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Random Adventures

O universo está sempre caminhando para o caos, o da aleatoriedade!

Na Casa do Capitão Yay.
Capitão Yay: *Falando em frente a câmera* É um belo e tranquilo dia. Tão belo, e tremendamente desinteressante. Como um… Pavê. Não, espere um momento. Isso não é interessante o suficiente para falar em um vídeo! E não estou sendo nada coerente.
Random: *toca a campainha da casa do Capitão Yay*
Capitão Yay: Eu não acredito que esse paspalho está tocando a campainha. *desliga a câmera* Já vai! Já vai! *anda rapidamente ate a porta, e abre*
Random: *segurando uma mochila pesada, vestido com uma bermuda florida* Capitão!
Capitão Yay: Random.
Random: Vim convidá-lo para um evento divertidíssimo!
Capitão Yay: Sou todo ouvidos. Mas me diga, estou maluco, ou eu havia te dado uma chave para a minha casa?
Random: Sim, você deu.
Capitão Yay: E você não usou??
Random: Bem, eu podia muito bem colocar a minha enorme mochila no chão, e procurar a chave, lógico! Mas é tanta tralha aqui dentro que eu podia ser sugado para a dimensão paralela que carrego nela.
Capitão Yay: Sei que vou me arrepender de fazer outra pergunta, mas… Se está carregando a mochila com as suas duas mãos, como é que tocou a campainha?
Random: Eu não preciso usar minhas mãos para isso, oras. Instalei uma campainha que funciona por voz, não percebeu??
Capitão Yay: Não. Eu não costumo receber visitas, além de você.
Random: Meu amigo! *cai uma lágrima do rosto do Random* Não precisa ficar triste, esses convites para ir ao Parque Aquático vão te deixar mais animado.
Capitão Yay: *pensa um pouco* Parece mais interessante do que eu gravar vídeos para a posteridade.
Random: Vou te esperar no Automóvel Porco Voador, enquanto isso. Não esqueça de levar uma toalha!

Na garagem do Capitão Yay:

Capitão Yay: Trouxe minhas coisas! Vamos?
A.P.V: Motorista Capitão Yay, presente.
Capitão Yay: Sim, sim. Estou aqui! *coloca a mochila no porta-malas* Ei! As entradas para o parque caíram aqui dentro. *pega as duas entradas, fecha o porta-malas, e entra dentro do carro*
Random: Eita! Distração minha. Foi mal!
A.P.V: Diga o seu destino.
Random: Parque Aquático do Mundo Invertido!
Capitão Yay: De repente, isso me pareceu uma má ideia.
[O automóvel os transporta para o Parque Aquático]
Random: Vamos lá, Capitão! Temos que pegar as nossas mochila. *sai do carro*
Capitão Yay: Random!
Random: O quê? *tira a mochila do Capitão e coloca no chão, e depois tira a sua e começa a carregar nas costas*
Capitão Yay: Eu não vou entrar em um Parque Aquático que usam como fonte do logo Comic Sans!
Random: Ah, pensei que você tinha preconceito em estar no Mundo Invertido. Mas é tarde demais, bobinho.
Capitão Yay: É? *olha em volta e repara nos funcionários uniformizados* Nós já estamos aqui dentro, não é?
Random: Vai ser divertido! Vamos lá!
Capitão Yay: Está bem. Mas eu não vou participar das atrações!
(Um funcionário se aproxima, com presença intimidante, próximo aos dois)
Funcionário: Aqueles que não usarem as atrações, terão que pagar um valor adicional igual o da sua entrada.
Capitão Yay: Como é quê é?? Eu nem trouxe dinheiro para isso!
Funcionário: O senhor será obrigado então… *pausa dramática* A se divertir.
Capitão Yay: Tá bom, tá bom!
[Os dois passaram uma divertida tarde experimentando as piscinas, as hidromassagens e tudo mais, até encerrarem o dia na lanchonete.]
Random: Divertido, não??
Capitão Yay: Muito. Apesar de ter que engolir TODAS as atrações com o nome em Comic Sans.

– Não tem nada a ver com Stranger Things. Mundo Invertido foi o primeiro nome que veio na minha cabeça. Sério.

Pixie Tales

Um misterioso mistério de qualidade é mágico! Misteriosamente falando, é claro.

