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Autora X Ideias, Happy Green Things

É aquele dia de novo, na verdade, os dias se repetem todos os anos. Exceto quando os anos são bissextos. Que coisa estranha, não concordam?

Na sala dos funcionários de Happy Green Things.
Lalali: É um bonito dia, não concorda caro colega?
Hércules: Sim. É estranho pensar que estamos sendo agraciados com tempo bom.
Lalali: De fato. A autora está nos honrado com bom humor!
Cola-sama: Ou talvez ela pouco se importe, com o clima que temos por aqui.
Lalali: Não seja uma reclamona e estraga-prazeres. Até mesmo você andava de bom humor!
Hércules: Sério? Eu só acredito vendo.
Lalali: Sim. É verdade. Também só acreditaria vendo. Mas vi! Com os meus dois olhinhos.
Hércules: Sei. Deve ter sido uma visão e tanto!
Cola-sama: Onde está a dona autora, numa hora dessas…

No salão de festas, do estúdio Happy Green Things.
Moon: Cerque a ideia, Locutor-sama!
Locutor-sama: Eu não tenho cercas do bolso, senhorita Moon!
Moon: Não importa! Cerque essa ideia fugitiva do mesmo modo.
Locutor-sama: Já disse que eu não…
Moon: VOLTE AQUI, IDEIA NÚMERO #87b, eu preciso da sua experiência em contar dinheiro extraterrestre!
Locutor-sama: Tenho até medo de perguntar para que você quer um desses.
Moon: Não faça comentários desnecessários! Apenas corra!
Locutor-sama: Nós dois corremos como dois loucos pelo estúdio, atrás dessa ideia que a autora simplesmente decidiu que, seria interessante usá-la de algum modo.
Moon: Como é que você consegue narrar correndo??
Locutor-sama: Um narrador personagem tem que estar preparado para tudo. Até mesmo narrar enquanto está embaixo da água, procurando pela cidade perdida de Atlântida.
Moon: *para de correr, não aguenta mais* Você tem cada uma.
Locutor-sama: Eu não tenho cada uma, autora.
Moon: Tem razão! Você tem várias.
Locutor-sama: Autora! Está vendo aquilo?
Moon: Estou vendo aquele chocolate com tracinho separando as palavras, mas imagino que você deve ter notado qualquer coisa mais interessante.
Locutor-sama: De fato! Eu achei.
Moon: Uma mancha causando o efeito de pareidolia?
Locutor-sama: Não! É a ideia #023-6.
Moon: Dá para me lembrar qual é essa? Não estou a reconhecendo.
Locutor-sama: É o elo perdido, que fecha sua ideia que está trabalhando há anos!
Moon: Não… Não é possível…
Locutor-sama: Devemos tentar cercá-la?
Moon: Não. Você disse que não tem cercas. Ou esqueceu?
Locutor-sama: Não sei…
Moon: Vamos tentar persuadi-la!
Locutor-sama: Certo. Você vai utilizar de palavras convincentes? Eu tenho um dicionário.
Moon: Você tem um dicionário, mas não tem uma porcaria de uma cerca? Muito bonito!
Locutor-sama: Muito obrigado.
Moon: Não! *bate com a mão na testa* Olhe só o que você fez, paspalho. Agora fiquei com dor na minha testa, e a ideia fugiu.
Locutor-sama: É mesmo uma pena…
Moon: E bota pena nisso! Que chatice.
Locutor-sama: Nós podíamos ter convencido-a pedindo por favor. Nenhuma ideia resiste a isso.
Moon: Mas você não entende de ideias.
Locutor-sama: Um narrador tem que entender das ideias. Caso contrário, ele é inútil relatando os acontecimentos.
Moon: Ai, ai… Já vi que você está impossível, hoje. Desisto de caçar ideias por hoje.
Locutor-sama: Ainda bem. Estou doido para tomar sorvete de maracujá.
Moon: Sinta-se a vontade. Só me deixe em paz, no meu canto sim?

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Testar uma ideia por tanto tempo faz que ela acabe deixando de funcionar!

