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Happy Green Things

I always liked to play with fire.

Locutor-sama: A autora cuidadosamente escolhe as letras, enquanto digita no seu computador. As escolhas de palavras são muito importantes, para formar textos, construir parágrafos e criar um texto inteiro! O serviço completo é satisfatório, mas há muito trabalho no caminho.
Moon: E haja trabalho nisso!
Cola-sama: Você pega o ritmo novamente. Nós… Acreditamos em você.
Bianca: Mesmo que demore pra pegar o ritmo, estamos aqui. Esperando. O que parece ser uma eternidade.
Larissa: Achei que nossas personagens não teriam a noção do tempo, enquanto estivessem dentro do domo.
Rika: Disfarça! Essa é uma daquelas historinhas cheias de metalinguagem.
Larissa: Aah! Entendi o que quis dizer! *faz um sinal positivo com a mão*
Moon: Toda vez que invento história seriada, é um drama pra terminar.
Cola-sama: Não acho um drama bom o suficiente, pra se tornar uma novela coreana.
Moon: Drama… Dorama, é entendi sua referência. Que excelente comparação.
Cola-sama: Obrigada. Estou de bom humor.
Locutor-sama: As palavras vão se tornando um texto reunido de várias frases. Tudo muito bom, tudo muito feliz, tudo muito interessantíssimo. Mas! Não é só dessas coisas que vivem o autor.
Moon: O escritor também vive de beber água!! Eu vou é levantar e fazer isso.
Locutor-sama: A autora faz sua pausa para beber água. Se hidratar é importantíssimo! Sem água, sem inspiração. E tudo retorna ao normal.
Moon: Estou escrevendo! Estou motivada! Veja! Quantas frases já foram formadas com palavras cuidadosamente escolhidas!
Rika: Posso pedir um retorno cheio de purpurina?
Bianca: Eu quero trocar meu travesseiro…
Larissa: Uma piscina lá no domo iria bem. Ah! E meu pijama pinica.
Rika: O meu pijama está apertado, ou me deram um com número errado?
Bianca: É porquê você usou o MEU pijama.
Rika: Caramba! Quem diria que a solução para o meu problema, podia ser tão simples. Que simplória!
Larissa: Nós estamos atrapalhando a autora. É melhor voltarmos outra hora.
Bianca: Mas o domo é no estúdio Happy Green Things.
Larissa: Nós podemos ir pra outra sala-
Locutor-sama: A autora abaixa a cabeça na mesa.
Moon: Eu sou uma piada! UMA PIADA!
Cola-sama: Calma, calma. Não precisa dessas demonstrações patéticas.
Moon: Preciso terminar de escrever a saga do domo! Eu sou uma PIADA toda vez que escrevo história seriada…
Cola-sama: Bom, isso não dá pra negar…
Rika: Cola-sama! Gentileza gera gentileza.
Cola-sama: Certo, mas gentileza não paga o meu salário.
Tuta-sama: Sou eu quem pago!
Moon: Bom. Nada mais tenho a dizer, mas meus esforços não são em vão.
Bianca: Seus esforços nunca são em vão, autora.
Moon: Obrigada, gente.
Tuta-sama: Obrigada nada! Tem personagem ainda no vácuo, sabiam?

Outros

Onde é que eu estava, mesmo?

