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Macarrão Instantâneo, Silly Tales

Mudar a perspectiva das coisas, ajuda. Mas roupas diferentes melhoram a aparência, quando vamos olhar no espelho. Só porque é uma novidade!

Na loja de moda chamada Magnitude, da personagem Clarissa.
Sabrina: O que é a moda, do que apenas um passatempo dos mortais, para fazerem sua vida ser mais interessante?
Clarissa: Oh, não! Você veio com aquelas reflexões, novamente. Não pode simplesmente escolher uma roupa bonita e pronto?
Sabrina: Não, eu não estou no dia de tomar decisões diretas.
Clarissa: Ou seja, você está indecisa. Mas não se preocupar, a sua boa amiga Clarissa irá te ajudar! Não estou aqui na loja apenas para enfeite. Ou dobrar as roupas, que as pessoas tiram do lugar para olhar, e acabam não colocando de volta direito.
Sabrina: Esse dobrar de roupas é incrível, não sei como vocês todos, que trabalham na loja fazem. A técnica é um verdadeiro mistério pra amim, como os truques de mágica.
Clarissa: Não acho assim, tão deslumbrante. Só faz parte da rotina do trabalho, que se aprende com a prática.
Sabrina: Tudo se aprende com a prática?
Clarissa: Sim, ué. A prática e a persistência são a chave para o aprendizado.
É preciso ter bastante paciência para isso, mas nem tudo se aprende com a prática. Quando se perde a paciência, fica difícil, para aprender qualquer coisa.
Clarissa: Mas a persistência… Quer saber, você está me fazendo esquecer do que eu ia fazer. Olhe só, esses vestidos combinam contigo, não gosta de roupas do tom pastel?
Sabrina: Sim, eu gosto. Esse com listras inclusive, é muito bonito.
Clarissa: Então vai experimentar, Sabrina! *pega a um dos vestidos, do cabideiro, e empurra amiga para o vestiário* Vai ficar ótimo em você. *fecha a cortina*
Sabrina: E as minhas reflexões?
Clarissa: Faça isso por pensamento. Vou buscar outros vestidos, ao menos um deles vai querer comprar.
[Sabrina fica sozinha, e logo coloca o vestido listrado. E pensando demais, mesmo tendo gostado do vestido não achou que ficou bem como ela imaginava.]
Clarissa: Trouxe mais vestidos. *passa para a Sabrina, mais três vestidos*
Sabrina: Gostei desse. Bonita a cor de lilás, talvez eu compre esse.
Clarissa: Experimente, de qualquer forma! Meu lema é sempre querer ver o cliente satisfeito.
[Sabrina acaba escolhendo o vestido lilás. Ela parece muito mais animada.]
Sabrina: Não mudei de ideia, Clarissa.
Clarissa: Ainda bem, indecisão é uma coisa que atrapalha.
Sabrina: Senti uma conexão, entre o vestido e eu… Consigo sentir a conexão entre o meu espírito, e a cor. Sim, era essa cor que precisava.
Clarissa: Já vai sair usando, então? *no caixa*
Sabrina: Claro! Mas irei pagar, provavelmente. *passa o cartão*
Clarissa: Sabe, tem uma coisa que eu acho importante dizer.
Sabrina: O quê foi?
Clarissa: Sei que agora que você está com esse hábito de, filosofar e falar frases de efeito, mas não exagere, viu? Tudo que se faz muito, não é bom. Nem eu tenho consumido mais muitas coisas de gênero de terror.
Sabrina: Não?
Clarissa: Não.
Sabrina: Eu vou pensar, sobre o seu conselho.

Green House Stories, Macarrão Instantâneo

Hoje é um dia como os outros, mas silêncio! É sua missão de fazer o dia ser especial, não uma simples data.

Na cozinha da Casa Verde. Alternativo nome para ao lugar: A cozinha do Barman.
[Passos são ouvidos pelo corredor. Uma pessoa abre a porta repentinamente, e bate na parede.]
Hello: Barman!
Barman: *quase deixa o ovo cair, mas consegue segurar* Hello! O que houve? Estou fazendo um bolo, aqui. Você poderia tomar cuidado com a porta, por favor?
Hello: Ah! Desculpe. Mas eu tenho uma coisa importante para dizer.
Barman: O quê houve? *volta a preparar o bolo, com tranquilidade*
Hello: A autora está com poucas histórias programadas.
Barman: Oh. Então isso só pode significar uma coisa.
Hello: Está pensando, no que estou pensando?
Barman: Sim! Terminar de preparar esse bolo.
Hello: Estava falando de improviso. Inventar um roteiro para ela!
Barman: Ah, sim. Mas não posso deixar o bolo pra fazer… Cadê a…
Hello: A batedeira? *segurando a batedeira na mão*
Barman: Isso mesmo. Obrigado. *pega a batedeira da mão da Hello*
Hello: Vou ter que esperar você terminar o bolo, então.
Barman: Se quiser…. A sua companhia é sempre bem-vinda.