Locutor-sama: A autora corria em uma floresta encantada, onde eram possíveis as fadas que estavam presentes iluminando a escuridão. As árvores faziam um barulho assustador, pois estava ventando, mas não tanto como o rugido que ouvia-se por todo o lugar.
Moon: Não acredito! Não acredito nisso!
Ideia-Ogro: GROFAAAA!
Moon: Que tipo de rugido é “Grofa”? Francamente!
Random: Não subestime uma ideia-ogro!
Moon: É, eu já percebi isso.
Locutor-sama: Ela se escondeu atrás de uma árvore na esperança de esconder-se do ogro, que já havia quase alcançado o passo.
Moon: Como algo tão grande pode ser tão rápido??
Random: A resposta é hoverboard!
Moon: Hoverboard? Onde já se viu um ogro usando hoverboard?
Random: Não seja tão preconceituosa.
Locutor-sama: O ogro encontrou-a, tirando a árvore que ela estava se escondendo do chão.
Ideia-Ogro: GROFA! GROFA!
Moon: Gah! Pombas!
Locutor-sama: A autora voltou a correr, porém logo levou um tombo por causa de um galho que estava no chão.
Moon: Um galho! Que clichê. *soca o chão* E ainda por cima estou presa nele… Mais clichê ainda!
Random: Minha nossa! O que faremos?
Moon: Não sei, mas ele está quase aqui! Vá embora sem mim, Random!
Random: Ok. *sai andando*
Moon: Não era para sair mesmo andando!
Locutor-sama: O ogro pegou-a, e começou a gritar no ouvido dela.
Moon: Pombas! Vou ficar temporariamente surda!
Ideia-Ogro: GROFA! GROFA!
Moon: Talvez por mais tempo do que eu pensava…
Random: Eu tenho que fazer algo. Mas o quê?
Moon: Bah! Se for depender dos outros, eu vou ficar aqui por horas ouvindo essa ideia reclamar no meu ouvido.
Ideia-Ogro: GROFA?
Moon: Isso mesmo! GROFA PARA VOCÊ TAMBÉM!
Locutor-sama: Ela pressionou um botão no relógio que estava no seu braço.
Moon: Robô RANT ATIVAR!
Locutor-sama: Um robô gigante veio dos céus veio ao socorro da autora.
Moon: Robô Rant, faça-me essa favor…
Robô Rant: RANT RANT RANT?
Moon: Sim, Robô.
Robô Rant: RANT!
Ideia-Ogro: Grofa. Grofa! *entrega a autora para o robô*
Moon: Obrigada! Posso descer agora, robô Rant?
Robô Rant: Rant! *coloca a autora cuidadosamente no chão*
Moon: Agradecida.
Random: Moon! Cê tá legal!
Moon: Sim, Random. Não se preocupe comigo.
Random: Não devia me preocupar, já que você não iria deixar-se propositalmente em um problema difícil de resolver.
Moon: O que está insinuando?
Random: Nadinha de nada!
Moon: Agora vamos para fevereiro!
Random: Mas…
Moon: Mas o quê? O próximo é o mês de fevereiro, correto?
Random: Na verdade tem mais um dia.
Moon: Oh! E eu podia jurar que eu já estava no dia 31… Sou uma perdida!
Random: Essas coisas acontecem!

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As ideias, todos gostam. É como chocolate! Não, espera… Tem gente que não gosta de chocolate.

