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Purple Meme

Personagens vivendo suas próprias aventuras, enquanto isso, estou sendo assombrada pela vontade de comer pão de queijo.

Na garagem da Casa Verde.
Alice: Bonitão! Eu preciso grande favor teu.
Fábio: *olha para os lados* Você deveria tirar seus óculos, não deve estar enxergando direito.
Alice: Eu estou enxergando direito, sim. *tira o óculos* Bela moto.
Fábio: Obrigado. O nome dela é Zuleide.
Alice: Zuleide? Parece nome de abelha.
Fábio: De fato. Mas sabe que nunca pensei nisso?
Alice: Deveria pensar. De qualquer modo, tem programa para esta noite?
Fábio: E-eu? Eu não estou ouvindo direito.
Alice: Você está ouvindo direito, sim. Nenhuma garota já te chamou pra sair?
Fábio: Só se for pra sair da frente.
Alice: Minha nossa! Você tem senso de humor.
Fábio: Alice, você não deve estar falando sério.
Alice: Eu estou falando sério.
Fábio: Zuleide, você acha que ela está falando sério?
Alice: Não precisa perguntar pra moto, eu não sou garantia o suficiente?
Fábio: Está bem, está bem.
Alice: Se você é tímido, pode ser meu auxiliar em uma experiência.
Fábio: Em uma experiência? Parece mais plausível.
[Alice leva Fábio para o seu laboratório.]
Fábio: Vou ser sua cobaia em uma experiência?
Alice: Não seja ridículo.
Fábio: Desculpe.
Alice: Eu chamo a Hello para ser minha cobaia, chamar outras pessoas é anti ético.
Fábio: *assustado*
Alice: Fique tranquilo, meu caro Fábio. Eu preciso de você para esta experiência.
[Ayumi aponta para um bolo, muito bonito, de chocolate com cerejas enfeitando.]
Fábio: Esse bolo é de verdade?
Alice: Na verdade não, é um bolo só de enfeite. Quero que você tire fotos.
Fábio: Tirar fotos de um bolo de decoração?
Alice: Sim. É uma coisa simples de fazer.
Fábio: Esperava uma coisa mais emocionante.
Alice: Mas é emocionante! É artístico, meu caro.
Fábio: Sei. E eu sou artístico?
Alice: Lógico. Olhe suas belas tatuagens!
Fábio: O-obrigado.
[Fábio tira as fotos pedidas por Alice.]
Fábio: Espero que estejam boas.
Alice: Estão boas? Estão excelentes! Sabia que você tem um grande senso artístico.
Fábio: Posso ir embora agora, antes que eu sirva de cobaia para suas experiências?
Alice: Não, não! Nós vamos sair. Nós dois. Juntos!

[A cena vira para a Hello.]
Hello: Pronto, pronto. O que você acha da minha fanfic?
Ramsés: A sua irmã provavelmente não vai gostar.
Hello: De fato, obra de arte não é apreciada como deveria.
Ramsés: Você está escrevendo uma história, sobre duas pessoas que existem!
Hello: Está bem, está bem. Eu troco os nomes!
Ramsés: E se a sua irmã se interessar por alguém, eu provavelmente irei surtar.
Hello: Quanto exagero.
Ramsés: Não diga que não avisei.

Green House Stories

São similares, mas não a mesma coisa. A memória do ser humano não é cem por cento precisa.

