Hoje eu paro e me pergunto
Quantas vezes eu imaginei os momentos que passamos juntos
Com palavras e maneiras diferentes
Será que eu poderia ter coragem?
De dizer o que realmente sinto por você…
[Quarto do Barman. Locutor-sama leu o que está acima em voz alta.]
Locutor-sama: Barman escreveu esse poema no seu diário. Emocionante, eu até posso começar a chorar. Infelizmente não posso fazer isso, nesse momento.
Random: Mas que lindo! Um poema para meu OTP!
Barman: [abre a porta do quarto e dá de cara com o Locutor-sama, que estava com o Random em cima do ombro]
Random: Fomos pegos!
Locutor-sama: Rápido! Vamos nos disfarçar de abajur.
Random: DISFARCE DE ABAJUR! ATIVAR! [coloca um abajur na cabeça]
Locutor-sama: [faz o mesmo que o Random]
Barman: [coloca a mão na testa] Eu não acredito nisso!
Locutor-sama: [tira o abajur da cabeça] Você deve admitir que esta é uma piada clássica.
Barman: Vocês colocaram um abajur inteiro na cabeça!
Random: Fizemos algo errado?
Barman: O certo é colocar apenas a… o… a…
Locutor-sama: Aoa? É alguma sigla?
Barman: Aquele negócio! O chapéu do abajur.
Locutor-sama: O nome correto é cúpula.
Barman: Se sabe o nome desse negócio, porque não fez a piada da maneira correta?
Locutor-sama: Eu sou um narrador inusitado.
Barman: Tanto faz. E porque o meu… caderno está aberto?
Locutor-sama: Não tenha vergonha de chamar de diário, meu bom primo. Eu também tenho um…
Random: Eu sempre pensei que fosse um diário de bordo.
Barman: Diário é o que se escreve-
Locutor-sama: Normalmente todos os dias, geralmente coisas bem particulares.
Random: Como as combinações de teclas em Street Fighter!
Locutor-sama: Não me venha com lorotas, Random.
Random: Mas é verdade! Eu sou ótimo em guardar combinações.
Barman: Eu não acredito nisso! Ele está aberto. E vocês leram.
Random: Na verdade, foi o Locutor-sama que leu em voz alta.
Locutor-sama: Muito obrigado, Random. Estou realmente agradecido.
Random: Disponha, tom sarcástico do Locutor-sama!
Barman: Não estou com paciência para besteiras. [rasga o a folha do caderno, que voa pela uma janela aberta]
Barman: AAAH! POR QUE EU FIZ ISSO?
Locutor-sama: E para completar, era uma chuva forte.
Random: E a dona aranha a derrubou!
Locutor-sama: Não é a chuva forte que derruba a aranha?
Random: E tem diferença?
Barman: [com as mãos no pescoço] Eu ainda por cima escrevi o nome da Hello no papel. Sou um idiota!
Locutor-sama: Meu caro Barman, você deveria estar correndo desesperado atrás dessa folha.
Barman: Sim! É claro! Até que enfim você disse algo sensato, Locutor-sama. [sai correndo do quarto]
Random: Sensato? Ele vai sair em um dia de chuva forte!
Locutor-sama: Lembrem-se de nunca fazer isso na vida real, leitores. Isso é uma história fictícia, não façam uma besteira dessas.
Random: Mesmo com o risco do amor de sua vida descobrir um poema que você escreveu!
Locutor-sama: E, caso você fique preocupado com o Barman… Na pior das hipóteses, ele pode ficar apenas gripado.
Random: E quem sabe a Hello cuide dele!
Locutor-sama: Não sei… Já acho louco demais a autora escrever uma história para o Valentine’s day, e enrolar mais de quatrocentos caracteres de nós falando bobagens.
Random: A melhor parte está na próxima história!
Locutor-sama: Que será publicada daqui a dez minutos. Ou seja, se esta saiu as nove e meia da manhã.
Random: Será nove e quarenta! Eu sou bom em matemática.
– Era para ser uma história de Valentine’s day, eu disse… Por que virou uma historinha do Locutor e do Random falando bobagens?? Eles tem poder sobre mim!