Locutor-sama: Nós estamos em um futuro pós apocalíptico. Não há mais autora, isso quer dizer que os Deuses nos abandonaram, e principalmente a nossa criadora…
Tuta-sama: Cale a boca, Locutor! A Moon está para chegar, e onde foi que você arrumou esse cenário de filme distópico?
Locutor-sama: Eu tenho os meus contatos.
Tuta-sama: Também tenho os meus contatos. E é de fonte segura que ela vai voltar.
Lalali: É melhor usar o termo “está voltando” porque, se não, o Locutor não vai acreditar.
Locutor-sama: Muitas lágrimas eu derrubei, por falta da autora que não está mais entre nós…
Lalali: Ei! A Moon ainda está viva.
Locutor-sama: Sei. E jogando Zelda, Breath of the Wild e Animal Crossing, New Horizons. Estou magoado.
Tuta-sama: Melhor ela jogar, do que ficar reclamando da vida!
Lalali: Tuta-sama… Não se deve falar essas coisas em voz alta.
Tuta-sama: É verdade! Não estou falando nenhuma mentira, estou?
Lalali: Bom, a autora pode exagerar bastante nas reclamações. *pensativa* Mas nós não podemos ferir os sentimentos dela.
Tuta-sama: Tenho certeza que ela ficará bem. Não deve reclamar, tendo New Horizons pra jogar.
Lalali: Tuta-sama, você também ficou magoada, não ficou…?
Hércules: Tuta-sama gosta bastante da autora, ela andou bem preocupada.
Lalali: Sei disso. Mas agora, ela está bastante sentida.
Tuta-sama: Não estou sentida coisa nenhuma. Pare de falar bobagens, Hércules. E a saga do Domo?
Hércules: Acredito que a autora irá continuá-la.
Tuta-sama: Bastante positivo da sua parte.
Hércules: Temos que ser otimistas por aqui, Tuta-sama. Caso contrário, nós ficamos loucos.
Tuta-sama: *começa a dar muita risada*
Lalali: Tuta-sama pirou, pelo visto.
Hércules: Foi o excesso de preocupação.
Tuta-sama: Calados, seus intrometidos! Vamos receber a autora logo.
Lalali: Aonde? Nós estamos em um vácuo em branco. Ao menos minha sombrinha deixa o clima mais alegre.
Locutor-sama: Sombrinhas são simpáticas. Precisamos estar mesmo nesse vácuo em branco, Tuta-sama?
Tuta-sama: É essencial. Nós poderíamos estar no estúdio, mas a dona Moon não terminou a saga do domo…
Hércules: Droga. Lá temos ar condicionado. E conforto!
Tuta-sama: Sem falar que mandei uma equipe de faxina, pra limpar lá. Como ser a patroa dá trabalho…
Hércules: Ter dinheiro não dá trabalho.
Lalali: *dá uma cotovelada no Hércules.
Hércules: Ai!
Tuta-sama: Vou fingir que não ouvi. E cadê essa autora, que não aparece? Estou começando a me cansar. E hoje ainda tenho que ir na manicure! Estou cheia de trabalho pra resolver-
Moon: Cheguei, cambada de gente doida! Bonita a peruca, Tuta. *olha pra baixo, aprova com um sinal positivo na mão* Como vão? Bem, eu espero… ATCHIM. Perdão, alergia.
Tuta-sama: Alergia a responsabilidade! Vamos logo, você tem histórias pra escrever.
Moon: E terminar a saga do Domo. Já sei, já sei.
Tuta-sama: Sabe de nada! Vamos, vocês aí.
[Tuta-sama sai andando, Locutor, Lalali e Hércules, por último, a seguem.]
Moon: Ah! Minha amiga guaxinim milionária é tão adorável!
Tuta-sama: Eu não sou tua amiga, eu sou sua patroa.
Moon: A amizade é mesmo mágica.
Tuta-sama: Você não ouviu o que eu disse?!

Silly Tales

Pinguins são maneiros, e os sapos os invejam. Que foi? Isso veio de uma fonte confiável!

P-san: Aqui é o comandante P-san. Está na escuta? Alô? ALÔ?
[Ninguém responde do outro lado. O pinguim começa a ficar muito preocupado.]
P-san: Droga! O que terá acontecido…
[Escuta-se um barulho de estática, vindo do rádio que o personagem segurava. Ele começava a se sentir esperançoso, havia chance de contato com o agente do outro lado!
P-san: Alô! Aqui é o Comandante P-san. Alô!
Tuta-sama: Na escuta, pinguim.
P-san: Tuta-sama! Céus. Temi o pior.
Tuta-sama: O pior? Vire essa boca pra lá! Os bichinhos de pelúcia são imortais.
P-san: É verdade, esqueço-me disso. Mas e se você tomasse uma bebida estragada?
Tuta-sama: Foco, pinguim! Você tem uma missão a cumprir.
P-san: Está bem. Qual é a minha missão?
Tuta-sama: A sua missão é…

    //música emocionante//

Tuta-sama, guaxinim cósmica!
Ela é a mais poderosa
Se problemas você tiver,
É só chamar a guaxinim mais prática!

Tuta-sama: Sua missão é levar as meias para lavar.
P-san: *gasp* Chama isso de missão?!
Tuta-sama: Se quiser, eu chamo outra pessoa.
P-san: Não! Eu irei cumprir a minha missão. Com honra!
Tuta-sama: Tá certo, tá certo. Vá logo, a bateria desses comunicadores são bem caras!
P-san: Certo, chefe!
[Desliga o comunicador. Respira fundo, com foco no objetivo.]
P-san: Meias! Preparem-se. O Comandante P-san está chegando!
[O pinguim começa a correr pelo quarto, a procura das meias.]
P-san: Estou escutando risadas. Serão as meias?
Luíza: Que pinguim mais engraçado!
P-san: Gah! Fui pego! TENHO MEDO DE ALTURA! *mexe agitado as nadadeiras*
Luíza: Oh! Me desculpe, pinguim, eu desço você para o chão.
P-san: Assim é melhor! *agora no chão* Ufa, obrigado menina.
Luíza: Meu nome é Luíza! Mas com Z!
P-san: Oh! Está bem, bom saber, caso você queira o meu autógrafo.
Luíza: *dá uma risada* Você fala engraçado.
P-san: Eu não falo engraçado. Sou um comandante! *cruza as nadadeiras* Sou sério!
Luíza: Mas é claro. Desculpe-me por isso!
P-san: De qualquer maneira, você viu meias?
Luíza: Vi sim! Tem três meias! Duas na cama, e outra na estante ali ó, perto dos mangás.
P-san: Obrigado menina, eu fico devendo essa… Ué? Cadê a criança?
[Luíza some. O pinguim escuta risadinhas.]
P-san: Que misterioso! Bom, nós nos vemos por aí, Luíza!