A fada Matilde procurava em todos os seus armários, irritada, querendo saber onde estava o que tinha perdido. Só podia estar de brincadeira, ela pensou, enquanto jogava a última toalha de mesa para fora do armário.
Matilde: ONDE ESTÁ ESSA-
*alguém toca a campainha do apartamento*
Matilde: *abre a porta* Qui é?
Wolf: Eu ouvi falar de um mistério misterioso?
Matilde: *fecha a porta na cara do Wolf* Fala sério…
*Wolf toca a campainha novamente*
Matilde: Você só pode estar de brincadeira. *abre a porta de novo*
Wolf: Mistério! Misterioso!
Matilde: *bate a mão na testa*
Wolf: Detetive Wolf a sua disposição!
Matilde: Isso não faz sentido. Você é grande demais para entrar em um complexo de apartamento para fadas, duendes, e outros seres mágicos!
Wolf: Fico feliz que tenha notado! Isso é graças ao meu Encolher 3000. Além de Detetive, também sou um inventor cientista!
Matilde: Tá, tá, tá, as 101 habilidades do lobo louco. E veio fazer o quê aqui? Dizer quê é fofinho?
Wolf: Eu disse lá nas linhas de cima, eu ouvi alguém falar mistério misterioso.
Matilde: Não falei mistério misterioso e nem o meu cachorro. Pode ir embora.
Wolf: Mas você estava procurando alguma coisa que sumiu dos seus armários.
Matilde: Ah! *pisca os olhos* Ah! *respira fundo* Oh! Nossa, você estava me espionando? Só tem fofoqueiro desocupado nessa cidade. Eu posso chamar a polícia, não sabia?
Wolf: Ma-mas eu posso ajudar a resolver um mistério-
Matilde: Você não vai parar de me encher, não é verdade?
Wolf: Não! E como recompensa, eu quero purpurina de fada.
Matilde: Purpurina…?
Wolf: Sim! Para dizerem que, além de fofinho, sou brilhante!
Matilde: *fecha a porta na cara dele, novamente*
Wolf: É BRINCADEIRA! EU FAÇO DE GRAÇA!
Matilde: *assobia e vem o cachorro, que estava deitado, em silêncio na sala* Beethoven, faça-me o favor e espante aquele lobo maluco daqui para mim, sim?
Beethoven: Au! Au!
Matilde: *abre a porta, pela última vez nessa historinha*
Wolf: Ah! Agora eu posso ajudá-la a resolver esse roubo de Paciência?
Beethoven: *começa a farejar o Wolf*
Wolf: Ei! Olhe bem onde você coloca o focinho, um detetive carrega nos bolsos objetos muito sensíveis!
Beethoven: Au! Au! *chama a atenção da Matilde, que começa a arrumar a bagunça que fez com a varinha*
Matilde: O que foi, rapaz?
Beethoven: Au! Au. Au. Au!
Matilde: O QUÊ?
Wolf: Sério? Você entende o que o cachorro está falando? Nem eu que sou lobo, e teoricamente seríamos parentes, entendo-
Matilde: Wolf, me devolva meu potinho de Paciência.
Wolf: Eu não tenho nenhum potinho de Paciência!
Matilde: Escute aqui, Wolf. Eu não estou de brincadeira. Não tenho a mínima paciência, e em um estalar de dedos posso mandar o Beethoven te seguir até o fim desse planeta. O que você prefere?
Wolf: Eu… Ahn…Toma. *entrega o potinho de vidro para a Matilde*
Matilde: Perfeito. Passe bem! E dê espaço para o Beethoven passar. É hora do passeio dele.
Wolf: Tá bom. *vê o cachorro saindo, vai embora chateado* Ninguém respeita detetives, atualmente.

Green House Stories

Se fosse para todo mundo sair para viajar o mundo e tentar a sorte para fazer fortuna, seríamos todos aventureiros? Ou apenas procrastinadores com um objetivo? Isso não faz sentido.

No escritório da Hello.
Hello: *sentada no chão, atrás da cadeira* Entre Sabrina, eu preciso falar urgentemente com você.
Sabrina: *em pé, perto da porta* Você sabe que está… sentada no chão?
Hello: Tem momentos em que uma pessoa quer sentar-se no chão, ao invés de seguir as normas da sociedade!
Sabrina: Você caiu da cadeira, não foi?
Hello: Não importa. *levanta do chão*
Sabrina: Lógico que importa. Talvez queira encontrar uma inspiração divina para os problemas de todo o mundo. Por exemplo: Tem asfalto esburacado que já virou ponto turístico.
Hello: Sério?
Sabrina: Sério. Estão cobrando, ainda por cima!
Hello: Que absurdo!! Espera, não vou desviar do assunto para falar desse tipo de problema. Sabrina, por favor, sente-se.
Sabrina: No chão?
Hello: *respira fundo* Não, é claro que não! Se continuar assim, vou esquecer completamente do que eu ia falar.
Sabrina: *senta no sofá* Certo, certo. Diga, o que é tão urgente?
Hello: É muito simples, na verdade. Você tem intenções em destruir o meu OTP.
Sabrina: O seu… OTP? *levanta a sobrancelha*
Hello: One True Pairing.
Sabrina: Eu sei o que significa OTP. Só não sei onde quer chegar.
Hello: É lógico que você sabe onde eu quero chegar, onde mais eu chegaria?
Sabrina: Sei lá. Eu não sigo a sua linha de raciocínio, caso eu fizesse isso, podia chegar a conclusão que na vida, somos todos destinados a encontrar aventuras que nossa recompensa será…
Hello: Você está me enrolando?
Sabrina: Não estou enrolando.
Hello: Então quem está enrolando? Eu?
Sabrina: Foi você que disse, não eu.
Hello: Soube de uma fonte confiável no seu interesse no Locutor-sama.
Sabrina: Nossa! Sério? *espantada* Tá, e o seu OTP? Qual é?
Hello: A autora e o Locutor-sama!
Sabrina: Nunca ouvi coisa mais absurda na minha vida.
Hello: Nenhum OTP é absurdo. O que tem a dizer em sua defesa?
Sabrina: Nada.
Hello: Nada?
Sabrina: Eu nem posso acreditar que estamos discutindo isso.
Hello: Ora, é uma coisa importante para se discutir!
Sabrina: É?
Hello: Lógico. Agora, eu queria entender o que leva uma pessoa a ter interesse em um personagem chato, desnecessário e compete comigo para aparecer mais nas histórias.
Sabrina: *vira a cabeça para trás, irritada*
Hello: A não ser que você seja um avatar da autora na história-
Sabrina: *levanta do sofá* Agora você me ofendeu profundamente. *sai andando*
Hello: Volte aqui! Sabrina, é sério! Puxa vida, eu não acredito nisso. Estou por dentro de um grande drama! De uma história complexa de relacionamentos humanos! Isso é extremamente interessante.

Green House Stories

Não há nada de errado com atender uma pessoa quando está com problemas – mas é preciso ter olhar compreensivo!