Em outro lado da Casa Verde.
Vlad: “Em um país como esse, ninguém pode ter certeza de nada. Pois como podíamos estar tão certos, que viver sem experimentar, ao menos uma vez, um pastel de vento seria certo?”
Samuel: O que você acha do texto?
Vlad: Interessante forma de se expressar, sobre um pastel de vento. Mas diga-me…
Samuel: O que foi?
Vlad: Sabia que nunca comi pastel de vento?
Samuel: Sério?
Vlad: Sério.
[Samuel e Vladmir trocam olhares. Samuel não está acreditando muito, no que Vlad diz.]
Samuel: Ah, vá!
Vlad: Não tem como se alimentar do vento.
Samuel: *gira os olhos* Vá olhar a tinta secar…
[Samuel pega o texto das mãos do Vlad e sai andando.]
Vlad: Ah vá! FOI ENGRAÇADO!!
Samuel: Muito engraçado, você é ótimo, Senhor Vladmir…
[Samuel sai andando.]

No jardim da Casa Verde.
[Rika está trabalhando em outra tradução de livro, sentada em uma das cadeiras com mesa do jardim.]
Rika: Aaaarggh. Não aguento mais, olhar para esse documento. *tira o óculos.* NÃO AGUENTO MAIS!
Sabrina: O que é que você não aguenta mais… *lendo um livro*
Rika: Não aguento mais traduzir essa história. Essa ficção científica está chata pra caramba!
Sabrina: Mas é um livro que você já conhecia essa história, não?
Rika: Sim, mas até chegar a parte boa demora muito.
Sabrina: Comece a traduzir a parte boa, então.
Rika: Não! Vai dar erro de continuidade, desse jeito. Tenho que tomar cuidado com esses detalhes.
Sabrina: Então vá descansar a cabeça, um pouco.
Rika: Boa ideia! Vou lutar contra umas ideias que deram errado, da autora!
Sabrina: Ótima ideia… Tome cuidado.

— O meu blog de histórias sempre foi focado no humor, e isso não vai mudar. Mas chamar a atenção para a beleza do cotidiano também é importante, na minha opinião. 🙂

Macarrão Instantâneo

Ter força e vitalidade para caminhar, é como escrever um livro. Você nunca sabe o que vai te interromper, quando você quer apreciar a paisagem!

Vlad: *lendo um livro, em voz alta* Eu tenho duas coisas em mente: Caçar alienígenas e lobisomens. Você deve se perguntar o porquê de eu fazer isso… Vou te explicar! Marcelo era normalmente mais sábio, porém ele tinha sido imprudente. Dessa vez…
Clarissa: Não falei que ia ler esse livro primeiro?
Vlad: *se assusta, o livro cai no chão* Clarissa! Era esse, o livro? Pensei que fosse outro. Desculpe. O que posso fazer para te compensar…?
Clarissa: *pensa um pouco* Você pode ler primeiro. Mas não me conte spoilers.
Vlad: Eu nunca conto spoilers, oras. Mas eu ainda me sinto mal. Vamos ler simultaneamente.
Clarissa: Tá bom. *dá de ombros* Mas no momento, eu preciso de você para outra coisa, Vlad!
Vlad: O que aconteceu?
Clarissa: O Samuel sumiu.
Vlad: Ele sumiu? Nossa!
Clarissa: Sim. E sem explicações!
Vlad: Se quer explicações, eu tenho uma. E bastante simples! O Samuel simplesmente foi…
Clarissa: Por favor, Vladzinho. Não diga que foi caçar alienígenas e lobisomens!
Vlad: Ué? Como é que você adivinhou o que ia dizer, Clarissa?
Clarissa: Depois de um tempo em um relacionamento, dá para pegar uma certa prática.
Vlad: Mas Clarissa, pense bem. É uma possibilidade. Nas histórias da Moon, onde somos personagens, tudo pode acontecer.
Clarissa: De fato, tudo pode acontecer. Mas nossas aventuras sempre tem algo considerado como “extraordinário”.
Vlad: E…?
Clarissa: Ora, e o quê? Se toda vez que nós aparecemos, acontece algo de extraordinário, então vira uma rotina. Transformar a maluquice em algo comum, fica chato logo.
Vlad: É verdade, Clarissa. Mas temos que sempre arranjar sempre um jeito para nos divertirmos.
Clarissa: AH! Sim. Deve ser por isso que o Samuel sumiu, porque nós não somos personagens usados com frequência.
Vlad: Não fale uma coisa dessas. Podemos aparecer pouco, mas não significa que somos menos importantes.
Clarissa: Que frase otimista, da sua parte.
Vlad: Eu faço qualquer coisa para levantar a sua moral, oras.