    //música emocionante//

O pinguim vai em frente
Com determinação!
Ninguém irá o impedir~
Pois ele é um herói de ação!

Tuta-sama: Muito bem, Comandante P-san: Graças a você, todos estão felizes. As meias finalmente foram para lavar.
P-san: Fico feliz em estar satisfeita por eu ter cumprido as ordens.
Tuta-sama: Sim, bom trabalho. E vê se manda mensagem por aplicativo, e não pelo transmissor!
P-san: Mas Tuta-sama! Pinguins não tem dedos!
Tuta-sama: Oras! Use o bico.
P-san: Lamento, Tuta-sama. Sou um pinguim antiquado.
Tuta-sama: Está bem. Mas desconto a bateria do transmissor, do seu salário!
P-san: Chefe! Isso não!

Chá de Fadas

Episódio de hoje! Fadas. Fadas? E uma guaxinim. Ou mais de uma?

    Chá de Fadas! Edição surpresa!

Na hora do chá, em quem você pensa?
Na Matilde, que é uma verdadeira surpresa!
Horário da tarde, está ocupado,
Esse programa é uma verdadeira beleza!

Bastidores.
Matilde: Voltar? Com o chá de fadas? FICOU MALUCO?
Kekekê: Eu não fiquei maluco, Matilde. Falo sério. E a ideia é da Tuta, ela disse que queria que tanto você, quanto sua irmã Martha tivessem um destaque.
Matilde: *voando de um lado para o outro, sem parar*
Kekekê: *com a cabeça voltada para cima* Matilde? Meu pescoço vai começar a doer!
Matilde: *voa para o chão* Kekekê, meu querido.
Kekekê: Sim, amor da minha vida?
Matilde: A Moon está com centenas de milhares, de ideias atuais para postar. E ela quer inventar mais uma moda?
Kekekê: Sabe como são esses escritores..
Matilde: Você também é escritor!
Kekekê: Bom, eu também posso ser um pouco temperamental.
Matilde: Por causa de pão de queijo.
Kekekê: Por causa de- Caramba! Você lê mentes?
Matilde: Eu te conheço faz um bom tempo. Nós somos casados!
Kekekê: Sim! *cai uma lágrima do olho, ele seca* Eu sei disso.
Matilde: De qualquer maneira, eu acho isso uma loucura.
Kekekê: Isso significa que você está dentro?
Matilde: Lógico! Loucura é comigo mesmo. E com a Tuta.
Tuta-sama: Ei!
Matilde: Mas é verdade. Dê uma garrafa de sakê, e ela sobe até em um jacaré!
Tuta-sama: Eu não estava bêbada. Estava muito sóbria!
Matilde: Não é o que a lenda do quartel general diz atualmente…
Tuta-sama: Eles espalham notícias falsas! Fake news.
Matilde: Beleza, então. E o que me diz, aventureira?
Tuta-sama: Você pergunta pra mim? O que tenho a ver com isso?
Matilde: É você quem patrocina o programa!
Tuta-sama: Ah, é verdade. Todo o fundo monetário, do patrocínio vem principalmente de minha parte…
Matilde: Posso conversar com a Martha, para arranjar mais patrocinadores para o programa.
Tuta-sama: Opa! Negócio fechado. A sua irmã tem ótimos contatos. Estou de olho no Djalma, ele tem uma loja de perfumarias chiquérrima…
Kekekê: Quem é Djalma?
Matilde: É coisa de gente metida, rica, e também coisas da Tuta.
Tuta-sama: Ei! Eu não sou metida. Sou muito trabalhadora!
Kekekê: Bom, você gosta de dar opiniões em muitas coisas…
Tuta-sama: Lógico! Sou eu que mando por aqui.
Kekekê: É verdade! Você é a poderosa chefona, Tuta!
Matilde: No caso dela, seria a poderosa chefinha!
Tuta-sama: Não seja ridícula.
Kekekê: A Tuta tem mania de grandeza.
Tuta-sama: De que lado você está?
Kekekê: *olha para os lados* Do meu?
Tuta-sama: Kekekê está fora de si. É o excesso de trabalho.
Kekekê: Estou ótimo, posso trabalhar a noite toda.
Matilde: Kekekê! É de manhã, você não dormiu nada.
Tuta-sama: E você está de pijama!
Kekekê: Verdade. Melhor eu ir dormir.
[Kekekê vai embora. A fada e a guaxinim suspiram aliviadas.]
Matilde: Nossos suspiros me lembrou uma coisa.
Tuta-sama: Você fez suspiros?
Matilde: Exato.