No escritório da Hello
Hello: *sentada em uma das poltronas* Rika, me diga… Qual é o problema?
Rika: É uma coisa muito estranha. *em pé*
Hello: Um problema que é uma coisa estranha. Sei.
Rika: É sério! Eu acho isso muito estranho.
Hello: Até aí, eu já entendi. Mas que tipo de problema é uma coisa estranha?
Rika: Eu… Achei um telefone no meu banheiro.
Hello: *levanta as sobrancelhas* Você achou um telefone, no banheiro.
Rika: Sim, eu achei!
Hello: Isso é realmente muito estranho.
Rika: Sim! Eu não sei como ele foi parar lá.
Hello: Não sabe? Você não colocou lá?
Rika: Se eu tivesse colocado, não havia sentido em eu vir dizer que achei um telefone no banheiro!
Hello: Bem. Talvez você não se lembre. Pode ter feito compras, enquanto sonâmbula, usando o seu celular.
Rika: E como explica ter sido colocado no meu banheiro??
Hello: Eu não julgo. Sonambulismo…
Rika: Sonambulismo? Duas vezes? Não acha isso estranhamente conveniente? Colocando um telefone no banheiro?
Hello: Quem sou eu para julgar?
Rika: Você não está me ajudando em nadinha de nada.
Hello: Bem, eu acho que-
Rika: Se falar em sonambulismo mais uma vez, eu vou- Ahn… Oooh. Não sei ameaçar as pessoas.
Locutor-sama: Diga que vai roubar as paçoquinhas dela. *aparece atrás da Rika*
Rika: GAH! *vira, surpresa* Esta aí desde quando?
Locutor-sama: Não importa. Telefones não são colocados por pessoas sonâmbulos a torto e a direito.
Hello: *cruza os braços* Nem tortas?
Locutor-sama: Muito menos tortas.
Hello: Ah! Sim. Tem razão. Não é momento para pensar em tortas nem fazer piadas. Ignorando o fato de o Locutor acabar de dizer para você me ameaçar a roubar as minhas paçoquinhas, eu tenho uma solução. *levanta da poltrona*
Rika: Sério? Qual?
Hello: Descubram por vocês mesmos. *empurra os dois para fora, e fecha a porta*
Rika: Está vendo? Você ofendeu ela!
Locutor-sama: Ela não estava ajudando em nada, mesmo. Vamos ver, esse telefone no banheiro.
Rika: Sério? Você vai me ajudar com isso? Eu não acho que-
Locutor-sama: Está bem. Eu vou deixá-la investigando esse fato sozinha. Uma reflexão solitária, dentro do seu quarto, após uma noite de insônia –
Rika: Você é terrivelmente chatonildo, Locutor. Vamos lá ver isso, de uma vez.

No quarto da Rika.
Rika: *entra no banheiro para pegar o telefone e volta* Está aqui! O telefone que apareceu no meu banheiro!
Locutor-sama: Interessante.
Rika: Não vejo nada de interessante.
Locutor-sama: Você não entende, Rika! É um mistério digno de uma falta de solução!
Rika: Não acredito… Está dizendo que isso é uma ideia perdida? *coloca o telefone na mesa do quarto*
Locutor-sama: Não tem nada a ver com a missão de garota mágica, Rika. Eu só queria aparecer na história.
Rika: *empurra o Locutor para fora do quarto*
Locutor-sama: Foi só-
Rika: *fecha a porta*
Locutor-sama: Uma piada.
Rika: *dentro do quarto* Isso é tudo muito esquisito. *o telefone toca* Nossa…! *tira o telefone do gancho* Alô?
Telefone: Nove e meia! Repetindo… Nove e meia.
Rika: ISSO É UM DESPERTADOR EM FORMA DE TELEFONE??
Telefone: Nove e meia. *coloca o telefone no gancho*
Rika: Isso é tão legal! Espera um minuto. *checa o celular* Eu… Realmente comprei isso. Caramba. A Hello tinha razão. Mas eu não estava sonâmbula. Agora eu lembrei!

Pixie Tales

Em um mundo de promoções, acontece competições! Entre as lojas. Entre as pessoas!

Na vida, apesar de não sabermos sempre tem alguém nos acompanhando. Não é uma história de fantasma – A não ser que, você seja amigo de um. O problema disso é que, de tanto conviver com humanos eles acabam se adequando aos hábitos nossos. Como a Black Friday.

Na frente lojinha de suprimentos para as emoções das mentes humanas:
[Lugar cheio de duendes, fadas, animais fantásticos esperando abrirem as portas]
Kekekê: É hoje, Tasketê! Você está com a sua listinha?
Tasketê: *olhando para o celular* Ansiedade é um item que está em promoção, mas é muito concorrido. *guarda o celular e olha para o Kekekê* Eu preciso comprar. Acho que estou ansioso também, Kekekê!
Kekekê: Calma Mas… Não é só sobre os que estão em promoção.
Tasketê: Sim! Só que isso aqui não é uma visita casual. É uma guerra! É o verdadeiro significado de uma data como essa.
Kekekê: Falando assim, está me deixando assustado. Você não tá nada calmo!
Tasketê: Desculpe. *respira fundo* E a sua lista?
Kekekê: Preciso de Criatividade, Paciência, Autocontrole, Organização.
Tasketê: Isso tudo é para a Moon?
Kekekê: Não é a Moonzinha que me preocupa, apenas. São as ideias que dominam a cabeça dela.
Tasketê: Mente de pessoas criativas são um tanto complicadas.
Kekekê: Tem razão! *olha em direção das portas da loja* Eles vão abrir, tente não se distanciar de mim, meu amigo!
Tasketê: Temos que encontrar uma abertura… Uma estratégia! *vai andando perto de um monte de gente*
Kekekê: Ali! Vamos! *faz o possível para não se distanciar do Tasketê, enquanto eles vão até a seção que havia disponível “Ansiedade, Autocontrole, Organização”*
[Várias discussões aconteciam em volta dos dois. As prateleiras, quase vazias. Para se salvar do corredor que rapidamente ficou lotado, Kekekê começou a subir. Tasketê foi atrás dele, mas acabou sendo levado pelo montão de criaturas mágicas que estavam se aglomerando.]
Kekekê: TASKETÊ! MEU AMIGO, NÃO! *cai uma lágrima do seu olho*
Tasketê: VÁ SEM MIM, KEKEKÊ! COMPRE “ANSIEDADE” PARA MIM, SE CONSEGUIR ACHAR!
Kekekê: O que vou fazer… Já não consigo mais achar o pobre coitado!
[Olha em no meio de todo mundo, aflito]
Kekekê: Eu… *o celular do Kekekê toca e ele tira do gorrinho para ver a mensagem* Matilde??
Matilde: Onde você está? Em uma loja física, não é?
Kekekê: Eu estou, sim! Perdi o Tasketê de vista!
[Matilde aparece ao lado dele, deixando purpurina no andar da prateleira que o Kekekê estava]
Matilde: Não acredito nisso! Vocês dois perderam completamente o juízo.
Kekekê: Tasketê! Você achou ele.
Matilde: Ele ainda tá meio zonzo porque usei magia muito rápido. Infelizmente, vou ter que usar novamente para levarmos nós três para minha casa.
Kekekê: Mas Matilde…
Matilde: Nada demais!

