Raccoon Tales

O misterioso caso estiloso.

Locutor-sama: Estamos na frente da mansão, da famosa milionária guaxinim, conhecida como Tuta-sama. Não sabemos se este é o seu nome verdadeiro. Só sei que a autora decidiu fazer, mais outra história misteriosa.
Moon: Abril tem que ser um mês misterioso!
Locutor-sama: Tenho certeza que, nesse mês novas coisas se abrirão.
Moon: Há-há. Muito engraçado.
Locutor-sama: Não era para ser engraçado.
Tuta-sama: O que estão fazendo aqui, na parte da frente do jardim?
Moon: Nós viemos te visitar. E não apareça de repente!
Tuta-sama: Está é a minha casa. Posso aparecer repentinamente, caso eu querer.
Moon: Sei. E essa história, sou eu que estou escrevendo!
Tuta-sama: Não muito bem.
Moon: Ei! Que grosseria.
Tuta-sama: Estou apenas sendo sincera.
Moon: Espera. Você não deve ser a Tuta.
Tuta-sama: É claro que eu sou a Tuta!
Moon: Isso é o que qualquer impostor diria!
Tuta-sama: O bom senso fugiu de você, outra vez, Moon?
Locutor-sama: Autora, essa é a Tuta-sama.
Moon: De verdade?
Locutor-sama: De verdade.
Moon: Esqueci que ela é uma grossa.
Tuta-sama: Ei!
Moon: Então… o que nós viemos fazer aqui?
Locutor-sama: Você tinha dito, autora, que queria escrever uma história, que fosse misteriosa, e estilosa ao mesmo tempo.
Moon: Ah, é! Pegue as perucas, Locutor-sama!
Locutor-sama: (pegou uma caixa com perucas)
Tuta-sama: Então… de onde saiu essa caixa?
Moon: Minha cara guaxinim, existem perguntas que você nunca deve fazer. Nunca.
Tuta-sama: Você deve ter se esquecido, que existe algo chamado sanidade.

Uma história misteriosa, e estilosa, pois nós estamos usando perucas.
Locutor-sama: Perucas são coisas fascinantes.
Moon: De fato. Elas são tão criativas.
Tuta-sama: Não consigo entender.
Moon: O que foi, minha velha?
Tuta-sama: Perucas. Ei, você me chamou de velha?
Moon: Chamei. Estamos todos ficando velhos.
Locutor-sama: Isso é um tanto deprimente, senhorita Moon.
Tuta-sama: Você bateu com a cabeça?
Moon: Eu?
Tuta-sama: Não, eu.
Moon: Puxa vida. Quem diria.
Tuta-sama: Locutor-sama, o que temos que fazer exatamente?
Locutor-sama: Não precisamos fazer nada.
Tuta-sama: Nós não precisamos fazer nada?!
Locutor-sama: Só vamos ficar parados, enquanto o vento sopra…
Moon: Ao mesmo tempo, alguém toca uma música misteriosa!
Tuta-sama: A música de missão impossível não é misteriosa!
Moon: Mas é emocionante!

Tentando fazer uma história, de maneira séria dessa vez.
Tuta-sama: Era um dia chuvoso…
Moon: Mas está sol!
Tuta-sama: Não me atrapalhe, Moon!
Locutor-sama: Estou vendo nuvens dançando. Usando perucas.
Moon: Existem nuvens, por aqui? Quem diria!
Tuta-sama: Vocês dois…
Moon: As nuvens começaram a cantar.
Locutor-sama: (emocionado)
Moon: As nuvens são muito profundas.
Tuta-sama: Essa história não era para ser sobre mim?
Moon: Era? Mas as nuvens são tão interessantes!

– Eu não entendi bem se era esse o fim, ou esqueci de algum piada engraçada,
fantástica, interessante e misteriosa. Essa dúvida vai ficar comigo, pelo resto do dia.
Ou não. Para quê guardar essas dúvidas, afinal?