Silly Tales

Histórias não são sempre as mesmas, porque se não, não iria fazer sentido escrevê-las.

Apresentadora: A nova era finalmente chegou! A era das garotas fofas, nós que merecemos destaque. Entendem? Onde eu quero chegar? Eu quero chegar.. *olhos brilhando* No topo do mundo!
Segurança: Minha senhora, nós não temos tempo pra isso. O seu ensaio hoje já terminou.
Apresentadora: Como assim? Mas já? Eu preciso ficar atenta, a qualquer momento será uma nova oportunidade pra eu me mostrar ao mundo, e também dominá-lo! Governá-lo! Com todo o poder supremo!
Guarda 1: Ela é sempre assim?
Guarda 2: Sempre.
Guarda 1: Se eu soubesse, não tinha aceitado o trabalho.
Guarda 2: Nem eu. Mas nós não estamos no luxo, de ficar sem trabalho.
Guarda 1: De fato. Precisamos de silêncio.
Segurança: Fiquem quietos!
Guardas: Sim, chefinha.
Segurança: Minha senhora, nós temos que ir. O Teatro é usado por outras pessoas.
Apresentadora: Eu já entendi, Jennifer. Estou indo.

Na dimensão das histórias do blog da Moon
[Mansão da Milionária Tuta-sama. Ela está reunida na cozinha, com Kekekê e Matilde, seus dois bons amigos e fiéis escudeiros dela.]
Tuta-sama: Sinto alguma coisa errada. Parece aquele dia de bebedeira, que tomei remédio pra ressaca no começo da noite, e ainda assim não adiantou.
Matilde: Caramba! *comendo pão de queijo* Isso foi muito específico. E parece familiar…
Tuta-sama: Lógico! É familiar porque aconteceu comigo, e você estava lá.
Matilde: Você vai ter que ser mais específica. Foram tantas as vezes, que você descreveu algo parecido com isso.
Kekekê: Que coisa errada, Tuta? *bebendo suco de laranja*
Tuta-sama: Eu sinto as ideias da Moon pulando, animadamente.
Kekekê: Ah! Estão felizes por estarem ativas de novo.
Tuta-sama: Não, é uma energia assustadora.
Matilde: É a Moon reescrevendo de novo, aquela história dela?
Tuta-sama: Não. *junta as patinhas* É ela, criando personagens novos.
Matilde: Céus. Ela nem controla os que já tem.
Kekekê: Os personagens não são controlados.
Matilde: Sim! Eles dançam sem que ninguém está vendo. *bebe suco de laranja*
Kekekê: Exatamente. Mas isso não importa.
Tuta-sama: Alguém tem que parar essa autora. Não pode ter mais personagens novos.
Kekekê: *assobia, agindo de forma suspeita*
Tuta-sama: Kekekê! Tu me traíste?
Kekekê: Sabe como é, Tuta…
Tuta-sama: Não acredito. Traída pelos melhores amigos…
Matilde: Ei! Eu ainda nem fiz nada.
Tuta-sama: Fez, sim.
Matilde: Sério? O que eu fiz?
Tuta-sama: Não impediu que esses personagens fossem criados.
Matilde: Ah, me poupe! Desde quando eu posso impedir isso?
Tuta-sama: Com os seus punhos!
Matilde: Primeiro, isso é um blog de família. Você já bebe, fale de ressaca e isso é close errado. Segundo! Eu não uso punhos. Eu uso LUVAS!
Kekekê: Meu Deus do céu, eu já vi que isso vai longe.
Tuta-sama: Me perdoe, Matilde. Você tem toda razão.
Matilde: Lógico que tenho! Sou uma fada sensata.
Tuta-sama: A fada sensata pode lavar a louça?
Matilde: Claro!
Beta: Tuta-sama!
Tuta-sama: Que foi? Ela concordou…

Raccoon Tales

As coisas são mais interessantes quando se altera as coisas de lugar. É bom dar uma diferenciada quando se usa os mesmos personagens faz tanto tempo, não é verdade?