No apartamento da Matilde:
Matilde: Muito bem! Vou preparar alguma coisa para vocês.
Kekekê: Eu te ajudo, Matilde.
Matilde: Não! Você foi bastante irresponsável de ter ido. Sair de casa em dia de Black Friday!
[Matilde colocou Tasketê em um dos sofás. Kekekê ficou sentado em uma das poltronas, pensando na vida. Foi para a cozinha procurar alguma coisa nos armários]
Matilde: Achei a poção para ajudar o pobre coitado. Acorda, Tasketê!
[Tasketê abre os olhos.]
Matilde: Sente-se. Não ia jogar a poção no seu rosto, então beba.
[A fada deu um copo para ele. Tasketê bebeu, agradecido.]
Matilde: Agora os mocinhos vão me explicar porquê não usaram celulares para fazerem essas benditas compras.
Kekekê: Eu queria sair para tomar ar fresco?
Matilde: Ai, ai. Você queria tomar ar fresco em lugar cheio? Foi tolice da tua parte.
Tasketê: E pensar que tinha 0,80 centavos de desconto, comparando com o preço no aplicativo..
Matilde: Você se aventurou PELO DESCONTO? O próximo passo das besteiras que vão fazer é comprar porcarias desnecessárias pela internet e ficar com a casa entulhada…
[Kekekê abaixou a cabeça, triste. Tasketê ficou em silêncio, sem jeito.]
Matilde: Vocês entendem muito bem o que estou falando, mas já cansei de passar sermão.
[Os dois duendes olham para caixas vazias que estavam em um canto da sala, e muitas outras fechadas, mostrando que Matilde havia feito compras recentemente.]
Matilde: Vão fazer algum comentário? Vão? Não, né? Ótimo!

Raccoon Tales

Existem lugares misteriosos, ou simplesmente parecem só pelo fato de ser uma grande mansão, com decorações elegantes. Espero que mesmo assim, aconteça um mistério de qualidade…

Locutor-sama: Acontecera na mansão da milionária Tuta-sama uma pequena reunião entre amigos. Horas mais tarde, quando todos foram para seus aposentos, fora possível ouvir um grito de terror.
Beta: Tuta-sama! *abre a porta do quarto dela* Minha nossa…!
[Logo, Matilde aparece no quarto também.]
Matilde: Caramba! Tuta, fale comigo!
Tuta-sama: *caída no chão, desacordada*
Beta: Queijo Parmesão… Ralado? De onde veio isso? Espere, antes de pensar eu devo…
Matilde: *dá tapinhas no rosto da guaxinim* Cê tá viva?
Tuta-sama: PARE DE BATER EM MIM!
Matilde: Ela vive, ainda bem. Essa ingrata!
Beta: Tuta-sama, o que aconteceu? Você está cheia de queijo parmesão!
Tuta-sama: É mesmo! E é de péssima qualidade, ainda por cima.
Matilde: É, dá para se sentir pelo cheiro. Nem você merece uma coisa dessas!
Tuta-sama: Obrigada, acho.
Kekekê: Tuta! O que aconteceu???
Tasketê: Você foi abduzida???
Tuta-sama: Se existem alienígenas que gostam de queijo parmesão de má qualidade, eles precisam ser detidos.
Matilde: Por terem mal gosto?
Tuta-sama: Por fazerem esse comigo!
Beta: Tuta-sama, eu preparei seu banho. Vamos, não há cabimento de ficar com isso no corpo.
Tuta-sama: Tá bem. *Matilde ajuda ela a levantar*
Kekekê: Matilde, não me diga que você…
Matilde: Para quê eu jogaria queijo parmesão ralada em cima da Tuta???
Tasketê: Os alienígenas podem ter te convencido de fazer isso.
Matilde: Não existem alienígenas!!
*Hello entra pela janela*
Hello: Eu… Tem uma explicação plausível para o meu comportamento.
Tasketê: Alienígena.
Matilde: Há controvérsias…
Kekekê: Você sabe o que aconteceu com a Tuta?
Hello: Bem, pelo que eu ouvi pela janela ela estava com queijo parmesão ralado em cima dela, certo?
Tasketê: Está sabendo demais. Tenho certeza que ela tem culpa no cartório!
Matilde: Não vamos acusá-la sem provas.
Kekekê: Verdade. Se a Matilde não jogou parmesão na Tuta, não vejo o porquê da Hello fazer isso.
Matilde: Tsc. Eu jamais faria algo tão infantil como isso.
Tasketê: A Nova Ordem dos Queijos.
Hello: Como é quê é??
Kekekê: Tasketê, eu não vejo-
Tasketê: É óbvio que existe uma organização que está trabalhando para controle mental de personagens influentes, querendo causar a destruição das histórias da Moon!
Matilde: Eu chamaria isso de “bloqueio criativo”.
Kekekê: Tenho que concordar com a Matilde, Tasketê. Não vejo como queijos poderiam controlar as pessoas.
Hello: Mas a Tuta não é uma pessoa! É um guaxinim!
Kekekê: Você entendeu.
Tasketê: Para mim, é uma teoria plausível.
Hello: Sim! Talvez eles queiram controlar personagens influentes pelo cheiro!
Matilde: Isso não devia ser queijo, então.
Hello: Poderia ser… Não! Não é possível!
Tasketê: Uma raça de um planeta desconhecido que parou aqui acidentalmente por causa do vento?
Hello: Isso!
Matilde: Essa explicação é a coisa mais ridícula que já ouvi. Onde já se viu? Até parece que a Tuta iria abrir a janela e convenientemente iria vir um negócio desses!
Kekekê: E se veio de outro planeta, como foi trazido para cá?
Tasketê: Dimensões, é claro. Kekekê, você já viajou por dimensões quando trabalhava para o mago Glow-
Matilde: Gente! Olha só o que eu encontrei.
Kekekê: É a penteadeira que a Tuta usa.
Tasketê: Caramba! Será que a Tuta confundiu o talco com queijo parmesão ralado??
Hello: A pobrezinha tá ficando gagá. *dá de ombros*
Tuta-sama: *grita do banheiro* EU NÃO ESTOU GAGÁ!
Kekekê: Se não foi isso, qual será a verdadeira explicação…?

