Jardim da frente, da Casa Verde.
Locutor-sama: Hoje está de volta um dos personagens antigos da Moon, que não aparece desde essa história aqui. Ele é um velho amigo do meu primo Barman. Seu nome é Fábio, também conhecido como o filho da velhinha. Estou esperando ele chegar… ah! Olha ele ali. (vê um carro azul escuro chegando)
Fábio: (sai do carro depois de estacioná-lo) Olá! Tudo bem, Locutor?
Locutor-sama: Tudo bem. Faz tempo que não aparece por aqui.
Fábio: Pois é, aconteceu muita coisa.
Locutor-sama: É verdade o que eu ouvi?
Fábio: Depende, o que você ouviu?
Locutor-sama: Você andou batalhando contra papercrafts malvadas, que queriam dominar o nosso mundo.
Fábio: (dá uma risada) Essa é boa! Bem que eu queria ter feito algo emocionante, assim!
Barman: (saiu da Casa Verde) Locutor, o Fábio já… Ah, olha ele aí!
Fábio: Oi, e aí? Tudo na mesma?
Barman: Claro, porquê mudaria alguma coisa?
Fábio: Que tristeza! Nada mudou, não é?
Barman: Do que você está falando?
Fábio: Que absurdo! Você não tem nenhuma iniciativa. Até eu arranjei uma namorada!
Barman: Uma virtual.
Fábio: É melhor que não ter nenhuma.
Barman: Você está forever alone a esse ponto?
Fábio: Eu estava testando o jogo, na verdade. Já cansei, e deletei o save. Foi uma dor de cabeça. Nunca mais trabalho como beta tester.
Barman: Sei, sei.
Fábio: Estou falando sério. Acredita que a minha mãe me expulsou de casa, e ainda por cima me proibiu de usar o título “filho da velhinha?”
Barman: Acredito, mas o que aconteceu, exatamente?
Fábio: Ela virou motoqueira, e se meteu em um montão de confusões. Prefiro nem comentar.
Barman: E quanto a você? Me deixou curioso…
Fábio: Bem. Estava trabalhando em uma loja de eletrônicos. Depois desses dois anos que eu fiquei por lá, fui despedido. Ainda não descobri bem o porquê. Vai entender…
Barman: Que coisa. Agora você está desempregado?
Fábio: Não exatamente. Estou trabalhando naquele site de jogos que te falei por e-mail, e ainda em uma loja de artesanato, ensinando velhinhas simpáticas a costurar e outras coisas.
Barman: Parece trabalhoso, a segunda coisa.
Fábio: Nem tanto, até que é divertido. Nenhuma delas é louca como a minha mãe.
Barman: Isso deve ser um alívio para você.
Fábio: Na verdade, não. Estou seriamente preocupado com minha mãe. Sabe, tento me contatar com ela, e não tenho retorno nenhum! Será que ela está presa?
Barman: Bem, se ela sumiu, foi raptada por etês, ou algo do gênero, tenho certeza que a Hello ficará contente em te ajudar.
Olliver: (passa segurando um pote de violetas) Sabe, dona Violeta a fulana da padaria me disse que eu era bonitinho, e respondi para ela que bonitinho é um feio arrumadinho. Levei um tapa na cara, acho que ela não gostou. Estava sendo sincero, juro que não tinha intenção nenhuma de ser grosso! (entrou na Casa Verde)
Fábio: Quem é o esquisitão?
Barman: O nosso jardineiro. O nome dele é Olliver, não o conhece?
Fábio: Não que eu me lembre. E olha que sou bom em lembrar de pessoas esquisitas…
– Descobri que só dou risada quando leio as minhas histórias depois de muito tempo.
– Hoje o post é programado.