Enquanto isso, em uma dimensão desconhecida, até mesmo para a autora!
Samuel: *falando com o gravador no celular* Nessa noite, meu querido diário, eu sonhei com meu próprio funeral. Mas não foi sonho. Foi uma versão paralela. Mas ao menos o Samuel dessa dimensão, tinha vivido uma vida plena. E todos falarem que era um velhinho sorridente e amigável! É o tipo de pessoa que gostaria de me tornar.
[Uivos de lobisomem são ouvidos do lado de fora. Samuel sai.]
Samuel: Galera, obrigado por terem me trazido para cá! Essa dimensão de lobisomens é muito maluca!
Lobo de Chapéu: Samuel! Ainda bem que você achou as coisas malucas, por aqui. Nós estamos agradecidos por ter participado da nossa festa.
Samuel: Ah! Não precisa agradecer. Foi muito divertido. Espero vir aqui mais vezes. Mas que nunca imaginei, ter uma versão minha em que seria lobisomem…

— Fiquei satisfeita com o resultado dessa história. Obrigada por ter lido até aqui!

Macarrão Instantâneo

Magnitude tem tudo a ver com algo de grande importância, deve ser porque é uma palavra que soa elegante.

Nota da autora: Estou escrevendo essa história esquecendo de que, um certo grupo de personagens é chamado de “Macarrão Instantâneo”. Por algum motivo, é o nome da categoria do blog, e eu não me lembro exatamente o porquê. Mas não tem importância.
Outra nota da autora: O nome da loja foi escolhido por um gerador de lojas aleatório. Eu não chequei se há uma no mundo real, com esse nome.

Na loja de moda chamada Magnitude, da personagem Clarissa.
Clarissa: *contando o dinheiro da caixa*
Clarinha: Chefe, você não acha perigoso fazer isso?
Clarissa: Estou no fundo da loja. E dentro de um shopping. Não vejo o que tem de perigoso.
Clarinha: Mas chefe, o ventilador pode fazer voar mais notas.
*A funcionária aponta para o chão*
Clarissa: Oh! Eu não tinha visto, Clarinha. Obrigada por ter visto.
Clarinha: *dá as notas para a chefe, depois de ter se abaixado* Disponha! É sempre complicado nós conversarmos, não?
Clarissa: Sim. Com os mesmos nomes…
Clarinha: Mas é divertida a coincidência, de qualquer forma.
Clarissa: Acho que sim.
Alda: Hoje é o meu horário para fechar a loja, Clarinha?
Clarinha: Sim! Mas a Edna e o Edgar vão estar com você.
Clarissa: *se perdeu, contando o dinheiro*
Alda: Chefe! Você está perdida em pensamentos!
Clarissa: De fato, eu estou. Hoje é um dia especial!
Alda: O que acontece de especial, hoje?
Clarissa: Para mim, não sei. Mas todo dia é um dia especial, para alguém.
Alda: Realmente! Pode ser aniversário de algum ente querido de alguém.
Clarinha: De fato, é! É o aniversário de minha mãe.
Clarissa: Uau! Mande parabéns para ela, viu.
Clarinha: Não vejo minha mãe faz tempo…
Clarissa: Então faça essa visita para ela. Tenho certeza que vai ser o maior presente!

Na Casa Verde, mais tarde.
Vlad: Estou vendo uma coisa.
Samuel: Que coisa? Estou vendo literalmente a parede!
Vlad: Mas tem alguma coisa se mexendo nessa parede.
Samuel: Não é a nossa sombra?
Vlad: Não.
Samuel: Você está me assustando, cara.
Vlad: Também estou me assustando. Mas deixe para lá. Não deve ser nada demais, é só a minha imaginação…
[Samuel e Vlad saem do corredor e vão para outro andar. Uma porta mágica se abre nesse espaço vazio da porta.]
K-chan: Essa foi por pouco… O Vladmir tem uma um sexto sentido muito bom.

