Locutor-sama: Nós fomos dar um simples passeio. Muita gentileza sua, meu irmão, por emprestar o seu carro. Você tem certeza que não tem problema?
Pascoal: Se houvesse algum problema, não colocaria mais três pessoas nesse carro.
Locutor-sama: É verdade. Além de nós dois, Barman, Rosalina e a senhorita Hello também estão presentes.
Pascoal: Existe algo de errado, na sua frase.
Locutor-sama: Não comece, Pascoal. Nós não vamos discutir língua portuguesa.
Pascoal: “Língua Portuguesa”. Não escreva tudo de letra minúscula, senhorita Moon.
Hello: Tipo, a diferença entre os dois é que… hm…
Barman: Ah, o Pascoal é um pouco mais exigente.
Rosalina: Um pouco?! Bom, cada um com a sua exigência.
Pascoal: Fico contente que o carro está tão confortável, que a disposição de vocês para reclamar está excelente.
Hello: A Moon tem cem por cento de certeza, que tudo que o Doutor Português está falando, está escrito de maneira correta?
[Nota: Doutor Português = Pascoal. Locutor-sama e ele são gêmeos.]
Hello: Moon? Você não vai participar da história?
[Detalhe: O Locutor-sama normalmente se veste de terno e gravata. Não é uniforme, mas estilo dele. Na história de hoje, ele está com roupa casual, assim como seu irmão.]
Hello: Autora! Responda a minha pergunta!
[O Locutor-sama nunca está vestido da mesma maneira que o Pascoall.]
Hello: Moooon!
[Normalmente os dois estão arrumados certinho. É difícil de saber a diferença entre os dois. Dá para notar por causa da maneira de falar, e porque tem o nome na frente.]
Hello: Pô Moon!
Moon: Ai, que coisa. Estou tentando explicar para os leitores! Não me atrapalha!
Hello: Oi Moon! Que sorte que o carro é grande, e confortável!
Locutor-sama: O comentário da senhorita Hello me faz lembrar… Como é que você conseguiu comprar esse carro?
Pascoal: O carro? Não comprei, ganhei em um concurso de supermercado…
Locutor-sama: Entendi. Mas eu tenho a impressão que-
Pascoal: Você não vai corrigir um professor de Português, não é?
Locutor-sama: Esquece.
Hello: Só sei quem é quem, porque dá para saber que no carro, tá dirigindo o Pascoal…
Pascoal: Santo deus! Dá para falar corretamente?
Barman: Pascoal, como conseguem aturar os seus surtos de idioma?
Locutor-sama: Primo, não vamos começar com isso…
Pascoal: Quando você ama alguém, ninguém tem que dar bola para os seus defeitos…
Rosalina: Uh-oh.
Hello: Que foi, Rosa?
Rosalina: O Pascoal é temperamental, diferente do Locutor-sama…
Pascoal: Não sou temperamental!
Barman: Mas você tem que admitir, a sua mania de corrigir as pessoas…
Pascoal: Quem se importa?
Locutor-sama: BARMAN! PASCOAL! CALEM ESSA BOCA!
[Os dois ficaram em silêncio. Hello ficou surpresa ao ouvir o Locutor mandando os dois pararem de falar, utilizando palavras que não costumava usar.]
Locutor-sama: Perdão pela minha falta de educação.
Hello: Ah! Acontece.
Rosalina: Se você não mandasse eles calarem a boca, eu ia fazer isso.
Locutor-sama: Nâo acho que ninguém tem direito de mandar os outros calarem a boca, principalmente se são seus parentes. Vocês não me deixaram escolha.
Pascoal: (emburrado)
Barman: (sem paciência)
[Vocês devem ter notado, que o Barman não gostou em ouvir o Pascoal corrigindo a Hello. ]
Hello: Tipo, oi? Ele me corrigiu? Nem notei.
Rosalina: (bate com a mão na testa)
[Provavelmente vocês já sabem, e deu para notar. O Barman não se dá tão bem com o Pascoal, quanto ele pode ser um grande amigo para o Locutor-sama.]
Pascoal: Na verdade, você não-
Moon: Ninguém corrige a minha narração, mesmo que tenha erro de Português ou digitação!
Pascoal: (ficou calado)
Locutor-sama: Autora, você não está esquecendo…
Moon: Calma, eu sei o que estou fazendo.
[A conversa foi interrompida pela pausa do carro.]
Pascoal: O que foi que aconteceu, carrinho querido?!
Locutor-sama: O pneu foi furado.
Moon: Por uma maçaneta.
– Duvida que uma maçaneta pode furar o pneu? Acreditem, isso é baseado em fatos reais.