Barman está começando a fazer o almoço da Casa Verde. O prato do dia terá soufflé de batata, torta de quatro queijos, arroz empanado… O quê? Está me perguntando o porquê de eu estar descrevendo o conteúdo do menu? Simples, leitor. É porque o Barman é um bom cozinheiro, apenas por isso. Mas o motivo dessa história não é para falar sobre comida. Fábio vai até a cozinha, em busca do amigo para contar uma coisa interessante para ele.
Fábio: Barman! Você não vai acreditar no que aconteceu.
Barman: Só vai saber disso, se me contar primeiro.
Fábio: É verdade. Sabe, eu estava montando minha fantasia de carnaval.
Barman: Ah! Esse ano, você vai participar. Que bom.
Fábio: Sim. Estou querendo fazer coisas diferentes esse ano, sabe como é. Mas retomando ao assunto, minha fantasia era de um coelho motoqueiro. Na verdade, eu só iria colocar as orelhas em um capacete, porque não quero vestir nada absurdo demais.
Barman: É um motivo razoável.
Fábio: Sim, sim. Enfim, estava fazendo isso na garagem da Casa Verde, e deixei minha incrível obra de arte secando. Isso foi ontem!
Barman: Obrigado por ser específico, quanto a linha do tempo.
Fábio: Bom, continuando na linha de tempo de eventos, o capacete sumiu.
Barman: *impressionado* Nossa! Vamos ver se quem estou pensando, pegou…
[Tempo depois]
Hello: O quê? Não, Senhor Jean Paul. Eu respeito obras de arte alheias! Tem certeza que você fez isso na garagem, Fábio?
Fábio: Certeza absoluta!
Barman: Puxa vida, Hello. Desculpe por ter pensado que foi você. É que eu pensei…
Hello: Não é só porque eu gosto de coelhinhos, que faria uma coisa dessas. O Fábio fez com toda boa vontade, e usou sua habilidade artística, e eu respeito isso. Ué…? *Hello olha para trás* Ramsés! Colombo!
Colombo: Oi oi oi! Vocês devem estar procurando isso.
[O cão Colombo está vestindo o capacete em questão.]
Ramsés: Os duenditos pegaram para usar o capacete como casa. Tivemos um trabalho daqueles, para reproduzir o capacete. Tivemos que pegar um dos seus, Hello. Espero que sirva, Fábio.
Fábio: Minha nossa! Deixe eu testar… *coloca o capacete, e serviu direitinho*
Hello: Ah! Duenditos, é? Não acredito que eles estão usando uma coisa dessas, como casinha.
Colombo: Nós tentamos recuperar, mas eles gostaram bastante. E não estavam dispostos a negociar. *treme só de lembrar*
Barman: Bem, o que acha do capacete, Fábio?
Fábio: É excelente! Não se incomoda que eu use? Era seu, afinal. *tira o capacete*
Hello: Não tem problema. Esses duenditos são difíceis demais para se comunicar.
Fábio: E tem outra coisa, quais dos dois tem habilidades artísticas? *olha para o cão e depois para o gato*
Ramsés: Nós dois, lógico!
Colombo: Mas fui eu que tive que conseguir os materiais.
Hello: Ora, que fofos! São artistas como nós.
Barman: Pois é.
Fábio: Mas ficou uma cópia perfeita. Isso é um pouco assustador…
Colombo: É que eu tirei uma foto, sem os duenditos perceberem! E então, usamos de referência.
Ramsés: Apesar do Sir Bigodón ter tomado um baita susto. Mas somos artistas que trabalham com realismo.
Colombo: Ele só estava distraído. O pobre coelho não percebeu…
Ramsés: Deixe eu me orgulhar do meu trabalho por um minuto, sim?

Hello-san Legends

No final das contas, no final do ano, o que importa é todo o caminho percorrido até aqui. Mesmo que nem tudo que tenha sido planejado, tenha realmente se cumprido!

As aventuras da fazendeira Hello: Os animais se reúnem para o último dia do ano!

Ramsés: Atenção, senhoras! *bate no martelinho, em cima da mesa* E atenção, gato. *aponta para si mesmo* Hoje é o último dia do ano. E significa comemoração!
Ninna: Ainda bem que não tem fogos de artifício, na nossa vila. E você está bem, Ravena?
Ravena: Estou bem! Vamos ouvir o que o gato tem a dizer.
Ramsés: Mas eu já disse, o que eu tinha a falar.
Ninna: Que frase esquisita.
Ravena: Bom. Se nós vamos ter comemoração, significa que a senhorita Hello não vai trabalhar?
Ninna: Ela nunca trabalha.
Ramsés: É verdade. Não seja ingênua, Ravena. A Hello dificilmente trabalha. Ela pode até fazer isso — mas tenho certeza que não é do jeito que nós esperávamos.
Ravena: Puxa vida.
Ninna: Você é inocente demais, Ravena. Sempre acreditando no potencial das pessoas! *coloca a patinha na cabeça de Ravena*
Ramsés: Não que isso seja uma coisa ruim, é claro. É que a Hello é um caso perdido…
Ninna: Não acho que ela tenha sido um caso encontrado, em algum momento.
Ravena: Mas gente! O jeito dela de fazer as coisas, pode só ser diferente.
Ramsés: Não sei. Eu nunca a vejo trabalhando na fazenda…
Ninna: Mas supostamente, está vindo lucro de algum lugar. Isso não aparece do nada, os dois não concordam comigo?
Ravena: Concordo!
Ramsés: A não ser que ela roube…
Ninna: Ramsés! *olha feio para o gato*
Ramsés: Tem razão. Estou exagerando.
Ninna: E nós dois sabemos que a Hello é preguiçosa demais, para cometer crimes.
Ramsés: Que sorte a nossa, não? Não ia querer que ela fosse uma criminosa. Enfim… Ideias para comemorar o ano que está para vir?
Ravena: Poderíamos… Comer pão caseiro.
Ninna: Pão caseiro? Não! Te falta ambição.
Ravena: O que eu deveria querer então, dona Ninna?
Ninna: É uma boa pergunta. Talvez… Diamante negro!
Ramsés: Com todo o respeito às senhoras, não acredito que tenha coisa a ver, com o tópico que estamos discutindo a respeito.
Ravena: Como não tem a ver? São coisas boas para se comer.
Ninna: Exato! E é isso que importa. Comemorações tem que ser divertidas, e para aproveitar tem que haver boa comida!
Ramsés: Não são comidas apropriadas para bichinhos de estimação.
Ninna: Ora! Você estava comendo bolo de morango, um dia desses.
Ramsés: Mas isso não invalida meu argumento.
Ninna: Como não?
Ravena: Deve ser porque ele é especial, de alguma forma.
[Ramsés olha atentamente de Ninna para Ravena e de Ravena para Ninna]
Ramsés: Tudo bem! O que temos a perder? Temos que aproveitar as comemorações! *fala baixo* Nós estamos em um mundo ficcional, mesmo…
[Hello abre a porta da casa, encontrando os bichinhos reunidos]
Hello: Ah! Nada melhor que um dia de trabalho.
Ramsés: Você estava trabalhando??
Hello: Mas é claro que não! Eu contratei os kobolds para cuidar da fazenda!
Ramsés: Não me surpreende.

