecendo em uma dimensão paralela… Quando você se atrapalha quando está escrevendo., não importa o motivo.

Escritório da autora, Happy Green Things.
Locutor-sama: Senhorita Moon!
Moon: Quem, quando, onde? Locutor! Espero que seja importante.
Locutor-sama: Normalmente eu chamo quando são coisas importantes.
Moon: Normalmente! Ah. Isso é muito interessante.
Locutor-sama: Algo me diz que já se arrependeu da decisão de escrever histórias diárias em julho.
Moon: Oh, não! Eu não me arrependi.
Locutor-sama: E você estava dormindo?
Moon: Eu? Lógico que eu não estava dormindo. Apenas estava deitada em cima do teclado, imitanmdo o barulho de um motor.
Locutor-sama: O teclado está obviamente… babado.
Moon: Babado! Não, isso não é baba. Coisa nojenta, Locutor!
Locutor-sama: Autora!
Moon: Essa história não faz o menor sentido. Primeiro, eu nunca durmo em cima do teclado. Segundo, se eu realmente fizesse isso teria um problema ainda pior de dor no pescoço.
Locutor-sama: Na verdade, você não tem muito o que falar.
Moon: Eu tenho muito o que falar, sim!
Locutor-sama: Então fale.
Moon: Bom…
Locutor-sama: Está vendo? Eu tenho razão.
Moon: Razão! Lógico que você tem. É o senhor da verdade.
Locutor-sama: Não sou senhor da verdade coisa nenhuma.
Moon: Claro que é. Um narrador sempre é senhor da verdade!
Locutor-sama: Então sou o senhor da verdade até você achar que não.
Moon: Ah! É justo.
Locutor-sama: Sim, você acha justo divertir-se às minhas custas.
Moon: Isso tudo é por causa da história das torradas?
Locutor-sama: Você tirou a ideia disso de um anúncio de rede social.
Moon: Não entendo porque era uma propaganda para o dia dos namorados… Torrada! Odeio torradas.
Locutor-sama: Vejo que compartilha a opinião da Sabrina.
Moon: Eu não tenho nada contra torradas.
Locutor-sama: Não? Não mesmo?
Moon: Só quero que sumam da face da Terra! Melhor ainda, do espaço.
Locutor-sama: Então sua opinião é muito mais forte do que a Sabrina.
Moon: Céus, e daí? Locutor, a opinião de uma escritora não faz muita diferença.
Locutor-sama: Faz sim. Você faz que a sua opinião seja a palavra final de tudo.
Moon: Se não for a minha opinião, da autora, quem vai dar o final? O ponto! A importância de tudo que está sendo escrito?
Tuta-sama: Eu!
Locutor-sama: Tuta-sama!
Moon: De onde você veio?
Locutor-sama: De algum lugar.
Tuta-sama: Não vim de nenhum lugar. Estou sempre presente! Estou na sua frente agora, por exemplo.
Moon: Na verdade, acho que joguei você para cima da minha cama.
Tuta-sama: Quanta falta de respeito! Mas não mude de assunto.
Moon: Mudar de assunto? Do que estamos falando, exatamente?
Tuta-sama: Ah, sei lá. Vou embora!
Locutor-sama: Tuta-sama se foi.
Moon: Sim, mas ela volta. Ela sempre volta.
Locutor-sama: Há algo te incomodando?
Moon: Estamos no quarto dia de julho e já estou escrevendo uma história para enrolar.
Locutor-sama: Mas isso é normal.
Moon: O quê?
Locutor-sama: Quero dizer… Tenho certeza que esse tipo de história é bastante divertidade de ler.
Moon: Ah, bom.