— Sim, essa história é mais curta que o habitual. Eu tenho que tomar providências!

Green House Stories, Macarrão Instantâneo

Como eu lembraria, se eu sou apenas um personagem que casualmente aparece?

Sala de Chá, na Casa Verde.
Clarissa: Existe uma coisa me incomodando, Vlad.
Vlad: É nesse momento que ofereço biscoitos, ou simplesmente perguntando de isso tem algo a ver com zumbis… ESPERE! Não estou pronto. É muita responsabilidade! Pós apocalipse é um gênero demais complexo para todas as probabilidades!
Clarissa: Ninguém está se referindo a zumbis. E nem venha tentar me enrolar com o seu papo de professor de matemática!
Vlad: Desculpe. Fale, eu estou te ouvindo dessa vez.
Clarissa: Vou ignorar isso. *vira os olhos para o lado* Reparou que nós não temos visto o Samuel ultimamente?
Vlad: Sim, eu notei. Ele deve estar vivendo a vida dele.
Clarissa: A vida dele, é.
Vlad: Não vejo problema com isso.
Clarissa: Normalmente eu também não veria, mas…
Vlad: Mas?
Clarissa: Nós dois somos personagens que pouco aparecem. E o Samuel, menos ainda! Fico me perguntando, se caso ele tenha retornado para o país dos personagens esquecidos.
Vlad: Não seja tão pessimista. E duvido que a autora…
Clarissa: Regra número sei lá qual de personagens da Moon! Nós não podemos duvidar de nada.
Vlad: Concordo.
Clarissa: É difícil se manter em um bom humor, com essa sensação de inconsistência constante nas histórias.
Vlad: É um tanto perturbador, concordo. Vamos ver, qual era o número dele mesmo?
Clarissa: Como assim? Nós deveríamos saber o número dele! Somos os melhores amigos dele!
Vlad: Eu… Espera, você também não sabe o número dele?
Clarissa: Não.
Vlad: Vai adiantar nada virar a cabeça de forma fofinha.
Clarissa: Ah, desculpe. Isso não foi realmente necessário, mas será que…
Vlad: Nós não somos bons melhores amigos.
*atmosfera depressiva no ambiente*
Clarissa: Acha que o fato de nós estarmos namorando agora fez nós esquecermos…
Vlad: Ora, essa. Ele foi a pessoa que mais nos apoiou. Ele não se preocuparia com detalhes a ponto de pensar que…
Clarissa: Nós precisamos achá-lo!
Vlad: Mas Clarissa! Onde ele estará?
Clarissa: No pet shop, uns cinco quarteirões daqui.
Vlad: Claro! O pet shop! *bate a mão na testa*
Clarissa: Nós somos dois idiotas.
Vlad: Eu não sou idiota. Já você…
Clarissa: Ei, ei! Eu pensei que fosse fofa.
Vlad: Você pode ser fofa, idiota e inteligente ao mesmo tempo.
Clarissa: Está abusando, não é? Ah, deixa para lá. Você é tão adoravelmente insolente!
*os dois dão risadas juntas*
Vlad: É melhor nós irmos.
Clarissa: Claro, claro.

No petshop do Samuel.
Samuel: Ah, são vocês! Como vão?
Vlad: Vamos… Bem.
Clarissa: E você?
Samuel: Estou ótimo! Encontrei alguém que me ajuda a dar um significado na vida.
Clarissa: Quem? Quem?
Vlad: Não me diga que você está namorando!
Samuel: Namorando? Ha, ha, ha! Eu adotei um bichinho de estimação, é tão ruim assim?
Vlad: Bem, o relacionamento humano pode ajudar… Ahn… Clarissa, me dê uma mão aqui.
Clarissa: Minha nossa! É uma gatinha! Que fofa!
Samuel: Arabella não é muito amigável para abraços.
Clarissa: Ela não é a coisinha mais graciosa desse mundo?
Vlad: Não sei… Entre gatos e cães, eu prefiro a última opção.
Clarissa: O mundo é grande o suficiente para se gostar dos dois!
Samuel: Ha, ha ha!
Vlad: Samuel, está tudo bem?
Samuel: Está. Eu só tenho uma sensação estranha…
Clarissa: Hm, uma sensação estranha!
Vlad: Sim, há algo de estranho. Tão estranho, que não vamos ter resposta tão cedo.

