No jardim da frente da Casa Verde
Locutor-sama: Depois de alguns dias de bloqueio criativo, e de várias semanas detendo invasões aliens, estamos de volta com nossa programação normal! Se é que vocês chamam de normal, eu estar aqui, jogando cartas com um boneco de palito. Sua vez, Random!
Random: Minhas cartas estão péssimas! (suspira) Isso é muito desanimador.
Locutor-sama: Anime-se, amigo. Onde já se viu, ficar assim? Não irá te levar a nada. Não seja tão aleatório…
Random: Você é bom! Deveria ter comido mais queijo para ganhar essa batalha. E agora, como poderei recuperar meus Health Points? (tom dramático) Eu vou descansar naquela INN e já volto. (desce da mesa)
Wolf: Olá! (saiu da porta da frente da Casa Verde) Como vai, meu caro Locutor-sama? A vida vai bem?
Locutor-sama: Creio que sim, meu amiguinho lobo. Permite de questioná-lo?
Wolf: (olha para os lados) Você quer me questionar o quê? Alguma coisa super secreta?
Locutor-sama: Nem tanto, é que estou intrigado, apesar de trabalhar tanto quanto narrador personagem e narrador observador, não sei responder um dos maiores mistérios da vida. Não tão grande como o universo, é claro.
Wolf: Tá certo, tá certo! Diga logo, estou ficando muito curioso!
Locutor-sama: Você está pronto para o que eu vou te perguntar, Wolf?
Wolf: É claro que sim! Mas que coisa! (tenso querendo saber o que o Locutor quer falar)
Locutor-sama: A que horas vai sair o chá das cinco? São cinco horas e doze minutos… Estou com sede.
Wolf: Pô, pensei que era alguma coisa importante! (bate com a pata na testa e sai andando)
Locutor-sama: Hm. Estou aqui, refletindo. Será que valeria a pena, afinal de contas, dia 21 de abril está chegando. Sim, sim, podemos tentar fazer isso. Mas não vai ser fácil convencê-lo!
Wolf: Ficou maluco? Pode me explicar o porquê de você estar falando sozinho?
Locutor-sama: De fato, estou falando sozinho. É que o aniversário da senhorita Hello que está chegando, e estou refletindo que poderíamos fazer um festa surpresa para ela. É muito clichê pensar nisso?
Wolf: Não, mas já ouvi falar que normalmente ela esquece de fazer festa de aniversário… Assim como Hello vive dizendo que faz aniversário em várias datas, sendo que na verdade é dia 21. O quê você tem em mente, afinal?
Locutor-sama: Festa surpresa, com música, suco de uva, refrigerante de laranja…
Wolf: Ceeerto, estou entendo onde você quer chegar, mas que tipo de música? Rock, pop, clone-zumbi-dança-doida?
Locutor-sama: Estava pensando em rock, mesmo. Mas da onde veio esse ritmo clone-zumbi-dança-doida?
Wolf: Ah Locutor, sei lá. Mas se você quer mesmo fazer essa festa, eu terei o prazer em ajudá-lo!
Qual será o emocionante desfecho dessa história? Será que vai ser finalizada de maneira decente? Quanto é dois mais dois, mais quatro, dando cambalhota e depois um salto mortal sobre vários dinossauros cibernéticos? Porquê as coisas na vida não podem ser rápidas, tipo o bom e velho macarrão instantâneo? Se refletirmos bem, nem ele é tão fácil assim, de cozinhar! Apesar que eu, particularmente, considero muitíssimo fácil de fazer…
Enquanto isso, no estúdio Happy Green Things
Moon: “Dessa maneira, podemos fazer as coisas de modo simples e rápido. Serás recompensado se fizer as coisas assim, pois queremos apenas ajudá-lo. Talvez também enrolarmos um pouco de macarrão, misturando sardinha de Marte, violão poliglota, mais alguns simpáticos donuts.” O que ser isso, pai amado? Que louco escreveu isso?
Hércules: Não tenho ideia, senhorita Moon. Talvez tenha sido o Biscoito ou o Batata Feliz?
Moon: Talvez você tenha razão, meu amigo e mais nova contra-regra! Cara! Nem acredito que finalmente me livrei da Cola-sama! Agora ela que veja o que é bom para tosse! (risada maligna digna de uma música cômica)
Hércules: Pensei que apenas xarope, servia para acabar com tosse outros problemas de garganta.
Moon: Não se preocupe com detalhes. Agora me diga, qual é a incógnita do número…
Hércules: Estudando matemática enquanto trabalha? Tem certeza que não farás confusão?
Moon: Oras, eu sei o que estou fazendo… Ah. Não, não, nãaaao! Eu errei! (mais dramático do que isso impossível)
Piada Bônus, na casinha do Kekekê
Random: Aquelas pessoas que não acreditam em duende, irão espirrar nesse exato momento!
Kekekê: (atchim) Não vale, eu estou com alergia…
Random: Um duende não acreditar nele mesmo? Isso realmente não faz sentido!
Kekekê: Pombas, já vi que vou ter que sair para comprar um antialérgico. (vai até a porta para sair)
Random: Ah, saúde. (segue o Kekekê) Vamos comprar pipoca no caminho?
Kekekê: Como assim “Vamos”? Pipoca resolve para alergia?
Random: Sei lá. Nunca se sabe, se dois mais dois são quatro…