– Lendas dizem que a guaxinim jamais admitiria o erro que havia cometido, na presença de outras pessoas. Imagine só! Uma bobagem dessas, arruinar a imagem dela? Um absurdo!
– Historinha sugerida pela minha mãe. Obrigada!

Silly Tales

Dizem que você não deve ficar em cima do muro, pois precisa tomar uma decisão. Mas e se você quiser apenas apreciar a vista? Talvez seja mais confortável ficar sentado em uma cadeira de praia…

[Um cachorro é visto subindo em cima de caixas até chegar em cima de um muro.]
Ramsés: Colombo, o que é que você está fazendo? Rumores dizem que está pretendendo tirar uma fotografia conceitual… Isso é verdade?
Colombo: Fotografia conceitual? Não, não. Isso é coisa de papagaio!
Ramsés: Eu não vou perguntar o porquê de você conhecer um papagaio que goste de fotografia conceitual.
Colombo: Não, não. Eu não conheço! Mas isso é coisa de arara.
Ramsés: Qual dos dois?
Colombo: NÃO SEI MAIS O QUE ESTOU FALANDO! *começa a uivar*
Ramsés: Minha nossa! Ele está surtado!
Colombo: Não! Estou apenas querendo entender as coisas.
Ramsés: Bem. Eu escolheria lugares melhores para tentar entender as coisas.
Colombo: Mas Ramsés! A sociedade atual gosta de coisas concretas. Que você se posicione em opiniões! Opiniões!
Ramsés: É… Digamos que é importante ter uma opinião. Para não ir com os outros, sem entender o que está acontecendo.
Colombo: E concordar para evitar conflito? A sociedade vive em conflitos! A sociedade se move em conflitos…
Ramsés: Estou com uma forte impressão que você andou lendo coisas estranhas.
Colombo: Eu não sei de mais nada, meu caro amigo. Você entendeu todo o meu drama?
Ramsés: Eu… Acho que está exagerando e com ideias desorganizadas.
Colombo: Talvez você tenha razão…! Eu posso ser libertado, agora!

[No dia seguinte, no mesmo lugar.]
Colombo: Não, não, não! Eu acho que tenho de me conformar com isso.
Ramsés: No fato em que você está em cima de um muro, novamente, falando coisas sem conexão alguma?
Colombo: Eu… Tenho opiniões.
Ramsés: Isso é bom.
Colombo: Opinião não é para ser uma coisa ruim. Não concorda?
Ramsés: Isso depende. Se eu discordar, afirmar que é uma coisa ruim ter opinião você ficar bravo?
Colombo: Não, não. Afinal de contas, as pessoas tem todo o direito de ter opinião. Os animais. Os fantasmas. Os alienígenas. Os refrigerantes!
Ramsés: Refrigerantes?
Colombo: Ou seria Geladeiras… Eu não sei! Mas tem uma coisa que consigo entender.
Ramsés: O quê?
Colombo: Eu realmente não deveria passar o tempo lendo comentários na internet…
Ramsés: Oi?
Colombo: Fiquei pensando, cá para mim, será que devo compartilhar minhas opiniões na internet? Mas vejo gente brigando se o certo é biscoito ou bolacha, brigadeiro com chocolate ou brigadeiro de chuchu…
Ramsés: Especialistas afirma que ler opiniões na internet não faz bem para a saúde mental.
Colombo: Que especialistas?
Ramsés: Os do bom senso. Não quero dizer que não devemos ter opinião, mas devemos ter, acima de tudo, bom senso!
Colombo: Como o fato de que as atitudes das pessoas podem mudar o mundo para melhor?
Ramsés: E que os gatos pretos, na verdade, não causam a falta de sorte em ninguém.
Colombo: Interessante discussão, a nossa. Espera um minuto! Hoje é sexta-feira treze!
Ramsés: Como ontem foi quinta-feira doze.
Colombo: Fascinante!

– Aviso: Essa história é para não fazer sentido. A partir do momento, em que você coloca dois animais falando já está desafiando a lógica. Para uma partida de xadrez. Sei lá.

Happy Green Things, Raccoon Tales

Palavras em inglês ficam tão populares, e a palavra traduzida fica lá, esquecida pelo público no dicionário.