Na mansão de Tuta-sama
Tuta-sama: Paz! Tranquilidade! A melhor coisa que me aconteceu foi conferir se as férias de Locutor-sama estavam expiradas ou não. Que bom estar em casa sem ter alguém narrando seus afazeres cotidianos.
[Tuta olha para de trás da cortina. Ela vê uma sombra que pensa ser o Locutor-sama.]
Tuta-sama: Saia já daí, Locutor-sama! Eu sei que você está… atrás da cortina.
[A guaxinim milionária lembrou-se que o narrador está de férias, e então suspirou.]
Tuta-sama: Meu Deus do céu, quem vai precisar de férias depois disso sou eu.
[Ela saiu do seu quarto, descendo suas escadas em direção a cozinha, onde a Beta estava preparando seu café da manhã.]
Beta: Bom dia, Tuta-sama. Você dormiu bem?
Tuta-sama: Maravilhosamente bem. Tenho que checar férias atrasadas dos funcionários mais vezes.
Beta: Oh! Fico pelo menos contente que dormistes bem, Tuta-sama. Mas não fale mal do narrador, ele estava fazendo apenas o seu trabalho.
Tuta-sama: Você é muito boazinha, Beta. Mas tudo bem. Eu aceito isso. Só que não é trabalho dele me seguir PELA CASA INTEIRA E SEM NECESSIDADE DISSO.
Beta: Bom, nesse ponto a senhora tem razão. Agora vamos nos acalmar, tomar um suco de maracujá enquanto comemos um pão fresquinho.
Tuta-sama: Gostei da sua sugestão.
[Tuta e Beta sentam-se à mesa e tomam tranquilamente seu café da manhã.]
Tuta-sama: ATCHIM! *espirra*
Beta: Saúde.
Tuta-sama: Agradecida. Sabe dizer se a Hello também está com as férias vencidas?
Beta: Sim. A Senhorita Rosalina informou-me que ela está responsável pela Casa Verde até o retorno da presidenta da Casa Verde e do namorado dela.
Tuta-sama: Ótimo! Isso é perfeito, finalmente! Parece que estou prestes a viver o paraíso aqui na Terra. SAIA JÁ DAÍ LOCUTOR-SAMA!
Beta: Tuta-sama, não há ninguém ali…
Tuta-sama: *ri nervosamente* É lógico que sei que não tem ninguém ali. Só estava brincando.
Beta: Pra mim pareceu-me que estava falando bem sério.
Tuta-sama: É impressão sua.
Beta: Se a senhora estiver sentindo falta da narração do Locutor-sama, tenho certeza que ele terá a maior emoção ao vê-la ligando no número de celular dele.
Tuta-sama: NUNCA, NEM EU MIL ANOS QUE VOU FAZER ISSO!
Beta: A senhora é quem sabe. Bondade quase nunca é algo ruim de se notar.
Tuta-sama: Exceto se a pessoa estiver sendo irônica ou passivo agressiva.
Beta: Exatamente como eu pensei, Tuta-sama. Como está o pão?
Tuta-sama: Está ótimo, perfeitamente no gosto que prefiro.
Beta: Que ótimo! Irei lavar a louça em instantes…
[Beta recolhe as coisas da mesa, se levanta e vai até a pia, coloca o avental e começa a lavar as coisas. Tuta faz barulho de mostrar a língua.]
Beta: O QUE É ISSO?
Tuta-sama: Estou apenas mostrando a língua pro Locutor-sama.
Beta: o Locutor-sama está de férias. Acho que você não entendeu isso ainda, porque está com saudades dele.
Tuta-sama: Pffft! Eu? Com saudades daquele mocorongo? Imagine você, dizendo uma coisa dessas!!
Beta: Está bem, está bem. Não vamos falar mais nisso.
Tuta-sama: Assim é melhor.

— Eu demoro, mas cumpro a minha palavra de voltar a escrever para o meu blog. Me segue no Twitter!

Pixie Tales

Os bolinhos de chuva são complicados para fazer, mas excelentes pra comer! Encontre alguém que saiba fazer bolinhos de chuva, pois essa pessoa vale ouro.