Locutor-sama: É um campo de batalha, nos estúdios Happy Green Things. Estamos todos armados… com papéis e canetas!
Moon: Já falei, Locutor-sama. Canetas? Nós temos que ter lápis também! O que vamos fazer, se as canetas falharem?
Lalali: As pontas do lápis podem quebrar.
Hércules: Então nós vamos precisar de apontadores também…
Moon: Vocês estão complicando tudo! Está faltando um item muito importante nessa história toda.
Random: Aleatoriedade!
Moon: Não, Random. Nem tudo é sobre aleatoriedade! Nós precisamos ser organizados. Espera, você não foi escalado para essa historinha!
Random: Isso não quer dizer que não posso aparecer.
Cola-sama: Mas notícias, pessoal. A girafa acabou com todo o jardim.
Moon: Que ótimo, Cola-sama! Esquecei que essa é uma das suas utilidades. Contar sobre as más notícias…
Cola-sama: Estou apenas contado o que aconteceu. O que há de errado nisso?
Moon: Você poderia… florear a verdade um pouco.
Cola-sama: Não é assim que as coisas funcionam.
Lalali: Isso é tudo culpa minha. Se eu tivesse prestado atenção, nada disso teria acontecido…
Hércules: Não é culpa sua.
Cola-sama: Na verdade, é culpa dela sim.
Moon: Não adianta nada ficar nessa história, de quem é a culpa. O errado pode ser até o Papai Noel, mas isso não quer dizer que nós vamos perder tempo nisso.
Random: O que o Papai Noel fez?
Locutor-sama: A senhorita Moon apenas deu um exemplo.
Random: Ah, bom.
Moon: Hércules! Qual a situação?
Hércules: Bem, nós anotamos várias ideias… Mas nenhuma delas vai solucionar o problema, pelo visto.
Cola-sama: Ah, que ótimo!
Moon: Pombas! Precisamos de uma ideia luminosa… Qual é a melhor maneira para ganhar uma batalha contra uma girafa?
Locutor-sama: Eu não sei, autora. Girafas não é bem o meu forte…
Lalali: Mas não dá para tratá-la como uma girafa normal. Ela é uma ideia em forma de girafa!
Moon: É mesmo. Tem esse detalhe…
Hércules: Esperem! Acabo de ter uma ideia luminosa.
Moon: Espero que não seja luminosa demais. Olha a conta de luz!
Hércules: Lalali, você tinha dito que as ideias agora estavam gostando de raspadinha.
Lalali: É verdade! Boa ideia.
Moon: Quer dizer que nós vamos negociar?
Cola-sama: Isso não vai dar certo…
Moon: Deixa de ser negativa! Tem que dar certo, pois a história está acabando.
Lalali: Deve ter mais raspadinha na geladeira…
Hércules: Mas se você ir andando, não vai dar tempo.
Moon: É para isso que temos um narrador aqui.
Locutor-sama: Eu vou levar a raspadinha para negociar.
Cola-sama: Mas da onde veio essa raspadinha??
Moon: São os poderes do narrador, Cola-sama. Desconhecido pelos homens, e pelos macacos!
Random: Olhem! O Locutor-sama está de volta.
Cola-sama: Mas como?
Moon: Dessa vez, é o poder das linhas.
Locutor-sama: O problema está resolvido.
Moon: Vamos comemorar!

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Autora X Ideais – Pelo menos aqui, as coisas acontecem!