Tuta-sama: Que dia! Estava servindo de diplomata para resolver uma questão entre o Reino dos Bolinhos e o Reino dos Cupcakes. Que são, a mesma coisa. Questão de tradução. Como que eles se separaram em primeiro lugar? *A guaxinim anda de um lado para o outro* FALHEI NA MINHA MISSÃO, E AGORA ESTOU PRESA EM UMA CASINHA ABANDONADA NA FLORESTA!
*Ela senta em uma cadeira de madeira*
Tuta-sama: Sério isso? Sério? Eu, uma milionária guaxinim cheia de grandes sucessos financeiros, sou metida em uma situação que eu nem sei bem como isso tudo começou!
*pega uma xícara de chá e bebe tranquilamente*
Tuta-sama: Ainda bem que o chá é gostoso. Espera aí, isso é sério? A Moon demorou tanto para escrever minha historinha e eu não tenho nem chance de entender como é que eu falhei?
*A lareira apagou, de forma misteriosa. Tuta deu um grande grito de espanto.*
Tuta-sama: Ah, agora ela está me enrolando! Muito bem!
????: E ESSE É O GRANDE MOMENTO… PARA…
Tuta-sama: Que palhaçada é essa agora??
????: O JOGO DE PERGUNTA DAS REFERÊNCIAS!!
Tuta-sama: MAS QUE-
*As luzes se acenderam. Uma macaco dançando aparece na visão da guaxinim*
Tuta-sama: -MACACO É ESSE?? Pronto. Eu tomei chá de cogumelo ou é a Moon de graça comigo?
????: Você, participante!
Tuta-sama: Eu?
????: Sim! Responda a minha pergunta. Esta régua que tenho em minhas mãos é de qual história?
Tuta-sama: Não é de nenhuma história da Moon, porque ela não termina nada… que ela considere relevante.
????: Errado! Mais duas chances, ou você não irá ganhar essa linda régua que tenho em minhas mãos.
Tuta-sama: E se eu perder, o que acontece?
????: Você não irá querer saber.
Tuta-sama: Nossa! *expressão de entediada* Se eu não acertar, essa história nunca irá terminar, e esse é o verdadeiro terror da minha perda. Deixa eu pensar…
????: Valendo! Qual história foi a primeira aparição de Hello nas historinhas do blog?
Tuta-sama: *bate com a patinha na testa* “A Nova Hóspede na Casa Verde”?
????: ELA VENCEEEEU! Tome essa linda régua.

No estúdio de Happy Green Things.
Tuta-sama: Hello! *olha para os lados* Isso aqui é uma das salas de gravação das historinhas?
Hello: Bem, eu sempre desconfiei que tinha um negócio desses por aqui…
Tuta-sama: Pode me explicar o que está acontecendo? E porquê o seu gato Ramsés está deitado no seu colo? Você é alguma vilã clichê?
Ramsés: Não se pode mais querer ficar confortável nos dias de hoje… *pula do colo da Hello*
Tuta-sama: Isso tudo foi para ganhar uma régua?
Hello: Sim! Tudo isso foi para você ganhar um especial presente dos seus adoráveis afilhados duendes!
Zezé e Tadeu: Dinda! Dinda! Você gostou?
Tuta-sama: *observa a régua e nota nos desenhos de guaxinins nela* É muito fofa… Obrigada.
Zezé: Ela gostou!
Tadeu: Surpresa surpreendente!
Tuta-sama: Agora me diga… Como foi que eu cheguei aqui?
Hello: Conveniência para a história acontecer?
Tuta-sama: Você não me carregou até aqui desacordada, carregou?
Hello: Eu nunca faria uma coisa dessas.
Ramsés: Sonambulismo.
Zezé: A Moon demorou tanto para escrever a historinha dela que seu desejo subconsciente causou ela andar até aqui para ter a sua aventura escrita!
Tuta-sama: Você escreveu essa frase para ele decorar, não foi?
Hello: Talvez eu tenha feito isso.

Pixie Tales, Silly Tales

Uma padaria é um lugar agradável, até mesmo quando os pães começam a falar com você… Se eles forem educados, é claro. E pães não falam, mas nós vamos ignorar esse detalhe por enquanto.

Matilde: Uma fada passa por muitas coisas durante a vida. E até mesmo quando eu pensei que havia passado de tudo, me encontro em uma padaria, que está trancada. Já voei por todos os lugares, procurando por um mísero buraco para passar e… Pode-se dizer eu não tive NENHUMA SORTE e estou ficando irritada.
[Dois pães em cima da mesa parecem observar a fada. E eles tem olhos! E uma boca. Estranho]
Pão de Queijo: Você está vendo? A fada continua procurando uma saída desse lugar!
Pão de Maçã: Eu estou vendo. E como ele veio parar aqui, mesmo?
Pão de Queijo: Boa pergunta.
Matilde: É ISSO QUE EU QUERIA SABER! E pães não falam. NÃO FALAM, ESTÁ ME OUVINDO, MOON?
Pão de Queijo: Com quem ela está falando?
Pão de Maçã: Eu que não vou querer saber. Pode ser coisa de outro planeta.
Matilde: Ah sim, sim. Ela deve ser de outro planeta! Só alguém de OUTRO PLANETA para trancar uma fada dentro de uma padaria.
Pão de Queijo: O que ela tem contra uma padaria?
Pão de Maçã: Talvez um trauma de infância.
Matilde: Eu preciso pensar… Mesmo que eu use magia aqui, não vai funcionar JÁ QUE ESTOU IRRITADA DEMAIS PARA… Ah, quem eu estou querendo enganar? Eu sou uma fraude como fada. Eu nem consigo sair daqui!
Pão de Queijo: Pobrezinha!
Pão de Maçã: Devemos consolar ela?
Pão de Queijo: Devemos consultá-la sobre a nossa passagem secreta, na verdade.
Matilde: Uma passagem secreta.
Pão de Queijo: Uma passagem secreta!
Pão de Maçã: Pensei que só usávamos em situação de emergência.
Pão de Queijo: Essa é uma situação de emergência. *aperta um botão em cima da mesa*
Matilde: Seus bobalhões! Deviam ter me dito logo!
Pão de Maçã: Nós deveríamos ter dito logo?
Pão de Queijo: Na verdade, não. Era capaz dela reclamar de qualquer jeito…
[Os pães entram na passagem que abriu na parede. Matilde voa das prateleiras de cima até aonde estava o buraco que haviam sido aberto.]
Matilde: EU VOU TER QUE ME ABAIXAR PARA ENTRAR AÍ?
Pão de Maçã: Pelo visto, ela não gostou.
Pão de Queijo: Ela não tem escolha.
Matilde: Eu não acredito que estou entrado em uma passagem secreta em uma padaria… E seguindo pães! Onde estou com a cabeça? Que tipo de fada entra em um buraco como esse? Sou realmente uma fraude…
Pão de Maçã: Eu não sabia que sabor fraude era tão ruim, assim.
Pão de Queijo: Vivendo e aprendendo!
Matilde: Se eu conseguisse me concentrar para pelo menos diminuir de tamanho…

[A autora lê o roteiro para a contrarregra Cola-sama]
Cola-sama: TEM tantas coisas erradas nesse roteiro que eu não consigo numerá-las!
Moon: Ora, se está tão ruim assim, porque você não escreve e pronto?
Cola-sama: Bom. Eu até tenho umas boas ideias, se você estiver com disposição de escutar…
Moon: Está bem! Eu vou escutar.
Cola-sama: Ótimo!