Hello-san Legends

Personagens sempre entram e saem, mas hoje nós estamos apresentando uma personagem que veio do mundo real! Uma homenagem.

~ As aventuras da Fazendeira Hello ~
[A Hello está deitada em sua cama, dormindo, com o pé para fora da cama]
Ninna: Hello! Acorde!
Hello: Mais cinco minutinhos, vó. Eu não tô afim de ir pescar com o vô hoje…
Ninna: ACORDE!
Hello: *dormindo*
Ninna: Ramsés?
Ramsés: Sim, senhora. Você tem um plano para acordá-la?
Ninna: Sim, eu tenho um plano.
Ramsés: Então diga qual é o seu plano!
Ninna: O meu plano para acordá-la é tocar uma música chata. De Paper Mario.
Ramsés: Ah! Ela vai acordar com certeza. Boa ideia.
[Ninna coloca para tocar a música do Paper Mario 64]
TAM TAM TAM TUM TAM TUM TAM –> onomatopeia emocionante da música.
Hello: GAH! Desliga isso! O que há, Ninna meu cara amiga e cachorrinha?
Ramsés: *desliga a música*
Ninna: Eu vou trazer uma amiga para morar conosco.
Hello: Que ótimo! Também é um animalzinho?
Ninna: Sim! Ela deve aparecer daqui a pouquinho. Pode ser?
Hello: É lógico!
Ninna: É uma cachorrinha muito alegre, então corresponda as expectativas dela sim?
Hello: Tá bem! Apesar de eu não entender o porquê… Eu amo todos os animais igualmente!
Ramsés: Nós sabemos disso, Felícia! Mas você se comporte está bem? Nem todo bichinho gosta de ser abraçado. Não sei porque estou te falando o óbvio, sendo que vai fazer isso de qualquer modo não é mesmo?
Hello: Mas é óbvio! Nada me impede de fazer isso…

[Tempo depois]
Ninna: Hello, essa é a Ravena. Seja boazinha com ela, sim? E ela gosta bastante de correr. Boa sorte.
Hello: Boa sorte??
Ninna: O boa sorte é para a Ravena.
Ravena: OI! Eu sou a Ravena!~
Hello: Oooh! Ela é grandona! Que adorável! Eu sou a Hello!
Ravena: Prazer, Hello. A-ah! Isso aí é um… gato??
[Ravena foge para atrás do sofá da sala]
Ramsés: Porque ela teve medo de mim? Eu sou um gato legal! É a primeira vez que vejo um cão com medo de gato.
Ravena: Eu não tenho medo de gato! Você que é um bicho muito estranho. Que nome é esse, Ramsés afinal?
Ninna: É nome de um faraó. Acho. Saia de trás desse sofá! Nós vamos fazer coisas divertidas. Afinal de contas fugir da responsabilidade é especialidade da Hello fazendeira!
Hello: Ninna… É isso que você realmente pensa de mim? *chocada* Mas eu tenho feito as plantações devagarzinho! Estou até tendo 20% de lucro.
Ravena: I-isso não é bom!
Ninna: Realmente. É muito pouco lucro.
Ravena: Não é isso! Tem que se ter um objetivo. Assim, a hora de descansar vale a pena. Pois você cumpriu sua obrigação do dia para fazer do mundo um lugar melhor.
Hello: AAAH! VOCÊ É TÃO FOFINHA! *abraça a Ravena*
Ravena: Dá para… me largar por favor??
Ramsés: O-oh. Hello! Coitada dela!
Ninna: Larga da menina, coitada! Deixa ela livre.
Hello: Desculpe! Bem vinda a família, Ravena!
Ravena: Obrigada! Apenas me abrace mais devagar da próxima vez…

