Pixie Tales

Chuva e travesseiros.

[É um dia chuvoso, no apartamento do Kekekê. As crianças, foram passar o dia com ele. Ela deve estar brava, por causa do que aconteceu ontem… Ou na história anterior!]
Zezé: O dragão Gao ataca o Gorila Gigante!
Tadeu: Mas o Gorilla Gigante soube se defender, porque ele tinha travesseiros.
Zezé: MUITOS TRAVESSEIROS!
Tadeu: TRAVESSEIROS!
Kekekê: Crianças, eu trouxe os biscoitos…
Zezé: ATACAAAAR!
Kekekê: AAAAH!
Tadeu: Zezé, olha o que você fez!
Zezé: Ora, Tadeu! O papai só caiu no chão. E o travesseiro não soltou penas!
Tadeu: Isso não é travesseiro de penas!
Zezé: Ma-mas os traesseiros não são feito de penas?
Tadeu: Nem todos…
Zezé: Desculpe pai, você tá bem?
Kekekê: Ai… estou bem, apesar de ter batido com a cabeça no chão.
Tadeu: Bom, podia ter sido pior. Um acidente com casca de banana, por exemplo!
Zezé: Ah! Agora os biscoitos estão todos no chão!
Kekekê: Eu vou jogá-los fora. Não se preocupem, tem mais.
Tadeu: Ufa! Por um momento, pensei que tudo estivesse perdido.
Kekekê: Por que vocês não fazem um forte de travesseiros?
Zezé: O senhor vai proibir a guerra dos travesseiros?
Kekekê: Se vocês não colocaram travesseiros no chão, para amortecer a queda, proíbo.
Tadeu: Travesseiros no chão! Temos uma pequena guerra de travesseiros para fazer!
Kekekê: Ótimo. Mas lembrem-se, que a guerra tem que terminar em paz.
Zezé: Com um tratado de paz?
Kekekê: Pode ser. Vou buscar os biscoitos, e já volto.
[Os gêmeos terminam de montar o forte dos travesseiros!]
Zezé: Qual será o motivo da nossa briga?
Tadeu: Briga de travesseiros não precisa de um motivo.
Zezé: Biscoitos não pode ser um motivo?
Tadeu: Oh! Já estou começando a imaginar…
Zezé: O quê? O quê?
Tadeu: Guerra no país Confortável, os habitantes querem biscoito!
Zezé: É a única coisa que pode parar!
Tadeu: Legal, já sabemos como vai ser o fim da briga.
Zezé: Vamos começar a briga!
Tadeu: ATAQUEEE!
[Barulho de trovoada]
[Zezé e Tadeu correm para o forte feito de travesseiros.]
Zezé: Minha nossa!
Tadeu: A chuva parece que aumentou. (olha pela janela)
Zezé: Caramba!
Tadeu: Que foi?
Zezé: Esquecemos Gao e Gigante!
Tadeu: É mesmo. Desse jeito, eles vão se molhar.
[Nota: Eles ainda estão dentro do apartamento, mas eles acrescetaram chuva na imaginação. É para ficar mais… dramático! O Locutor pode não estar aqui, mas o dramático sempre existe.]
Zezé: O que vamos fazer?
Tadeu: Eu irei buscá-los!
Zezé: Não, irmão. Pode ser perigoso.
Tadeu: Alguém deve correr esse risco. (sai do forte)
Zezé: NÃAO! Pelo menos, leva um guarda-chuva!
Tadeu: Gao, Gigante! Eu vim aqui para buscá-los!
[Outra trovoada, um panda de pelúcia aparece;]
Tadeu: É o Panda Brioche!
Zezé: Cuidado! Ele pode usar uma armadilha!
Tadeu: Calma! Eu tenho travesseiros, para brigar com ele.
Zezé: Vai Tadeu!
Tadeu: (dá umas travesseiradas no Panda) Consegui!
Kekekê: Crianças! Eu trouxe os biscoitos.
Tadeu: Você demorou, pai.
Kekekê: É que eu tive que subir as escadas, para alcaçar o armário.
Zezé: Biscoitos!
Kekekê: Então… acabou a guerra?
Zezé: Guerra?
Tadeu: Salvar os seus amigos, é mais importante do que uma guerra.
Kekekê: Que lindo! *snif*
Tadeu: Bom trabalho como vilão, Panda Brioche!
Zezé: Da próxima vez, ele vai ser o herói.

– Travesseiros… muitos travesseiros! É isso que estou imaginando, nesse exato momento.