Locutor-sama: Sabe autora, em todos os dias da minha vida como narrador eu imaginei muita coisa. Ver umas coisas malucas, e que me surpreenderiam. Pensei que nunca mais nada seria surpresa, mas pelo visto eu me enganei.
Moon: Você está reclamando do meu pato gigante, narrador?
Locutor-sama: Não. Só estou achando surpreendentemente original.
Moon: Muito bem! Vou considerar isso como um elogio.
Locutor-sama: Mas é um elogio.
Moon: É bom que seja! Enfim, eu preciso encontrar a baleia.
Locutor-sama: Você vai caçar uma baleia?
Moon: Eu não sou um caçador maluco que estava obcecado por uma baleia, que tinha vários parafusos soltos como aquele livro.
Locutor-sama: Ainda bem. Mas eu não acho que caçador seja o termo certo para isso…
Moon: Quem se importa? O importante é que você me entendeu. Trouxe binóculo, Locutor-sama? Pois eu esqueci de trazer.
Locutor-sama: [entrega o binóculo para a autora]
Moon: Ótimo! Sorte. Trouxe um extra?
Locutor-sama: [tira um outro binóculo do bolso]
Moon: Que bom trabalhar com você. Pena que a guaxinim não aceita de dar um aumento. Por que será?
Locutor-sama: Nem imagino.
Moon: Muito bem… Onde está a nossa amiga baleia?
Locutor-sama: Nunca fiz amizade com uma baleia.
Moon: Tem primeira vez para tudo! Acredite.
Locutor-sama: Não estou vendo nada de interessante.
Moon: Nem eu. Essa ideia, que é em forma de baleia, está complicada de se encontrar.
Locutor-sama: É uma ideia?
Moon: Sim! É uma ideia que vai me dar uma ideia.
Locutor-sama: Pelo tom da sua voz, algo me diz que você não tem certeza.
Moon: Qual é a graça de viver a vida tendo certeza absoluta?
Locutor-sama: É uma vida mais segura, garanto.
Moon: Errado! Mesmo quando estamos nos sentido mais seguros, aquilo acontece. E você não sabe o porquê.
Locutor-sama: O quê, por exemplo?
Moon: A lata de lixo caiu no chão. Quem foi que derrubou?
Locutor-sama: Um cachorro.
Moon: Mas o que dá na cabeça de um cachorro para fazer isso?
Locutor-sama: Com todo o respeito, senhorita Moon. Mas nós dois estamos nos desviando do ponto principal dessa história.
Moon: Tenho que concordar com você, Locutor-sama.
Locutor-sama: Fico contente que você concorde.
Moon: Mas essa busca dessa ideia está me cansando!
Locutor-sama: Já está pensando em desistir?
Moon: Não sei, será que vale a pena continuar?
Locutor-sama: Nunca se sabe.
Moon: Nós olhamos por todos os lados. Onde ela está, afinal?
Locutor-sama: Pode ser uma lenda.
Moon: Como o unicórnio?
Locutor-sama: Exatamente.

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Não importa quantas vezes você batalha com as ideias. Nunca vai ter experiência o bastante contra elas! São astutas demais para serem vencidas.

Locutor-sama: No estúdio de Happy Green Things, em seu escritório a senhorita Moon estava entretida em uma tarefa diferente. Observava alguma coisa pela janela, usando binóculos. Espero que não tenhamos uma casa monstro como nosso vizinho da frente.
Moon: Não seja bobo, Locutor-sama! Eu estou observando uma coisa interessante, e não uma coisa esquisita.
Locutor-sama: Uma gelatina?
Moon: E desde quando gelatina é interessante?
Locutor-sama: Eu acho interessante. E estou com vontade de comer gelatina. Vê algum problema nisso?
Moon: Eu nunca vou discutir com os seus interesses, Locutor-sama.
Locutor-sama: A autora continuava a observar alguma coisa. O que há de tão fascinante, para perder o tempo com isso?
Moon: Não sei se você está sendo dramático, ou apenas curioso.
Locutor-sama: Sou sempre dramático. O resto é bônus.
Moon: Bônus? Fascinante.
Locutor-sama: Autora, você não vai me dizer o que está olhando?
Moon: Não. Acho interessante enrolar a história toda falando coisas aleatórias, até que acontece o final que finalmente pode rolar o objetivo.
Locutor-sama: Rolar o objetivo…?
Moon: Sim, Locutor-sama! O objetivo pode ser uma pedra rolando. Os objetivos sempre são as coisas mais estranhas, que nós não damos valor. De repente, a sua vida vai mudar hoje. O papel higiênico vai acabar, você sai para comprar e então, encontra alguém que vai dizer assim “Você é o escolhido.” E então, sua vida muda para sempre…. Mas do que estávamos falando mesmo?
Locutor-sama: Autora, você está me enrolando.
Moon: Eu não estou te enrolando! Afinal, eu não peguei nenhuma corda. Entendeu? Entendeu?
Locutor-sama: Entendi, senhorita Moon. Mas qual é a graça de esperar até o final para dizer o que está observando?
Moon: Já vi que vou ter que dizer… Muito bem. É um unicórnio! Ele é uma metáfora que representa aquela ideia incrível, mas tão difícil que ela é considera uma mitologia fantástica.
Locutor-sama: Extremamente dramático.
Moon: Exato! Mas é uma criatura delicada. Se você se aproximar dele, vai fugir. É muito tímido…
Locutor-sama: Não é o Biscoito ali, se aproximando do unicórnio?
Moon: Miserável!!
Locutor-sama: Calma.
Moon: Nada de calma! Vai ter que passar alguns séculos, até ele aparecer de novo. Nunca, mas nunca vou encontrar alguém como aquela ideia!
Locutor-sama: Não seria “encontra alguma”?
Moon: Não. Fica muito esquisito. E você entendeu…
Locutor-sama: Não. Não entendi.
Moon: É uma pena que você não é uma mitologia fantástica…
Locutor-sama: Complicado tentar entender a sua linha de pensamentos. Tem certeza que não acharia melhor tentar esclarecer o que você está pensando, senhorita Moon?
Moon: Quando o personagem e a autora não se entendem, é sinal que deve terminar a história. Caso contrário, tudo fica confuso.

