Outros, Rascunhos

Você perdeu suas meias?

Sim, é hora do chá! Vou fazer uma narração interessante, o qual não vai fazer sentido nenhum pra nenhum de vocês, caros leitores. Talvez seja a união de vários pensamentos meus, mas se vocês pegarem um dicionário, talvez consiga me entender… ou não. Esse é o ponto de partida o qual começo a escrever esse desinteressante post, caros leitores. Divirtam-se lendo essa narrativa sem sentido… caso ao contrário, procure suas meias. (caso vocês se perguntarem, isso é não é baseado em fatos reais)

O começo disso aqui é, simplismente, quando esqueço de alguma coisa. Não há nada de errado se for alguma coisa fútil e sem sentido, claro. Mas e se for aquilo que pode mudar o seu dia? Vou dar um exemplo. Telefonam para a sua casa, as pessoas que podem atender estão ocupadas/tomando banho/dormindo, e você é a única pessoa que pode atendar. Claro, claro. Você tem a opção de gritar por uma delas. Ou não. E se você não gosta de atender telefone? Isso não pode ser um problema! Tu vai ter de atender de qualquer jeito, pois o pessoal ocupado começa a gritar pra você atender. Perfeito! Você atende.

– Alô, quem fala?
– O responsável da sala está?
– Er… responsável da sala?
– Estou perguntando se o presidente está.
– Presidente?
– *tum, tum, tum*

Telefonema muito estranho, sim. Por algum motivo misterioso… ninguém pergunta quem era no telefone. Vamos supor, que antes desse estranho telefonema você entre no seu PC, ou vá assistir televisão. Bom. Isso são meros detalhes… Você liga o PC. Abre seu MSN messenger e vê que seus contatos… sumiram! Sem saber o porquê, você liga pro técnico. Por algum louco motivo você bate na cara antes de dizer alô. “E se foi o técnico de computador que te passou esse telefonema estranho?” pensa você. Sua mãe levanta e te pergunta: “Quem era no telefone?”. Estando de costas, você se vira e responde: “Que telefone?” Aí você grita, entra em pânico. Sua/seu irmã(o) grita: “Fulano de tal me ligou?” Gritando, você diz: “Não sei nada sobre nada!”, terminando de gritar, você corre pro seu quarto. Abre a janela, e respira um pouco de ar. É claro, você está se achando louco. Olha pro céu noturno e vê uma bicicleta voando. Na cesta da bicecleta você vê um alien. “Será que estou sonhando”. Você se vira, olha pro relógio digital do quarto. São dez e 30 da noite. Na certa você pensa que anda assitindo televisão de mais. Sua mãe bate a porta e entra no seu quarto. Começa um estranho diálogo:

– Porque você está tão nervoso(a), filho(a)?
– Eu não estou nervoso(a), mãe.
– O telefonema era pra você?

Você fecha a janela. Pede pra sua mãe sair do quarto. Coloca o pijama, desliga a luz e liga a luminária. Você pega um caderno, vai na mesinha, arruma lápis e canetas e a escrever:

“Em todos os dias do ano, só existe uma época do ano que considero especial: Véspera da primavera. É quando eu penso que tudo vai mudar, tudo vai florescer. Na época de inverno do meu país, aqui é estranho e frio. Tudo fica muito triste, assim como dentro de casa.”

Você desliga a luz, e se deita. Olha em direção da janela, e observa a lua. Outra sombra. Dessa vez, não é uma bicicleta com um etê, e sim um duende batendo em sua janela. Peraí, um duende? Você se levanta.

– *toc, toc.*
– Você é uma ilusão?
– Não, filho. Sou o duende que cuida das pessoas durante o inverno.
– Hã?
– Não sabia? Você me criou faz alguns dias.

Ligando a luz e procurando alguma coisa nas gavetas. Você acha um caderno de desenhos.

– Ah… você é aquele que desenhei na aula de artes?
– Sim. Agora se lembra de tudo?
– Mas só desenhei você. Como pode estar vivo?

A imagem havia sumido. Você se pergunta como aquele duende havia desaparecido, bem na sua frente. Voltando pra sua cama, você adormece.

“Entendo. Aquilo que você queria, se perdeu através dos anos.”
“Sim. Acho que era a única coisa que eu queria pra continuar a viver…”
“Não desanime, meu jovem. Você é único, e vai conseguir recuperar o que perdeu.”

Acabou a hora do chá! Essa narração ficou estranha demais, acho que ninguém vai entendê-la… XD Quem sabe eu continuo essa narração? Talvez eu continue, talvez não.

ela não se deu o trabalho de tentar entender alguma coisa…
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