Na casa do Kekekê.
[O duende olha de maneira dramática, para o seu amigo guaxinim, a milionária Tuta-sama.]
Tuta-sama: Kekekê.
Kekekê: Tuta.
Tuta-sama: Sabe o que dizem os romanos? Se estiver em Roma, coma bolinhos de chuva.
Kekekê: Não sabia que tinha bolinho de chuva em Roma.
Tuta-sama: Eu tenho contatos, meu bom amigo. E você? Tem bons contatos?
Kekekê: Claro que tenho! Você é meu bom contato.
Tuta-sama: Obrigado, meu amigo.
Kekekê: E como a vida está?
Tuta-sama: Bem corrida. Como você sabe a vida trás muitas surpresas. Ando muito viajada, e como uma andarilha de dimensões, vejo muita coisa. É uma coisa maravilhosa, mas também muito cansativa.
Kekekê: Eu entendo! Espero que agora você se permita descansar.
Tuta-sama: É lógico que me permito descansar! Depois de todo o trabalho que eu tive, eu quero mais sentar em um sofá confortável, ou me jogar na cama.
Kekekê: E comer bolinho de chuva?
Tuta-sama: E comer bolinho de chuva.
Kekekê: Pensei que aqui, podíamos ser sinceros. Tipo, não precisa me passar indiretas. Se quiser, posso fazer bolinho de chuva para você.
Tuta-sama: *olha para os lados* Euuu? Não! Não preciso que faça bolinho de chuva, meu amigo. Afinal de contas, é muito arriscado.
Kekekê: Arriscado? *confuso* Como assim? Que exagero. É só bolinho de chuva!
Tuta-sama: Não é só bolinho de chuva. Afinal de contas, uma coisa dessas pode fazer… *começa a falar mais baixo* chover.
Kekekê: Nossa! Caramba.
Tuta-sama: Sim! Eu sabia que você ia ficar chocado.
Kekekê: Agora fiquei curioso.
Tuta-sama: Com o quê?
Kekekê: Com o bolinho de chuva, ora bolas!
Tuta-sama: Não devia ficar curioso com essas coisas.
Kekekê: Mas foi você que começou o assunto!
Tuta-sama: O erro foi meu. Mas não precisa fazer bolinho de chuva.
Kekekê: Tem certeza?
Tuta-sama: Absoluta certeza. Não quero arriscar, vai que comece uma baita chuva.
Kekekê: Uma baita chuva! Por causa de bolinho de chuva??
Tuta-sama: Sim!
Kekekê: Tô achando isso um tanto exagerado.
Tuta-sama: Talvez até seja.
Kekekê: Tem certeza que isso não é um plano complexo, de me fazer cozinhar bolinhos de chuva pra você, minha cara amiga?
Tuta-sama: Não. E eu não vou me arriscar a te deixar bravo, amigo.
Kekekê: Ah! Mas eu dificilmente fico bravo. E agora fiquei com vontade de fazer bolinho de chuva! Você me deixou curioso, minha cara.
Tuta-sama: Vai querer mesmo se arriscar?
Kekekê: Ué, uma chuva não faz mal. A natureza agradece!
Tuta-sama: Bom, é lógico que um duende ia dizer isso!

— A história continua amanhã!

Raccoon Tales

Você deve acreditar, acreditar que tudo muda, inclusive a receita do seu prato favorito.

[A Mansão da Guaxinim Milionária, onde mora a própria Tuta-sama, está em reforma. A parte exterior da frente está em reparos, porque um dia desses, a dona da casa acordou e resolveu que queria ter mais um de seus momentos, onde outro capricho seu deve ser atendido. Ela está em seu escritório, em sua confortável poltrona verde escura.]
Tuta-sama: Eu sinto que em algum lugar, a Moon está escrevendo. Minhas preces foram atendidas! Ótimo, tudo de acordo com o meu plano. Beta!
Beta: Sim, Tuta-sama?
Tuta-sama: Prepare a bebida. Vamos comemorar!
Beta: Correção, a senhora não pode beber. Hoje é sábado, e passou a semana inteira orientando os personagens com seus problemas pessoais, então está com serviço acumulado.
Tuta-sama: EXATAMENTE, BETA. EU PRECISO BEBER.
Beta: E a parte do serviço acumulado?
Tuta-sama: Droga, você é o grilo do Pinóquio? Está bem. Eu não vou beber. Mas me traga um suco, pelo menos.
Beta: Está certo. Trarei seu suco. Um momento.