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A ideia número um.

[No escritório da Moon, em Happy Green Things]
Ideia #1: Eu sou a melhor das ideias! Você nunca vai encontrar alguém igual a mim.
Moon: É mesmo? Bom, eu vou te contar uma novidade. Escuto isso quase todos os dias quando uma ideia nova aparece.
Ideia #1: Sério? Que falta de criatividade! Essas ideias que me copiam.
Moon: Ah, mas você é um floquinho de neve! É lógico que elas estão te copiando. Sim, claro. Faz todo sentido!
Ideia #1: É claro! Afinal de contas, todas queriam ter o meu nível de perfeição. Olhe só! Não sou uma ideia maravilhosa?
Moon: Quando eu vejo um bolo de chocolate ,também acho uma ideia maravilhosa comê-lo inteiro. Não vou cair nessa. Acha que sou boba?
Ideia #1: Boba você seria se deixasse essa ideia cair das suas mãos!
Moon: Sei… Próxima ideia.
Ideia #1: Como assim?
Moon: Eu não estou interessada em você. Vá embora.
Ideia #1: O quê? Sou uma ideia fascinante! Não há nada de errado em dar-me uma chance, pois caso contrário vai se arrepender.
Moon: É mesmo?
Ideia #1: Sinto que está zombando com a minha cara.
Moon: Ainda bem que notou!
Ideia #1: Isso não quer dizer que vou sair daqui.
Moon: Então você vai ficar aqui? Me incomodando?
Ideia #1: É lógico! Até você notar como sou uma ideia que deve ser usada.
Moon: Ah, ótimo. Então fique aí, até eu te chamar.
Ideia #1: Não vou esperar! Você tem que me usar agora!
Moon: Eu nem sei para quê usá-la…
Ideia #1: Como assim? É claro que sabe!
Moon: Sim, eu sei. E estou me fingindo de boba.
Ideia #1: E você ainda admite! Sua malvada!
Moon: Sinto muito, ideia número um. Por que você não tenta falar com outra pessoa? Pode ser que alguém está mais desesperado precisando de ideias…
Ideia #1: Mas VOCÊ teve a honra de ser escolhida por mim! Considere-se a pessoa perfeita para utilizar-me em uma história.
Moon: Você está tentando me enrolar… Não vai conseguir! E nem adianta tentar me comprar com um bolo de chocolate!
Ideia #1: Mas isso tem que dar certo! Eu tenho que ser usada em alguma coisa. Acredite em mim, não vai se arrepender.
Moon: Quantas mais palavras desnecessárias vamos gastar nessa discussão?
Ideia #1: Quantas forem necessárias para convencê-la da minha grandiosidade!
Moon: Minha nossa senhora do suco de uva! Pare de falar por um minuto, por favor.
Ideia #1: Não, nada irá me calar! Nada, nada, nada!
Moon: Olha, eu não sei o que você quer dizer. Mas pelo menos o pato está nadando, não é isso que você queria?
Ideia #1: Que pato? Agora é você que está querendo me enrolar.
Moon: Não estou te enrolando. Olhe, lá fora! Veja pela janela.
Ideia #1: Minha nossa! Alguém precisa de mim… E esse alguém é o Batman!
[Ideia número um vai embora]
Moon: Ninguém diz não ao Batman.