— Essa história foi escrita no dia 12/12. Dia da partida da Ravena. No céu tem mais uma cachorrinha, descanse em paz minha querida amiga e irmãzinha de quatro patas.

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Acordar cedo não é para todo mundo, e todo mundo tem sua hora favorita para acordar!

Rosalina: *abre a janela* É um belo dia, para acordar cedo! Ainda bem que eu acordei mais… disposta. Ramsés??? Como é que você chegou aqui??
Ramsés: Ah. Eu errei a janela. Desculpa! Isso é muito embaraçoso.
Rosalina: Acontece. Mas precisa mesmo entrar pela janela?
Ramsés: A Hello deixa a porta fechada! DOS TRÊS ANDARES!
Rosalina: Ah. Fica meio difícil para um gato abrir a porta…
Ramsés: Exatamente! Eu já falei, coloca uma portinha, mas ela disse “eu vou colocar amanhã” e adivinhe, ela NUNCA coloca a portinha.
Rosalina: Não fique assim. *coça a cabeça do gato*
Ramsés: Bem! Eu vou explorar o lado de fora, eu já dormi nos corredores, mesmo.
Rosalina: Você está mesmo bem?
Ramsés: Ofendido, mas bem!
[Rosalina abre a porta para ele.]
Rosalina: Vamos ver… É melhor eu me vestir e tudo mais! Não vou sair de pijama, por aí.
[Tempos depois, Rosalina saiu do quarto desceu as escadas e foi até o jardim.]
Rosalina: O Olliver não está aqui, pelo visto. Ele tem mesmo dificuldade para acordar cedo!
[Ela sentou-se no banco do jardim e respirou fundo. Rosalina pensou melhor e acabou arrependida por não ter trazido um livro, mas olhou seu celular. Se assustou ao ouvir uma voz próxima dela.]
??? Você é Rosalina, certo?
Rosalina: Minha nossa! Um gnomo. Eu… Sou Rosalina, sim.
???: Prazer! Eu sou um gonomo, de fato. Eu sou Rômulo, mas as pessoas normalmente me chamam de Professor Rômulo. Como vai?
Rosalina: Vou bem. Eu não esperava encontrar um gnomo. Isso é um cachimbo?
Professor Rômulo: Oh, sim. Eu gosto de usar para ver bolhas de sabão!
Rosalina: *observa as bolhas saindo do cachimbo do gnomo* É bonito!
Professor Rômulo: É uma das maneiras que gosto para passar o tempo. Eu imagino que você não esperava encontrar um gnomo. A vida é mesmo surpreendente, não?
Rosalina: Sim! É mesmo surpreendente.
Professor Rômulo: O rapaz do jardim tem problemas para acordar cedo, não? Já dei alguns conselhos para ele, mas pelo visto ele também tem dificuldade em dormir cedo.
Rosalina: O Olliver? Isso é surpreendente.
Professor Rômulo: Talvez, mas é um bom rapaz. Sempre estou disposto em fazer novas amizades, então fico contente em conhecê-la, senhorita. Pode me fazer um favor?
Rosalina: Mas é claro.
Professor Rômulo: Apareça sempre para conversar! Gosto bastante de ficar pelo jardim, então não sou difícil para encontrar. Mas agora, terei que me ausentar. Os anões de jardim parecem estar discutindo entre si. É melhor eu intervir.
[O gnomo desceu do banco do jardim, com muito cuidado.]
Professor Rômulo: Eu espero poder vê-la novamente! Até mais, senhorita Rosalina.
Rosalina: Até mais, Professor Rômulo!
[O gnomo foi para o outro lado e desapareceu da vista. Rosalina achou interessantíssimo conversar com o gnomo. Ela levou um susto ao ouvir a voz da Hello atrás dela.]
Hello: Rosalina!
Rosalina: Que susto! Você dificilmente acorda cedo.
Hello: Bem, o Barman prometeu pão de queijo nos dias que eu levantasse antes das onze.
Rosalina: Eu devia ter imaginado…
Hello: Conheceu o Professor Rômulo?
Rosalina: Sim, ele é bem interessante!
Hello: Interessante é a melhor maneira de descrevê-lo, de fato. Vai querer pão de queijo?
Rosalina: Claro que sim!

