Green House Stories, Silly Tales

Não dá para ficar em casa sempre. E tem momentos, que não dá para passear na rua… Quer alternativa melhor do que um jardim?

Casa Verde, em um dos corredores.
Locutor-sama: Fábio estava se sentindo irritado, e com ódio de todos os seres existentes.
Fábio: Por que você está ME SEGUINDO, CARA? Tu tem algum problema?
Locutor-sama: O meu único problema é a minha sina de ter de ser narrador. As pessoas se irritam sempre comigo porque estou simplesmente fazendo o meu TRABALHO. Note na importância da palavra “trabalho” nessa frase.
Fábio: Era para eu dizer algo de útil sobre isso tudo?
Locutor-sama: Só estava comentando.
Fábio: ÓTIMO! Pois eu não quero saber se caso você está se fazendo DE COITADO.
Locutor-sama: Minha nossa, como você está irritado!
Fábio: EU ESTOU IRRITADO MESMO! Algum problema com isso?
Locutor-sama: Nenhum problema, cara! Fique tranquilo. Estou apenas pensando… É uma pena que você não vai querer ir no jardim, para resolver o seu problema de raiva!
Fábio: Jardim! Não é uma ideia de todo ruim! Sim, sim. Irei para o jardim, gritar para as flores!
Locutor-sama: Espero que as flores sobrevivam.
Random: Psicologia reversa comanda o universo todo!
Locutor-sama: Fale mais baixo, amigo Random. Nós não queremos que ele escute o nosso plano!
Random: Tem razão. Nós não somos super vilões!

No jardim da Casa Verde.
Fábio: MAS QUE DROGA DE VIDA! RAIVA, RAIVA, RAIVA, RAIVA!
Locutor-sama: O que Fábio não se lembrava, é que havia alguém no jardim.
Olliver: O jardineiro! [aparece segurando um regador]
Fábio: [leva um susto] AAAAH!
Olliver: O que houve? Viu um fantasma?? [olha para os lados, rapidamente]
Fábio: Não, não é fantasma! Você apenas me assustou, só isso.
Olliver: Se você diz, fico mais tranquilo! Sabe, eu ODEIO fantasmas.
Fábio: Sério que você disse isso? Como se visse fantasma todos os dias.
Olliver: Ha ha ha… É melhor eu não falar sobre esse assunto.
Fábio: É incrível a sua paciência para… Deixar as plantas dessa maneira! [observa o jardim] Isso aqui é uma peça de xadrez?
Olliver: Ah, essa é a minha favorita! Sim, é a torre do xadrez. Estive praticando formas diferentes, do que o comum na arte da topiaria.
Fábio: Topi… O quê?
Olliver: Não é nome de comida, eu garanto.
Locutor-sama: É uma maneira de enfeitar o jardim. Dá-se forma as plantas, de uma maneira artística tudo mais.
Fábio: Obrigado, dicionário ambulante.
Locutor-sama: Não há nada de errado de consultar um dicionário, quando não se sabe exatamente o significado de uma palavra.
Fábio: Deixando o Locutor de lado… Você acha que consegue me ensinar a fazer um negócio desses?
Olliver: Mas é claro que consigo!

Dias depois, no jardim da Casa Verde.
Fábio: Que lindo enfeite de jardim, na forma de cogumelo! Muito obrigado para todos aqueles bonecos de papel que montei, os quais me ensinaram a importância da paciência! E como valorizar um trabalho, após dias de suor e dedicação.
Locutor-sama: Uma pessoa feliz consegue falar de maneira tão bela e dramática!
Fábio: Não seja um esquisitão, Locutor.
Alice: Caramba! Que cogumelo ENORME! Uma verdadeira obra de arte. Parabéns, Fábio!
Fábio: Ah, obrigado Alice!
Rosalina: Você não estourou novamente o limite do dinheiro da manutenção para o jardim, hein Olliver?
Olliver: Ha ha ha… Claro que não, ainda sobraram dois centavos!
Rosalina: OLLIVER!
Olliver: O quê? Dois centavos é melhor que nada!
Rosalina: Tá bem, tá bem.