Autora X Ideias

Tem vezes que eu altero o título de uma história só para não ficar muito spoiler!

Locutor-sama: É um novo dia, no escritório da senhorita Moon em Happy Green Things. Hoje está perfeito para…
Random: Escrever uma historinha sobre coisas aleatórias!
Moon: Não coloquem ideias na minha cabeça.
Locutor-sama: Confesso que estou decepcionado. Vi o que você escreveu, em uma das suas anotações. O que aquilo queria dizer?
Random: “A máquina para criar o universo paralelo é destruída por lasers de um robô gigante que aparece repentinamente.”
Moon: Não seria hilário? [dá uma risada]
Locutor-sama: É assustador quando ela começa a rir dessa maneira maligna.
Random: Bem, não dá para esperar muita coisa da Moon…
Moon: Chega! É hora der “naquela” sala.
Locutor-sama: Aquela sala?? [surpreso]
Random: Que sala? A Sala do precisa? Diz que é essa, vai!
Moon: Não é exatamente uma sala do precisa. É uma sala onde…
Locutor-sama: É uma sala vazia em que aparece uma ideia aleatória.
Moon: É. O que ele disse!
Random: O que estamos esperando! Vamos para aquela sala.
[Random saiu pela porta, seguido pelos outros.]
[Finalmente chegaram na sala que era seu destino.]
Random: Puxa vida! Que sala grande.
Locutor-sama: A senhorita Moon usa essa sala de vez em quando para fazer um local parecido com uma fase de Super Mario Galaxy.
[Locutor-sama e Random olham para a autora.]
Moon: O que foi? Vocês nunca quiseram voar, de vez em quando?
Random: Puxa!
Locutor-sama: O mais triste é que a senhorita Moon está escrevendo sobre uma coisa imaginária, que não é possível na vida real.
Random: Isso é mesmo bem triste!
Moon: Eu sei que não é real, está bem?
Locutor-sama: Acalme-se, autora. Não é melhor você apertar o botão para a ideia aparecer?
Moon: Depende… É o botão vermelho ou esse com cor de chocolate?
Locutor-sama: Senhorita Moon, tenha a santa paciência. Lógico que é o botão vermelho! O outro é para chover chocolate.
Random: Que conveniente! O Biscoito ia gostar disso.
Moon: É melhor você não contar isso para ele.
Random: Imagina! Eu não faria isso.
Moon: Bom, vamos fazer isso de uma vez, Moon! [aperta o botão vermelho]
Random: Ela está falando como em terceira pessoa?
Locutor-sama: Não está cansado de saber que a autora é meia maluca?
Moon: Silêncio, vocês dois!
[Uma ideia nova aparece, graças ao poder do botão vermelho.
Moon: É por isso que eu adoro essas modernidades!
Locutor-sama: É uma pena que um botão desses não existe na vida real.
Moon: Não seja chato! Pare de estragar a minha graça, Locutor-sama.
Locutor-sama: É sempre bom lembrar.
Moon: E a ideia que apareceu é… um telefone rosa?
Random: Vai ter batalha épica?
Locutor-sama: Só se for para a senhorita Moon lutar com a sua memória para lembrar o telefone de uma pizzaria.
Moon: E para quê eu ia ligar para uma pizzaria?
Locutor-sama: Por nada. Eu nem estou com vontade de comer uma pizza, mesmo.

Autora X Ideias, Happy Green Things

Autora X Ideias – Uma batalha interminável!