Green House Stories

Histórias com personagens que não aparecem muito, estes são os verdeiros anônimos que vivem aventuras tão emocionantes, que jamais narraria aqui. É muita emoção para se lidar!

Rosalina: *acorda com o despertador do celular* Não acredito… Já é hora de levantar?
Locutor-sama: A Senhorita Rosalina tem o costume de acordar cedo uma vez por semana para ter um dia produtivo.
Rosalina: Estou escutando a voz do Locutor-sama… Acho que vou ignorar. Sim, é melhor.
Locutor-sama: Isso machuca meus sentimentos.
Rosalina: Vamos ver… Acabei não dormindo quase nada essa noite. Será que valia a pena eu me levantar?
Locutor-sama: Ao longe, barulho de uma britadeira começa. E então, ela desiste de voltar a dormir.
Rosalina: Não tem jeito… É melhor eu me levantar.
Locutor-sama: Então, a Senhorita Rosalina…
Rosalina: *encontra o Locutor-sama atrás da cortina* Saia do meu quarto.
Locutor-sama: Ok. Vida de narrador é tão injusta.
[Rosalina coloca o Locutor para fora, e ele desiste de narrar, por ora.]
[Algum tempo depois, Rosalina está pronta para enfrentar o dia!]
Rosalina: O que vou fazer hoje…?
Hello: Ramsés! Volte aqui, para eu colocar a roupa de unicórnio em você!
Ramsés: Não quero! Não quero, sua lunática!
Rosalina: Vocês quase me atropelaram!
Hello: Sinto muito! AAaAh, o Ramsés fugiu.
Rosalina: Você ia colocar o Ramsés fantasiado de unicórnio? Tem certeza que é uma boa ideia?
Hello: Bem. Eu ia fazer o Barman colocar a fantasia também… Mas ele foi passar o dia com o Locutor-sama. Ele disse que o Locutor está com problemas!
Rosalina: Ele pressentiu o perigo…
Hello: Que perigo?
Rosalina: Deixa pra lá. Eu vi o Locutor agora há pouco.
Hello: Tem vezes que isso acontece.
Rosalina: Tenho até medo de perguntar… Mas o quê é que acontece?
Hello: Você vê o Locutor mais de um lugar ao mesmo tempo! É assustador!
Rosalina: Realmente… Assustador.
Hello: Estou falando sério! Rosalina, acredite em mim.
Rosalina: Acreditar em você eu acredito. Só não acredito que tem um pinguim de geladeira dançando!
Hello: Atrás e mim?
Rosalina: É.
Hello: Ah, não ligue pra ele. É o irmãozinho do P-san.
Rosalina: Está tudo bem, mesmo? Os movimentos de dança dele são realmente perigosos!
Hello: Você não precisa se preocupar com isso, Rosa. Ele é um dançarino mirim, profissional!
Rosalina: Ele está dançando ao lado daquele vaso caríssimo.
Hello: Não se preocupe. Eu troquei por uma versão mais barata.
Rosalina: Você está servindo de babá…?
Hello: Lógico que não. O pequeno pinguim pode se cuidar sozinho.
Rosalina: É?
Hello: Ele fugiu de casa.
Rosalina: Você está inventando uma desculpa dramática…?
Hello: Na verdade, sim! Como é que você descobriu?
Rosalina: Bem, isso é a sua cara.
Hello: Caramba! Ele começou a andar de skate pela casa! Volte aqui, pinguim!!!
Rosalina: Quer saber? Eu vou é voltar a dormir! A britadeira não vai me afetar! Eu voltarei para a cama e dormirei muito bem.

Hello-san Legends

Não estamos mais na fazendinha da Hello – Ela foi explorar as áreas ao redor!