[A Aventura da fada Matilde com os pães recomeça!]
Matilde: Nós três estávamos a nove dias enfrentando a tempestade de farofa mais forte da história. Nossos corações estavam cansados, tão cansados, e nem a fogo da minha fúria está resolvendo alguma coisa.
Pão de Maçã: Estou… ficando muito cansado!
Pão de Queijo: Nós temos que persistir! Não há tempo de sentir o luxo do cansaço.
Matilde: Atenção! Estamos chegando perto de uma caverna, vejam!
Pão de Queijo: Não falta muito!
Pão de Maçã: Eu… Não vou conseguir! Me deixem aqui!
Pão de Queijo: Nunca! Irei carregá-lo até o fim da minha vida, se for necessário!
Pão de Maçã: Como você vai conseguir isso?
Pão de Queijo: COM O PODER DA AMIZADE!
Matilde: Eu posso fazer nós três nos teletransportarmos, mas alguém me escuta? Não! Ninguém quer que a fada ajude com sua purpurina e sua varinha. Ah, é mesmo! EU NÃO POSSO USAR A VARINHA PORQUE ELA FOI LEVADA POR ESSA TEMPESTADE DE FAROFA IDIOTA!
Pão de Queijo: Acalme-se! E toda a tranquilidade que você estava levando essa aventura?
Matilde: Amigo, você me conhece! NADA ESTRAGA O MEU CABELO! Sem falar de toda essa FAROFA QUE ESTÁ INDO NO MEU OLHO!
[Pelos poderes da conveniência de fazer a história progredir, nossos heróis alcançaram a caverna]
Matilde: Não acredito! Nós chegamos na caverna!
Pão de Queijo: Você usou mágica para nos trazer até aqui, não é? Fale a verdade!
Matilde: Mas é claro que não! *voz de sarcasmo* FADAS USAM VARINHAS IDIOTAS, PARA FAZER IDIOTICES MÁGICAS!
Pão de Maçã: “Idiota” e “Idiotice” é apropriado para falar na frente de crianças?
Pão de Queijo: Não diga isso, ela pode se animar e querer dizer coisas piores.
Matilde: Vocês são a dupla mais chata desse mundo todo! E não estava se sentindo mal, Pão de Maçã?
Pão de Maçã: Bom. Eu estava… Com preguicinha.
Pão de Queijo: *cai uma lágrima* A preguicinha pega a todos nós!
Pão de Maçã: Até quando? Até quando esse absurdo vai acontecer??
Matilde: Escutem… Refresquem minha memória, para quê estamos fazendo isso mesmo? Essa aventura louca?
[Os Pães olham um para o outro. Eles pensam por um instante, e decidem responder.]
Pães: PARA AUMENTAR A CONFIANÇA! PELA NOBREZA DE NOSSAS ALMAS E PELO TODO CONTEÚDO DA GARRAFA DE REFRIGERANTE!
Matilde: Nossa! Que incrível! Vocês inventaram isso na hora?
Pão de Queijo: Na verdade, sim. Você notou?
Pão de Maçã: A não ser que nós encontremos magicamente o portal para chegarmos a padaria dos heróis, nós não temos chance de completar a nossa missão.
Matilde: Então é por isso que tem uma placa apontando para aquele negócio hipnotizante?
[OS três chegam perto do portal. Para onde eles foram? VOLTE AO COMEÇO DA HISTÓRIA!]

Moon: Pensando bem, pães não falam, nem vivem aventuras.
Cola-sama: MAS A IDEIA ORIGINAL FOI SUA!
Moon: De fato! E é por isso que a decisão final, de onde eles iriam é minha!
Cola-sama: Ah, quer saber? Que seja! *joga os papéis para cima*

Pixie Tales

Um escritório pode fazer as pessoas perderem completamente o juízo de suas vidas, e perder a noção que tem um ventilador chato fazendo barulho ao lado delas.

Essa história não é uma história qualquer. É a história que fora digitada em um teclado muito, muito difícil de funcionar. por assim dizer. Mas isso não tem nada a ver, além de ser um instrumento para se trabalhar. Essa é uma aventura com Kekekê, o duende! A não ser que ele se transforme durante a história. Em um GRANDE duende. Não sei mais o que estou falando.

Locutor-sama: Em um escritório, havia barulho de ventilador fazendo “TEC TEC TEC” e eu não sei bem o porquê, eu, o narrador estou imitando o barulho dele. Será porque houve um introdução que comenta coisas as quais eu deveria dizer? Deixando a ofensa de lado, Kekekê estava sentado em uma cadeira giratória. Muito concentrado em seu trabalho, checando as ideias que valeriam a pena reorganizar para a Senhorita Moon.
Kekekê: [extremamente concentrado] Essa ideia, vale a pena guardar? Hm…
Locutor-sama: Um barulho na porta. Ela não estava trancada, mas mesmo assim alguém mexeu em chaves. E Kekekê se ASSUSTOU! E girou, caindo da cadeira. Talvez tenha sido culpa mim e do meu grito em “assustou” mas vou deixar para você, leitor, se decidir. E ele bateu a cabeça no chão! Pobre Kekekê.