As ideias são muitas! E quando as coisas não funcionam, é que elas estão escondidas embaixo do armário.
Locutor-sama: Haverá um dia que as ideias da autora irão fazer sentido, até para ela mesma. [O narrador observa a sua criadora correndo, fugindo das ideias.]
Moon: AAAAAH! [As ideias estavam correndo atrás dela]
Locutor-sama: Mas esse dia não será hoje.
Moon: Seu bobão! Me ajude aqui.
Locutor-sama: Não dá, senhorita Moon. Como autora, deve enfrentar a dificuldade da superpopulação de ideias sozinha.
Moon: Sua fuinha de uma figa!
Locutor-sama: Eu tenho cara de fuinha…?
Moon: AAAH! Ideia C-10-11! [desvia de uma ideia que pareça uma lâmpada gigante]
C-10-11: USE-ME!!! [voz de monstro assustador]
Moon: AAAAH!
Locutor-sama: Esses gritos de terror fazem-me congelar a alma.
Moon: POMBAS! Espada do brigadeiro místico! ATIVAR!
Locutor-sama: A autora se transformou em uma garota mágica. Não está grandinha para isso, senhorita Moon?
Moon: Balela! Ninguém nunca está velha demais para se transformar em uma garota mágica. Além do mais [usa a espada para cortar a ideia C-10-11] eu não tenho outra opção melhor, tenho?
Locutor-sama: Acho que não, autora. A ideia C-10-11 não morreu, apenas se transferiu de lugar.
Moon: Quêe?
Locutor-sama: Você deveria saber disso.
Moon: Paralelepípedo! [olha para cima] Ela voltou! Maior e mais forte!
C-10-11: USE-ME!!
Moon: AAAAH!
Locutor-sama: Ajudaria se você parasse de gritar, e pensasse um pouco. A estratégia de cortar e cortar não é a correta.
Moon: Tem razão! Eu deveria ter duas espadas, afinal de contas: Dobro poder com duas espadas! Ideia genial!
Locutor-sama: Com todo respeito, mas apenas a senhorita e o Llloyd pensaria que essa lógica faz realmente algum sentido na questão prática de uma luta.
Moon: Se você não me ajudar, fique calado.
Locutor-sama: Eu já disse que não posso ajudá-la.
Moon: Pombas, pombas!
C-10-11: USE-ME!!
Moon: Desviar! [A autora some no ar]
C-10-11: [confusa]
Moon: [salta de algum lugar, segurando a espada com as duas mãos] DESPAREÇA!
C-10-11: [começa a acender e desligar como um lâmpada, e desaparece]
Moon: Espera aí… [cai em cima de um colchão colocado ali segundos antes, pelo Locutor-sama] Ela piscou, narrador! O que isso quis dizer?
Locutor-sama: A resposta é bastante simples, minha cara autora.
Moon: É…? E qual seria a resposta?
Locutor-sama: Eu não sou gabarito. Não posso dar a resposta.
Moon: Ha há há. Você é hilário.
Locutor-sama: Não, autora. Eu sou o Locutor-sama. Seu Hilário é amigo da Tuta-sama.
Moon: Muito engraçado.
Locutor-sama: Pense um pouco. Por que aquela ideia piscou?
Moon: Eu… não faço a menor ideia.
Locutor-sama: Para quê as lâmpadas servem?
Moon: Para iluminar?
Locutor-sama: Sim, autora.
Moon: Quer dizer que a ideia C-10-11 é iluminada?
Locutor-sama: [bate com a mão na testa] Não exatamente.
Moon: Oh!! Entendi!
C-10-11: [aparece de repente] USE-ME!
Moon: Ela quer ser usada como luz, quando eu estiver escrevendo!
C-10-11: MUITO BEM, AUTORA!
Moon: Que bom. Pensei que queria devorar… a minha alma.
C-10-11: EU NÃO FAÇO UMA COISA DESSAS.
Moon: Certo, C-10-11. Faça-me um favorzinho.
C-10-11: SIM?
Moon: Não fale gritando, por gentileza! É terrível usar capslock para escrever as suas falas.
C-10-11: OH… Sinto muito.
Locutor-sama: Como pode ver, as ideias são mais fáceis de entender como parecem.
Moon: Bom saber!
Locutor-sama: Mas isso não muda o fato de que, existem ideias que são violentas.
Moon: [com medo]
C-10-11: Eu irei protegê-la, autora!
Moon: Ah… valeu.

– Eu resolvi criar uma série de histórias novas! =O