Shizuka Moon

A autora do blog, aquela que tem o incrível poder sobre tudo que está no universo chamado de "Silly Tales" e tudo paralelo a ele. Mas! Chega de falar de mim, pelo menos em terceira pessoa. Vamos conversar, leitor. Quem é essa pessoa, e porquê ela não consegue parar de usar a terceira pessoa?? Esquisitona, essa aí. Tá, agora chega. Sobre mim e tudo mais.

Dona Moon, Moon, Moonzinha, Carol, Caroline. 22/04/1994. Versátil, temperamental, chata pra caramba. É tipo assim: Você não quer ela por perto, mas sem mim tunão vive! Não, eu sou conhecida por ter uma dificuldade de meio termo, ou é isso ou aquilo. Ou é direita, ou esquerda. E isso nem é sobre política! Atualmente estudando faculdade de pedagogia. Vou dominar o mundo da educação, mhuwahahahaha! Temam aqueles silenciosos que leem Paulo Freire! “A NEUTRALIDADE É UM MITO” mais ou menos assim, isso é uma citação indireta. Cristo Redentor, eu tô traumatizada com as normas rígidas da ABNT.

A vida dramática e cheia de reviravoltas. Desde cedo, eu sabia que ia escrever. Nem tudo se trata de certeza. Mas eu sentei no quintal da minha casa, onde olhei para o céu a procura de uma estrela cadente. Nem tudo é exatamente florido como gosto de lembrar, mas deixa quieto. Eu bem que gostaria de ter navegado em um mar de suco de uva, infelizmente sempre levei muitos tapas na cara da dona vida. Desde cedo! Gente, eu não sabia que a vida tinha me treinado para os “soco’ do cotidiano.

Muito tempo, pouca paciência. Quando criança, gostava de comer bolacha assistindo desenho animado. Deitada. No sofá! Ah, bons tempos. Para ser honesta, faria até hoje. Isso se não fosse pelo fato que tomei vergonha na cara. Mas como bolacha, vejo desenho animado mas isso é fora do sofá. Só superei a parte do sofá. O resto, não mudei muito. Em uma visão otimista, se eu não fosse assim o mundo teria sido destruído pela minha fúria.

Pouca paciência, os tempos de ouvir Avril Lavigne. Ah, a adolescência. Fui um pouquinho de tudo, o que sobrou é escutar Avril Lavigne. Ai, credo!! Larga de mim, cadê a mente aberta de vocês? Tudo bem que sempre fico na deprê quando escuto ela, mas queria o quê? Que eu escutasse Ragatanga? Do Rouge? Tô revelando minha idade! Foi uma época difícil, principalmente porque a realidade bateu na porta para me dizer que nem tudo é comer bolacha e ver desenho animado. Enfim… GRAÇAS A ISSO, eu tenho uma resistência quando se trata de sobreviver fazendo prova. E não tô falando metaforicamente, é sobre sentar e fazer PROVA de escola, ENEM, faculdade… Por aí. Sabem, quando você aprende que é muito mais difícil os tapas na cara que a vida dá, o resto dá para sobreviver. É, parece que sou presunçosa. Só parece.

Os tempos de fandom, o começo de uma nova fase. Não vou mentir. Odeio o sistema de condicionamento educacional que envolve o Brasil há mais de cem anos. Olha, tô fazendo pedagogia, não discuta comigo! Enfim. Sou uma fraude. Quem me vê, pensa que sou inteligente. Inteligente! Onde, quem fica ultimamente brincando de vestir boneca na internet? Isso, me julgue. Nada melhor do que manter contato com a sua criança interior, se não é a visão otimista infantil… Já tinha explodido de raiva. Ai, ai. Com o Fandom, nasceu meu interesse de criar mundos. E também aprendi que as pessoas se sentem mestres da verdade quando estão na internet. Dá licença? Tô me sentido a vovó da internet aqui. Bons tempos de fórum, discussões sobre que ship tá certo, qual tá errado! Nostalgia! Ah! Sim. Como? Você tá falando que dá para estudar, tirar uma nota boa e ZOAR GRANDÃO na internet? Mentira! Impossível! Sua nerd!

A máscara, o mito do tempo livre e sobre a inteligência. Nunca me esqueço como era desprezado na escola o fato de ser “nerd”. Agora, tá na moda. Claro, ainda há o velho preconceito de que se você tira uma nota alta, PAM. ‘Cê não trabalha, tem tempo para ler tudo que tá na matéria. Mentira! Mentira! EU OBJETO, MERITÍSSIMO! Muito Ace Attorney, desculpem. Enfim, se vocês pensam que, o fato de eu não estar colaborando no sistema capitalista me fazem uma pessoa melhor do que quem dá duro tudo dia… Mentira! Cada pessoa tem sua vida, suas experiências, seus momentos. Sempre tenho uma forte admiração por quem dá duro, quem ganha seu dinheirinho. Capitalismo selvagem! Selvagem!

Personalidade, o jeito otimista de lidar com a vida. Eu sou muito, mas muito cheia de mimis quando tô deprimida. Claro, isso é porque se olhar do lado de fora, vão pensar de uma maneira mais geral. Como? Como? É, cada coisa que escuto que vou te contar. Pessoas, não é sobre sorrir e controlar os impulsos de pular no pescoço do amiguinho. A vida não é isso. Não adianta nada viver uma farsa, usando da hipocrisia. Nem viver querendo derrubar meio mundo! A minha experiência sobre não saber viver no meio termo mostrou que você nunca, de maneira nenhuma deve exagerar.