Hello: Vamos lá, Ramsés, Ninna! Vocês querem conhecer as áreas ao redor?
Ramsés: Não sei… Será que tem limitação gráficas dos nossos movimentos?
Ninna: Nós te seguimos, mesmo assim.
Ramsés: Vamos… Revolucionar!
Hello: Já que a revolução contra a experiência dos cientistas malvados não deu certo, já que ninguém acreditou em mim quando eu disse que nós estávamos em um ambiente fechado.
Ramsés: Bem, não dava para se esperar algo de diferente.
Ninna: Ah! Mas vai ser uma boa desculpa para nós sairmos daqui.
Ramsés: Principalmente se for fazê-la esquecer dessa bobagem de cientistas malvados…
[Os três estão na frente de uma mansão]
Hello: UAU! ENTÃO É ALGO QUE POSSO COMPRAR??
Ninna: Mas ela nem começou a trabalhar na fazenda ainda, como é que ela pretende ter recursos financeiros para querer uma mansão?
Hello: Ninna! Sonhar é de graça. *cai uma lágrima de emoção*
Ramsés: Incrível. Hello agora resolveu soltar frases de efeito ou filósofas, ao invés de argumentos lógicos.
Hello: Meu caro amigo, nós estamos em um universo onde animais como você e a Ninna falam, para quê argumentar com lógica? Eu lá tenho cara de Edgeworth?
Ninna: Não vai abrir a porta da mansão, Hello?
Hello: Sim! Vamos ver… [abre a porta] UAU! QUE LUGAR ENORME!
Ramsés: Ei, olhem. Tem uma senhora que mora aqui.
Hello: É a zeladora da mansão, oras. Pode deixar que eu ainda vou convencê-la a comprar esse lugar.
Ninna: Se conseguir dinheiro primeiro…
[Hello começa a subir as escadas]
Hello: Não se preocupe! Ainda estou conhecendo os lugares, só para entender melhor como essa história toda funciona – a de ser fazendeira! É uma verdadeira jornada.
[Ninna e Ramsés ficam esperam a Hello no andar térreo.]
Hello: Caramba! Esse lugar é bem grande… *explora os lados possíveis* Mas as portas estão TODAS TRANCADAS! Absurdo, eu sou uma futura compradora. Onde é que eu posso arranjar uma chave?
[Hello olha para um lado do corredor onde tem uma caixa laranja]
Hello: Interessante… Será que aqui tem uma chave?
[Hello se aproxima da caixa e abre.]
Hello: MAS O QUÊ… Aqui não tem absolutamente nada! Nenhuma surpresa, reviravolta na história e muito menos uma chave. Ah, e não tem jogos mentais- Ainda bem, isso eu não ia querer MESMO. Já vi que vou voltar dessa visita de mãos abanando.
[Hello volta para o andar térreo, onde Ninna e Ramsés a esperavam.]
Hello: Viram algo de interessante?
Ramsés: Tem uma cozinha simpática.
Ninna: Mas sem comida.
Hello: Interessante… É bom saber que tem uma cozinha! Afinal, eu vou comprar essa mansão.
Ninna: Ela é tão ingênua…
Ramsés: Ou apenas otimista.
Ninna: É, otimista é melhor.

Hello-san Legends

Na fazendinha da Hello, ela continua não sendo fazendeira. Mas isso não surpreende ninguém.

