Green House Stories, Raccoon Tales

Existem dias em que você pode ser pego para várias coisas: Ser sidekick de vilão paranóico querendo dominar o mundo, alguém para lavar a louça, duende para dar ideias, ou para fazer exercícios numa esteira.

Casa Verde, no escritório da Hello.
Rosalina: (no telefone) Boa tarde, Tuta-sama. Gostaria que você viesse para cá, o mais rápido possível.
Tuta-sama: Boa tarde, Rosalina. Aconteceu alguma coisa?
Rosalina: Sim, precisava da sua presença aqui, para assinar uns papéis.
Tuta-sama: Está certo. Irei aí o mais rápido que eu puder. Até mais.
Rosalina: Obrigada, tchau. (desliga o telefone)

Na Casa Verde, jardim da frente.
Tuta-sama: (já na frente da porta) Beta, venha me buscar assim que puder.
Beta: (no carro) Certo, Tuta-sama. Me ligue, que chegarei o mais rápido possível.
Tuta-sama: Francamente, e nem pude almoçar ainda! Que dia mais trabalhoso.
Locutor-sama: A nossa simpática guaxinim milionária parecia aborrecida, por ter que sair do seu conforto de casa, para ir até a Casa Verde, assinar alguns papéis.
Tuta-sama: Modo narrador observador? Engraçadinho. (toca a campainha da Casa Verde)
Barman: (abriu a porta para a guaxinim) Ah! Boa tarde, Tuta-sama.
Tuta-sama: Boa tarde, menino Barman. A Rosalina me chamou…
Barman: Sim, eu sei. Ela me falou. Entre, por favor.
Tuta-sama: Muito obrigada.

Na Casa Verde, sala de estar.
Rosalina: (desce as escadas apressada) Ah, você chegou!
Tuta-sama: Sim. Não pode esperar no escritório?
Rosalina: Tem muitos papéis para assinar, quis economizar o seu tempo, descendo.
Tuta-sama: Agradeço a sua consideração.
Rosalina: (coloca os papéis na mesa e põem três canetas junto)
Tuta-sama: Isso não vai demorar, então acalme-se, minha boa menina.
Rosalina: Peço desculpas. Não gosto de ver serviço acumulado.
Tuta-sama: Essas coisas acontecem com qualquer um. (assinando os papéis)
Locutor-sama: Vinte minutos depois, a Tuta-sama tinha terminado de assinar os papéis. Um trabalho muito bem feito.
Tuta-sama: Bom, eu vou indo. Tchau, Rosalina.
Rosalina: Muito obrigada. Tenha um bom dia, Tuta-sama.
Tuta-sama: Para você também- (bate na perna da Hello) O que foi?
Hello: É um assunto muito sério!
Tuta-sama: Espero que seja, pois você estava no meio do caminho!
Hello: Você está com barriga!
Tuta-sama: Eu?? A sua mãe não te deu educação? Ela que tem barriga!
Hello: Não, minha mãe é magra. Vamos, Tuta! (pega a guaxinim)
Tuta-sama: Para onde nós estamos indo??
Hello: Para a academia da Casa Verde! Foi você que pagou os equipamentos, então não custa nada você usar.
Tuta-sama: Você me pegou para idiota, hoje?

Ainda na Casa Verde, academia
Hello: Nós chegamos!
Tuta-sama: Já vi os lindos equipamentos, posso ir embora?
Hello: Que absurdo, você ainda nem começou!
Tuta-sama: Eu não preciso começar.
Hello: Não seja boba, você tem até a companhia do Kekekê!
Tuta-sama: Kekekê? (vê ele no fundo correndo em uma esteira)
Kekekê: Zezé, Tadeu! Voltem aqui! (ficando cansado)
Tuta-sama: Zezé e Tadeu? Onde?
Hello: Isso é o incentivo dele. Agora, para a esteira! (coloca a Tuta em cima de uma esteira e a liga)
Tuta-sama: Você me paga, Hello!
Hello: Sei que vai me agradecer. (sai da academia)
Locutor-sama: Tuta-sama fica reclamando de cinco em cinco minutos, por um bom tempo. Nosso amigo Kekekê, começa a ficar maluco.
Tuta-sama: Então, me diga, para quê ficar aqui, correndo? Que coisa mais sem sentido! Já te falei que ainda não almocei?
Kekekê: (grita) Meu senhor amado! As crianças são mais fáceis que você, Tuta!
Hello: O que houve, meu deus do céu? (volta na academia)
Kekekê: Pelo amor de deus Hello, tira a Tuta daqui!
Tuta-sama: Oba! Posso ir?
Hello: (desliga a esteira da Tuta) Tá, tá. Você pode ir. Não quer ir também, Kekekê?
Kekekê: Por mim, tudo bem, mas não posso mais ouvir a Tuta reclamando de exercícios.
Tuta-sama: Certo. (o celular dela toca) Oi, mamãe? Você quer que eu vá te buscar no aeroporto? Claro, claro! (Tuta some da academia)
Hello: (desliga a esteira do Kekekê) Está vendo, como os exercícios funcionaram? Se não fosse por eles, ela não conseguiria correr tão rápido.

Casa Verde, na cozinha
Barman: (atende o celular) Alô, Fábio?
Fábio: Está decidido! Vou aí amanhã, tudo bem?
Barman: Já resolvi, mas tem certeza? Não tem nenhum problema você vir?
Fábio: Lógico que não, cara. Tchau!
Barman: Tchau. (desliga o celular) Ele sempre detesta falar muito por celular…

Casa Verde, jardim da frente, novamente.
Tuta-sama: Beta, minha salvadora! (entra no carro que já estava com a porta aberta)
Beta: Olá, Tuta-sama. (fecha a porta do carro)
Tuta-sama: Enganei a boba da Hello direitinho! Mamãe só vem no final de ano. (risadinha malvada)

– Agradeço a minha mãe e a Steh-chan pela boa ideia para a história.
– Queria aprender o meu critério para usar as categorias nos posts.
– Postando mais cedo hoje, mas ainda tenho coisas para fazer.