Green House Stories

Os fantasmas só aparecem quando a gente não espera.

Locutor-sama: É um dia tranquilo na Casa Verde. Uma parte dos moradores daqui está no jardim, assim como eu! Não estou incluído na categoria “moradores” pois eu tenho um apartamento. É num simpático prédio, aqui perto. Mas isso é só um detalhe.
Clarissa: É um detalhe importante! *tomando chá*
Locutor-sama: Também acho, senhorita Clarissa. Os leitores não tem obrigação de saber de tudo, já que a autora não é muita organizada.
Clarissa: O blog da Moon é improvisado. Essas coisas acontecem!
Locutor-sama: Tem toda razão!
Sabrina: Improvisado ou não, é necessário escrever uma lista de personagens. Não só para os leitores, mas para o autor que está escrevendo. Principalmente quando se tem tantos personagens!
Locutor-sama: É difícil manter muitos personagens.
Clarissa: Variedade.
Sabrina: Sim, ambos estão certos. E pelo que entendi, você quis dizer que variedade é um item importante numa história.
Clarissa: Isso mesmo! Como já expliquei antes, não é estranho se utilizar de tantas pessoas fictícias diferentes.
Sabrina: Sim. Eu sei.
Locutor-sama: O problema é lembrar do nome dos personagens.
Sabrina: Eles se multiplicam!
Locutor-sama: Sei disso, Sabrina. A Senhorita Moon passa pelo mesmo problema.
Sabrina: A Moon não deveria fazer uma personagem escritora passar pela mesma coisa que ela.
Clarissa: Fica mais fácil escrever quando se sabe como é o problema.
Sabrina: É verdade. Tinha me esquecido disso.
[Essa tranquilidade é interrompida pela Hello, que aparece no jardim da frente.]
Hello: Gente! Vocês não vão acreditar. Um fan…
Locutor-sama: Espero que não seja nada fantástico.
Sabrina: Pode ser interessante. Diga!
Clarissa: Um fantasma?
Hello: Isso mesmo, Clarissa! Como adivinhou?
Clarissa: Ele está atrás de você.
Sabrina: MINHA NOSSA SENHORA DOS BAMBOLÊS!
Hello: Oh. Oi, Fan.
Fan: Não sabia que tinha uma Nossa Senhora dos Bambolês.
Sabrina: VOCÊ É UM FANTASMA DE PALHAÇO!
Fan: Sim. Tem alguma coisa errada com isso?
Sabrina: UM PALHAÇO!!
Locutor-sama: Sabrina, acalme-se. Ele é um fantasma inofensivo.
Clarissa: É, ele não vai jogar tortas. Ou vai?
Hello: Ele não vai. O Fan é um fantasma, afinal de contas.
Fan: Isso mesmo. E esse história de tortas está ultrapassada!
Sabrina: Não confio em palhaços. Eu não confio neles!
Locutor-sama: Quer um copo de água?
Clarissa: Eu vou pegar para ela. *levanta da cadeira e entra na Casa Verde*
Hello: Que coisa! O Fan é um fantasma super divertido.
Fan: Peço desculpas pela minha aparência de palhaço. É que eu ainda sou um, sabe? Mesmo sendo um fantasma.
Locutor-sama: Entendo. Quer dizer que você ainda trabalha com isso, no mundo do sobrenatural? *em pé, ao lado da Sabrina*
Fan: Exatamente!
Clarissa: *aparece com um copo de água* Sabrina, você virou estátua?
Sabrina: *bebe a água após pegar o copo da mão de Clarissa rapidamente* Palhaços devem se colocar no seu lugar.
Hello: Nesse ponto eu concordo com você.
Fan: Eu já pedi desculpas.
Locutor-sama: O que o fantasma fez, senhorita Hello?
Hello: Roubou no buraco.
Fan: Mas você tem que admitir, foi divertido!
Hello: Foi! Mas a minha vingança será maligna… na revanche do banco imobiliário. Ou Monopólio, é tudo a mesma coisa.
Locutor-sama: Senhorita Hello terminou a frase com uma risada maligna. E mais um dia aparentemente normal terminou, na Casa Verde!