[A Beta sai da sala. Tuta-sama olha para os lados, levanta do seu lugar, abre o seu armário que fica perto da mesa e volta para sentar na poltrona. No seu compartimento secreto, as bebidas tinham sumido. Teria que se contentar com a água, que estava dentro da mini-geladeira que ficava dentro do armário. Não me pergunte como isso funciona.]
Tuta-sama: Droga. Esse esconderijo é muito óbvio, por isso ela descobriu. Mas que droga!
[A guaxinim coloca a cara na mesa, de frustração]
Tuta-sama: O que mais falta acontecer?
[Uma mulher alta e ruiva, aparece na sua frente.]
Tuta-sama: AAAAAH!
Hello: Ô Tuta, tu sabe onde está a autora?
Tuta-sama: Primeiro, por onde você entrou? Pela janela?
Hello: Claro que não, bobinha. Entrei pelo heliporto. A Beta até me deu bom dia!
Tuta-sama: Eu não posso beber, mas posso aturar a Hello me enchendo a paciência.
Hello: *distraída* Você disse alguma coisa?
Tuta-sama: Nada. E você queria saber o quê?
Hello: Onde está a autora?
Tuta-sama: A autora? A Moon está por aí. Não esquenta a cabeça, ela sempre volta.
Hello: Tá bom. E o Locutor?
Tuta-sama: Ai meu deus, é hoje. Misericórdia. O que tem ele?
Hello: Porquê ele é tão difícil de entender?
Tuta-sama: O motivo disso é um mistério. Tento entender até hoje. Quer saber da autora? Eu ligo pra ela. *toca o número no celular*
Hello: Não acredito que você prefere isso, que entender o Locutor. Mas tudo bem! Eu faria o mesmo!
Tuta-sama: Alô?
Moon: [do outro lado do telefone] Tuta, sua maravilhosa. O que faz me ligando?
Tuta-sama: Os teus personagens tão te procurando.
Moon: Ah!
Tuta-sama: Tão te procurando mesmo. Vai voltar?
Moon: *pensando* Não sei… Acho que não escrevo tão bem como antes.
Tuta-sama: AH VÁ!
Moon: Mas, mas…
Tuta-sama: Nossa. Falei igual a Matilde agora.
Moon: Falou mesmo.
Tuta-sama: Volta a escrever, ô perua. Volta de uma vez, porque eu não quero personagem vindo aqui me fazendo perguntas complicadas. Já basta eu estar trabalhando NO SÁBADO. SÁBADO. ENTENDE COMO ME SINTO? EU NEM BEBI NADA, NA SEXTA-FEIRA.
Moon: Ué, você não bebeu água?
Tuta-sama: Que engraçadinha.
Moon: Está bem, então. Vou pensar em voltar a escrever.
Tuta-sama: Vai pensar… Sei. *desliga o telefone*
Hello: Nossa. Você nem deu tchau, Tuta? Que grosseria!
Tuta-sama: Vou ter que apelar pra fada Matilde. Ela tem mais presença que eu.
Hello: Concordo.
Tuta-sama: Vou fingir que não escutei. Eu tenho muito serviço pra fazer, vá embora.
Hello: Beleza.
[Hello sai do escritório. Beta entra com o suco de limão.]
Beta: Ah! Lá se vai a Hello.
Tuta-sama: Foi embora tão fácil. Nem tô acreditando nisso!
Beta: Trouxe seu suco.
Tuta-sama: Muitíssimo obrigada.

Raccoon Tales

Outro dia, outro sonho, talvez seja sobre batatas falantes! Bem próximo estamos do Natal.

Tuta-sama: Minha irmã Marcy, que é uma coelha, veio me visitar. Para quem não sabe, ela é maluca por natal. Quero dizer, normal por natal. Não, espere um momento… Já falei certo da primeira vez. Estou sob o efeito das rabanadas.
Matilde: Efeito das rabanadas que nada!
Tuta-sama: Silêncio, Matilde. Você é fruto da minha imaginação, a Matilde de verdade está em sua casa montando um quebra-cabeça.
Matilde: Eu já terminei o quebra-cabeça.
Tuta-sama: Está brincando. Você só pode ter trapaceado, usando magia!
Matilde: Lógico que não. Caso contrário, eu terminaria mais rápido ainda.
Tuta-sama: Do jeito que está falando, parece que nunca trapaceou em nada.
Matilde: Tuta!
Tuta-sama: O que foi? Só estou falando.
Matilde: Tuta…
Tuta-sama: Está bem. Não está mais aqui, quem falou.
Matilde: Que coisa para se falar.
Tuta-sama: Preferia que eu dissesse “não fui eu que falei, foi meu irmão gêmeo”.
Matilde: Não sei o que prefiro, para ser sincera.
Tuta-sama: Tem razão. Mais de uma Tuta existindo, o universo provavelmente não iria tolerar tamanha perfeição.
Matilde: Olha! É a Marcy.
Marcy: TUTA, TUTA, TUTA! *veio pulando*
Matilde: Calma!
Marcy: A sala de estar foi finalmente decorada. Até deixei uma ambientação de Natal, um vídeo da internet ligado na sua televisão, para todos entrarem no clima natalino.
Matilde: No crime natalino?
Tuta-sama: Matilde. Depois você não quer que as pessoas falem.
Matilde: Juro que escutei “crime natalino”.
Tuta-sama: Obrigada pelos seus esforços de todos os anos.
Marcy: De nada! De qualquer modo, espero que você goste.
Tuta-sama: Depois eu acerto o preço com você.
Marcy: Tudo bem, irmãzinha. Não se preocupe. Eu confio em você!
[Marcy sai da cena, pulando para o outro lado da Mansão da Tuta.]
Matilde: Estou com um pressentimento esquisito.
Tuta-sama: Qual? Que você deveria ter ficado em casa, montando quebra-cabeça?
Matilde: Não. Estou falando da ambientação que a Marcy ligou…
Tuta-sama: Bobagem!
Matilde: Eu nem terminei de falar.
[Tuta foi até a sala de estar. Ficou lá quinze minutos, junto da fada Matilde]
Tuta-sama: Eu não aguento mais essas musiquinhas natalinas!
Matilde: Era isso que eu temia.
Tuta-sama: Cadê o controle? CADÊ O CONTROLE??
[A guaxinim procurou por todos os lugares da sala, e não encontrou.]
Tuta-sama: Matilde! Cadê o controle?
Matilde: O controle da TV de casa eu perdi, faz muito tempo.
Tuta-sama: Estou falando do controle da minha casa!
Matilde: Está aqui. Grudado no meu cabelo.
Tuta-sama: Como foi parar aqui?
Matilde: Não sei. Nem a autora sabe!
Tuta-sama: Uau! Uma explicação interessantíssima!