Hello: Um bom dia para acordar! *levanta da cama* É bom eu ver quanto tempo se passou… Ei. Ramsés! Ninna!
[O gato e a cachorrinha estão perto da porta da casa, do lado de dentro]
Ramsés: Ela está acordada.
Ninna: Droga! Vou ter que esconder meus planos sobre o crescimento da fazenda.
Hello: Vocês percebem? O TEMPO NÃO PASSOU.
Ramsés: É? Eu nem reparei. Devo…
Ninna: Ter perdido a noção de tempo. Eu também perdi.
Hello: Mas como vocês podem ter perdido a noção de tempo? Quero dizer, se o tempo não está passando, é possível perdermos a noção dele? Será que é tão fácil assim, esquecer a passagem ou falta de passagem do tempo?
Ramsés: Não acredito que você está fazendo divagações filosóficas.
Ninna: Assim a fazenda nunca vai a lugar nenhum.
Hello: É lógico que ela não vai a lugar nenhum, Ninna. O tempo nem está passando!
Ramsés: Nós todos estamos de acordo que a fazenda é um lugar, não uma pessoa ou um veículo, certo?
Hello e Ninna: Claro!
Ramsés: Ainda bem. Pensei que estávamos todos loucos, vivendo em uma realidade alternativa que por alguma razão, parece aquele jogo de fazenda que esqueci o nome. Seria FarmVille?
Ninna: Escute, Hello. Você tem trabalhar na fazenda!
Hello: Sim, sim. Sei disso! Sabe, me pergunto se a minha enrolação toda aqui tenha me feito criar vozes para vocês falarem comigo.
[Ramsés e Ninna olham um para o outro]
Ramsés: Mas eu sou um gato de outro planeta e a Senhora Ninna é…
Ninna: Estamos discutindo lógica com uma personagem que tem o apelido Hello?
Ramsés: Pensando bem, é um excelente argumento.
Hello: Está bem, está bem! Voltando a questão principal, como é que o tempo-
Ninna: Será possível que você vai mesmo ficar tão apegada com questões lógicas? Tem que se libertar das amarras, deixar os acontecimentos rodarem no seu devido tempo.
Hello: Minha nossa! Eu… Preciso refletir sobre esse ponto.
Ninna: Eu acho que você fez reflexões o suficiente por hoje.
Ramsés: Não adianta. Daqui a pouco ela vai dizer que nós estamos em um ambiente fechado, sendo cobaias de um grupo malvado de cientistas.
Hello: Sim, faz sentido! Ramsés, você é um gênio. Qual a outra explicação pela falta de passagem normal do tempo? É, é exatamente isso que está acontecendo. Eles devem ter procurado a personagem mais inteligente, dinâmica e ainda por cima-
Ninna: Humilde.
Ramsés: Muitíssimo humilde. Ela é tão humilde quanto eu, e tenho orgulho dos meus elegantes bigodes.
Ninna: *suspira profundamente*
Hello: Mas e se nós fomos escolhidos contra a nossa vontade? Nós temos que causar a revolução! Avante, meus amigos fofos! [sai da casa]
Ninna: Você devia ter ficado calado enquanto apreciava os seus bigodes.
Ramsés: Bom conselho. Vou tentar fazer isso, da próxima vez!

Hello-san Legends

Fazendinha da Hello, onde ela brinca com os bichinhos de estimação, mas não é uma fazendeira de fato. (ao menos não ainda)

Hello: Não era um dia como qualquer outro. Eu havia sido escolhida para cuidar de uma adorável fazenda, e ser uma adorável fazendeira.
Ninna: Você não acha que podia estar cuidando dos seus afazeres como fazendeira, ao invés de ficar brincando com a gente?
Ramsés: Não adianta, Ninna. O homem vai vir as cinco horas e a única coisa que ela fez foi trocar de roupa para vir nos dar atenção.
Hello: Oras, eu não vejo o que há de errado com isso. Tenho certeza de que algum modo eu serei recompensada por estar cuidando da afetividade dos meus bichinhos de estimação.
Ninna: A Deusa da Colheita está perdida.
Ramsés: Eles deveriam é colocar o Rei da Colheita em um grupo de apoio para carecas estressadinhos.
Hello: Silêncio! Você ficou maluco? Quer virar pedra?
Ninna: Nem imagino como é que ele pode ser careca. Não tem nada crescendo na cabeça dele?
Ramsés: Tipo trigo?
Hello: É isso! Ele tem trigo na cabeça! É por isso que parece que ele não tem cabelo! Caramba, tudo faz sentido agora.
Ninna: Eu estava brincando. Não é para você-
Ramsés: Não adianta. Nós não vamos conseguir impedir a imaginação descontrolada dela.
Hello: O Rei da Colheita ordena cuidado especial com os trigos, pelo fato de sua paixão eterna por algo tão mágico e poético como o trigo. Sim, estou até vendo. Ele cuida dele como fossem seus filhos…
Ninna: Nós saímos correndo ou ficamos aqui, esperando até onde isso vai dar?
Ramsés: Se alguém te perguntar alguma coisa, faz “au” e eu faço “miau”. É melhor nenhum de nós se responsabilizar por isso.
Hello: Será desrespeito plantar outra coisa que não seja trigo? Deixa eu ver…
[Hello fica olhando a área de plantio, de forma filósofa e procrastinadora]
Ninna: Algo me diz que ela nem se deu ao trabalho de checar se tem semente nos bolsos.
Ramsés: É. Acho que nós é que vamos ter que cuidar de tudo.
Ninna: Espero que quando você diz “cuidar de tudo” quer dizer “nós vamos se mudar para outra fazenda”?
Ramsés: Não, não. Isso é ser muito duro com ela. Nós ainda somos bichinhos fofos e confiáveis. Não estamos querendo convencê-la de assinar um contrato para virar garota mágica.
Ninna: Ficou maluco? Se ela ouvir isso, vai achar que estamos escondendo poderes mágicos!
Ramsés: Não, não. Ela não vai pensar nisso, isso é jogo de fazenda.
Hello: VOCÊS DOIS ESTÃO VENDO? O TEMPO PASSA MUITO RÁPIDO! Isso não é possível, tem coisas erradas na lógica desse mundo. Como assim? Eu não tenho nada para vender, vá embora homenzinho engraçado. Ninna! Ramsés! Vocês não acham que isso aqui na verdade isso daqui é um experimento científico de-
Ninna: Au!
Ramsés: Miau!
Hello: Eles… Estão guardado a opinião deles para si. Tudo bem, é muito mais seguro.

