Locutor-sama: Tuta-sama andava no seu passo pelos corredor da sua mansão. Não sabia exatamente o destino, mas com certeza ela ia chegar em algum lugar. Ela é persistente! Nunca vai desistir de chegar ao seu destino!
Tuta-sama: Só estou indo até a cozinha. Pegar um biscoito. Não precisa de tanta narrativa!
Locutor-sama: Pegar um biscoito? Isso não combina com você, Tuta-sama. Por que iria na cozinha para pegar um biscoito?
Tuta-sama: Às vezes, você tem vontade de ir até a cozinha para pegar um biscoito. Qual é o problema com isso? Nenhum.
Locutor-sama: Tuta-sama comendo um biscoito… Isso não combina.
Tuta-sama: Como não combina? Biscoitos de canela são deliciosos! É a melhor coisa a se fazer, em uma pausa, depois de contar tantas moedinhas!
Locutor-sama: Contar moedinhas deve ser um exercício fascinante.
Tuta-sama: Eu reconheço sarcasmo em uma frase, Locutor-sama. Não faça isso! Detesto que sejam sarcásticos comigo.
Locutor-sama: Sinto muito, Tuta-sama. Não tinha intenção em ser sarcástico.
Tuta-sama: Sei! Espera… Você ouviu isso?
Locutor-sama: Ouvi o quê?
Tuta-sama: Parece um macaco batendo pratos…
Locutor-sama: E então, de repente, as luzes se acabaram. Tudo começou a ficar assustador. E de repente, começa a chover.
Tuta-sama: Nossa! Tanta coisa ao mesmo tempo.
Locutor-sama: Uma história tem que ser emocionante.
Tuta-sama: Desde quando é emocionante estar no escuro, ouvindo trovadas e um macaco batendo em pratos?
Locutor-sama: [liga uma lanterna] Eu não sei, Tuta-sama. Mas a autora pensou que seria interessante.
Tuta-sama: Interessante! Ela chama isso de história interessante? Por que não uma história em que eu, Tuta-sama, estou olhando para lua vestida de quimono? E bebendo saquê, enquanto observo a lua.
Locutor-sama: Tuta-sama, com todo respeito… Você não é a senhora Yuuko.
Tuta-sama: Eu sei! Mas eu tenho uma peruca preta, de cabelos longos. E um quimono. E um copo de saquê especial para quando eu me fantasiar de Yuuko.
Locutor-sama: Mudando de assunto, a cozinha é tão longe assim?
Tuta-sama: Não sei, exatamente. Às vezes eu me perco, na minha própria casa. Então vem um esquadrão para me salvar….
Locutor-sama: As luzes misteriosamente voltaram. E então, a formiga Milla aparece.
Milla: Finalmente e luz voltou. Você está bem, mãe?
Tuta-sama: Apesar de eu estar sendo seguida por um narrador dramático, sim, estou bem. Mas sem a minha bolacha de canela!
Locutor-sama: Não era biscoito?
Tuta-sama: Tanto faz. Agora me diga… Você sabe o que era esse barulho de macaco batendo em pratos?
Milla: Ah! Você deve ter ouvido o aplicativo que a Panetone instalou para o celular dela.
Locutor-sama: Tem certas coisas que é melhor não questionar sobre elas.