[Kekekê levanta do chão, colocando a mão na cabeça]
Kekekê: Ai… Minha cabeça. *olha para o telefone que está na mesa.* Ué? Não lembro de ter um telefone amarelo na minha sala! *o telefone começa a tocar, Kekekê o tira do gancho* Alô?
Voz no telefone: Alô… Alô… Está me escutando? Não pisque, não durma. Eles estão vindo, estão vindo. O Bolinho com seu pirulito brilhante, O Marshmallow de terno e As Coxinhas Mirabolantes estão vindo. Preste atenção! Se você piscar, está tudo perdido! PERDIDO! *o outro lado desliga*
Kekekê: Coisa estranha. *olha confuso para o telefone e o coloca no gancho* Vamos ver… Desde quando tem câmeras nessa sala? *ele toca em um das telas com a câmera fora do ar* Nossa, eu não consigo acreditar que bati a cabeça tão forte para esquecer o que havia neste escritório! E minha nossa, o barulho do ventilador está ficando… Ué? Desligou? *olha para o ventilador, as luzes começam a piscar* O QUE É ISSO?
[Um bolinho caminha em direção da porta da esquerda, antes fechada, ao longe do corredor. Era possível vê-lo de longe, graças ao brilho do pirulito!]
Kekekê: MAS O QUÊ É ISSO??
[Quando o duende olhou em direção do brilho e depois piscou seus olhos, o bolinho correu rapidamente em direção da sala. Fechou a porta, um milagre fez que seus reflexos agissem rapidamente. Atrás da porta, ele a segurava com todas as suas forças.]
Kekekê: MAS O QUÊ É ISSO? O QUÊ É ISSO? *suando frio*
[Do outro lado, o bolinho forçava a entrada, fazendo um barulho alto e deixando o duende apavorado.]
Kekekê: NÃO… ENTENDO NADA! VÁ EMBORA, POR FAVOR!
[O barulho parou. Mas essa calma iria durar por tanto tempo? As luzes da sala voltaram ao normal.]
Kekekê: Ué… Tinha essas luzes de natal penduradas ali do outro lado? Mas o mais importante…! Não havia sujeira de ketchup nas paredes. *se aproxima e põe o dedo no negócio vermelho que estava na parede* Isso é… GELEIA! *vai para trás, assustado* Não, não. Espere! Acalme-se, Kekekê. Isso é só geleia, tem umas câmeras fora do ar, um telefone amarelo. Que está tocando novamente!
Voz no telefone: ALÔ, ALÔ. ALÔ. Se está ouvindo isso, quer dizer que de alguma forma sobreviveu o Bolinho com pirulito brilhante. Espero que os olhos dele de jujuba não o tenham horrorizado tanto a ponto de fazê-lo sair pela janela! Ah, mas espera. Não tem janela no escritório.
Kekekê: ELE TÁ FALANDO COMO? Nem tirei o telefone do gancho!
Voz no telefone: OH, espere um minuto. Tem uma janela? Não, não tem janela. Enfim… Preste atenção nas luzes de natal. Cuidado com o som do ano acabando tão rápido! AH. Não. É sobre o… Marshmallow de terno. Tome cuidado.
[A voz parou de falar no telefone. Kekekê olhava para o objeto amarelo com muita atenção, até que as três câmeras voltaram a ligar. A câmera mostrava uma silhueta que lembrava muito um marshmallow]
Kekekê: Mas… Isso é um marshmallow! Vestido de terno? Será que ele tem rosto assustador? Bem, é normal eles não terem rosto. Acho. Já o terno… Espere! Esse lugar, caramba! Está mexendo com a minha cabeça!
[Na câmera o marshmallow se aproximava da porta. Kekekê ficou apavorado, e notou as luzes de natal piscando. Se ele prestasse atenção, notaria que duas das três câmeras filmavam uma coxinha pulando, uma um pouco diferente da outra.]
Kekekê: Não consigo entender o que está acontecendo. O cara no telefone disse que não tinha janela, mas tem uma janela aqui! Espere. É um quadro! E a pintura é uma janela fechada. Isso não faz sentido.
[O Marshmallow aparece entrado na sala, e Kekekê vai para trás. As luzes de Natal piscavam alegremente. Escuridão. Apenas era visível o colorido do Natal e o barulho dos passos do marshmallow.]
Kekekê: MARSHMALLOWS NÃO TEM PÉS! E não usam sapatos!
[O duende encolheu-se embaixo da mesa. Felizmente, quando parecia que o duende ia ser puxado pela criatura branca vestida de terno, ela distraiu-se com as luzes de natal. Ela puxou-as, levando para fora do escritório. Tudo ficou escuro.]
Kekekê: Não entendo… Não sei se estou tremendo de medo ou é apenas a confusão da minha mente que está causando tudo isso! Será que tudo que está acontecendo é uma fantasia maluca da minha mente? *ele colocou a mão no chão e sentiu um item escondido no outro canto embaixo da mesa* Isso… É UMA LANTERNA! *acende a luz e encontra duas coxinhas com olhos encarando-o*

Kekekê: AAAAH! *levanta do chão* Ué? Ué? O que aconteceu? Tira essas coxinhas de perto de mim!
Matilde: *segurando duas coxinhas, uma em cada mão* Calma! O que é que aconteceu? Soube que você tinha caído e batido a cabeça, e pelo visto foi sério. Está mais nervoso do que eu, quando perco a escova de cabelo.
Kekekê: Coisas… Assustadoras! Eu… estava sonhando? Tinha geleia. MATILDE, ERA GELEIA!
Matilde: Geleia? Desde quando geleia é um problema?
Kekekê: Estava na parede! Tinha um quadro que tinha uma janela fechada pintada em uma quadro. E… Uma voz no telefone! Câmeras! O telefone era amarelo? Já disse isso? Coxinhas! Coxinhas! E Marshmallow com terno. E também… Um bolinho. Com pirulito. Era brilhante!
Matilde: Tuta, é melhor dar folga para ele.
Tuta-sama: Ou uma estadia na Casa Verde.
Matilde: *olha feio para a Tuta*
Tuta-sama: Tá… Darei folga. E talvez eu traga um chá de camomila para ele se acalmar.
Matilde: É, é melhor você fazer isso.
Tuta-sama: *tira as coxinhas da mão da Matilde*
Matilde: EI!
Tuta-sama: Ele está assustado. Tenha a santa paciência! Quer saber? Você pega o chá e eu tento acalmá-lo. Leve as coxinhas, é melhor. *entrega as coxinha de volta*
Matilde: E eu só queria comer coxinhas… *vai até a porta, mas vira em direção do duende antes de ir embora* Pobre Kekekê!