Raccoon Tales, Silly Tales

Uma conexão funciona quando você menos espera, mas internet é assim mesmo.

Locutor-sama: Estou em um confortável vagão de primeira classe, mas pouparei vocês de grandes detalhes, queridos leitores, pois a senhorita Moon não é grande conhecedora de trens muito menos de primeira classe.
Tuta-sama: Eu devia imaginar.
Locutor-sama: O que, Tuta-sama?
Tuta-sama: Que eu não iria poder tomar minha bebida tranquilamente aqui, em um vagão de primeira classe porque viria o narrador me incomodar.
Locutor-sama: Também está muito agradável a sua companhia, minha cara Tuta-sama. É sempre um honra poder acompanhar as suas aventuras.
Tuta-sama: Contra a minha vontade.
Locutor-sama: Um narrador sempre deve fazer o seu trabalho. Mesmo que possa ser criticado por causa disso!
[Alguém bate na porta do vagão de trem.]
Tuta-sama: Ah, pronto. Mais uma coisa para me incomodar!
Locutor-sama: Acalme-se, Tuta-sama. Pode ser alguém passando vendendo doces!
Tuta-sama: Nunca é algo tão agradável assim. Não me iluda.
[O narrador decide se levantar, para ver quem está a porta.]
Locutor-sama: Senhorita Hello! É você.
Tuta-sama: Pronto. Sempre tem como a coisa ficar melhor ainda!
Locutor-sama: Não diga isso. Temos que ser educados com os vizinhos de vagão.
Hello: Vizinha! Que bom te ver. Você tem um jornal?
Tuta-sama: Não acredito que você bateu aqui para pedir um jornal.
Hello: Você ouviu o que o narrador falou. Temos que ser educados com os vizinhos de vagão!
Tuta-sama: Está concordando com ele só pela sua conveniência de situação.
Hello: Ah francamente Tuta, você não tem um jornal com você?
Tuta-sama: Eu tenho cara de jornaleira, por acaso?
Hello: Você tem cara de ser uma pessoa bem informada.
Tuta-sama: Eu não sou uma pessoa. Sou uma guaxinim!
Hello: Ótimo ponto.
Locutor-sama: Ainda assim é bem informada.
Hello: Agradeço por me apoiar.
Locutor-sama: Não há de quê. É sempre bom ter alguém para ajudar-me a elogiar a Tuta-sama.
Tuta-sama: Minha nossa! Tudo isso por um jornal.
Locutor-sama: Não será um jornal qualquer, é um jornal dado pela guaxinim Tuta-sama.
Hello: A grande guaxinim! A mais poderosa de toda a galáxia.
Tuta-sama: Normalmente eu aprecio elogios, mas hoje eu só queria aproveitar meu vagão de primeira classe. E a minha bebida, é claro!
[Hello senta no banco ao lado da Tuta.]
Tuta-sama: Sem falar que vocês dois são muito chatos!
Locutor-sama: Eu não sou chato.
Hello: Nem eu! Sou apenas uma pessoa determinada em ser insistente.
Tuta-sama: Não precisa me explicar “chato” com outras palavras. Dá tudo no mesmo.
Hello: E afinal, qual é a graça de viajar sem ter companhia?
Tuta-sama: Eu tenho a companhia da minha incrível presença. Mas já vi que não vou ter escolha a não ser aturar vocês dois.