– Eu gostaria de agradecer a Harvest Moon por me fazer escrever as primeiras bestei- Quero dizer! É a primeira história do ano! Feliz 2009- Ah. Digitei errado, é 2018.

Silly Tales

Dizem que você não deve ficar em cima do muro, pois precisa tomar uma decisão. Mas e se você quiser apenas apreciar a vista? Talvez seja mais confortável ficar sentado em uma cadeira de praia…

[Um cachorro é visto subindo em cima de caixas até chegar em cima de um muro.]
Ramsés: Colombo, o que é que você está fazendo? Rumores dizem que está pretendendo tirar uma fotografia conceitual… Isso é verdade?
Colombo: Fotografia conceitual? Não, não. Isso é coisa de papagaio!
Ramsés: Eu não vou perguntar o porquê de você conhecer um papagaio que goste de fotografia conceitual.
Colombo: Não, não. Eu não conheço! Mas isso é coisa de arara.
Ramsés: Qual dos dois?
Colombo: NÃO SEI MAIS O QUE ESTOU FALANDO! *começa a uivar*
Ramsés: Minha nossa! Ele está surtado!
Colombo: Não! Estou apenas querendo entender as coisas.
Ramsés: Bem. Eu escolheria lugares melhores para tentar entender as coisas.
Colombo: Mas Ramsés! A sociedade atual gosta de coisas concretas. Que você se posicione em opiniões! Opiniões!
Ramsés: É… Digamos que é importante ter uma opinião. Para não ir com os outros, sem entender o que está acontecendo.
Colombo: E concordar para evitar conflito? A sociedade vive em conflitos! A sociedade se move em conflitos…
Ramsés: Estou com uma forte impressão que você andou lendo coisas estranhas.
Colombo: Eu não sei de mais nada, meu caro amigo. Você entendeu todo o meu drama?
Ramsés: Eu… Acho que está exagerando e com ideias desorganizadas.
Colombo: Talvez você tenha razão…! Eu posso ser libertado, agora!

[No dia seguinte, no mesmo lugar.]
Colombo: Não, não, não! Eu acho que tenho de me conformar com isso.
Ramsés: No fato em que você está em cima de um muro, novamente, falando coisas sem conexão alguma?
Colombo: Eu… Tenho opiniões.
Ramsés: Isso é bom.
Colombo: Opinião não é para ser uma coisa ruim. Não concorda?
Ramsés: Isso depende. Se eu discordar, afirmar que é uma coisa ruim ter opinião você ficar bravo?
Colombo: Não, não. Afinal de contas, as pessoas tem todo o direito de ter opinião. Os animais. Os fantasmas. Os alienígenas. Os refrigerantes!
Ramsés: Refrigerantes?
Colombo: Ou seria Geladeiras… Eu não sei! Mas tem uma coisa que consigo entender.
Ramsés: O quê?
Colombo: Eu realmente não deveria passar o tempo lendo comentários na internet…
Ramsés: Oi?
Colombo: Fiquei pensando, cá para mim, será que devo compartilhar minhas opiniões na internet? Mas vejo gente brigando se o certo é biscoito ou bolacha, brigadeiro com chocolate ou brigadeiro de chuchu…
Ramsés: Especialistas afirma que ler opiniões na internet não faz bem para a saúde mental.
Colombo: Que especialistas?
Ramsés: Os do bom senso. Não quero dizer que não devemos ter opinião, mas devemos ter, acima de tudo, bom senso!
Colombo: Como o fato de que as atitudes das pessoas podem mudar o mundo para melhor?
Ramsés: E que os gatos pretos, na verdade, não causam a falta de sorte em ninguém.
Colombo: Interessante discussão, a nossa. Espera um minuto! Hoje é sexta-feira treze!
Ramsés: Como ontem foi quinta-feira doze.
Colombo: Fascinante!

– Aviso: Essa história é para não fazer sentido. A partir do momento, em que você coloca dois animais falando já está desafiando a lógica. Para uma partida de xadrez. Sei lá.