Green House Stories, Macarrão Instantâneo

É uma história misteriosa, apesar de começar com passarinhos cantando. Mas quem disse que eles também não podem curtir um bom mistério?

Clarissa: Os pássaros estão cantando de forma muito bela.
Vlad: De fato.
Clarissa: É uma atmosfera muito romântica.
Vlad: Clara…
Clarissa: Vlad…
Vlad: Você está ouvindo o Samuel gritando como uma menininha em um show da sua banda favorita?
Clarissa: Não! Parece algo mais sério. *fica preocupada* O que será que aconteceu com ele?
Samuel: Gente, gente! [ele abre a porta da sala de chá violentamente]
Vlad: O que houve? Show de banda?
Samuel: Oh, não. Mas eu adoraria ver Maroon 5! Mas eu estou desviando do assunto.
Clarissa: Diga logo! Você parece muito assustado.
Samuel: Tem um astronauta andando pela rua!
Vlad: Um astronauta? Ridículo!
Samuel: Venham ver! Deve dar para ver da janela.
[Os três se aproximam da janela]
Samuel: Olhem só para isso!
Clarissa: Ele se aproximava em procura de vítimas….
Vlad: Clara, não comece com o tom de filme de terror!
Clarissa: Procurava sua pedra vinda da lua!
Samuel: Que horror!
Clarissa: Queria se vingar daqueles que a tinham roubado.
Vlad: E o que aconteceu?
Clarissa: Ele havia morrido em uma festa a fantasia.
Samuel: Não estamos no mês do terror.
Clarissa: Mas na verdade, ele só tinha batido a cabeça e incorporou um personagem de história de terror.
Vlad: É uma história de terror dentro de uma história de terror!
Samuel: Que horror, que horror.
Vlad: Acalme-se, Samuel. Deve ser alguma pegadinha da tevê.
Clarissa: Mas e se for o retorno da vingaça dos astronautas?
Samuel: *dá um grito*
Vlad: Meu ouvidos!
Clarissa: Eu estou brincando.
Samuel: Mas e se todos nós estivermos condenados?
Clarissa: Não seja absurdo.
Vlad: Se estivermos condenados, então temos que nos preparar.
Clarissa: Com biscoitos?
Vlad: Com biscoitos!
Samuel: O assunto é sério, e vocês estão aí brincando!
Clarissa: Se fosse alguma coisa séria, a Hello já teria tomado uma atitude.
Vlad: Eu a vi comendo paçoquinha.
Samuel: Ela está sempre comendo paçoquinha.
Clarissa: De fato, hoje eu a vi comendo paçoquinha mesmo…
Vlad: É melhor nós checarmos!
Samuel: A Hello comendo paçoquinha?
Vlad: Não, o astronauta!
Clarissa: Se deixar nós podemos pegar um autógrafo dele!
Vlad: Eu não acho que ele tenha vindo de um filme de terror.
Clarissa: Nunca se sabe!
[Os três desceram correndo para a sala de estar]
Samuel: O astronauta! *dá outro grito*
Clarissa: Cadê a vassoura?
Rosalina: Esse astronauta é muito suspeito!
Olliver: Eu não sei, Rosalina… Esse astronauta me parece familiar!
Rosalina: Ele está andando lentamente como zumbi!
[A confusão foi geral na sala de estar, e o astronauta acabou caindo no chão.]
Barman: O que vocês estão fazendo com o Doutor Q.?
Todo mundo: DOUTOR Q?
Continua no próximo episódio amanhã…

Green House Stories, Macarrão Instantâneo

Essa história foi um pouco difícil de escrever, já que muitas cenas e personagens podem fazer uma confusão gigante!

Locutor-sama: Ramsés continuava procurando Colombo, que havia virado uma espécie de cão fugitivo. Não sei se o termo é apropriado, já que sei que ele está escondido…
Ramsés: Onde ele está? ONDE ELE ESTÁ?
Locutor-sama: Não me arranhe, Ramsés.
Ramsés: Me diga onde ele está, ou sofrerá as consequências!
Locutor-sama: Sabe, é muito engraçado você dizer consequências, já que é o plural do nome do blog da senhorita Moon… ai!
Ramsés: Onde aquele babaca está??
Locutor-sama: Você pode furar minha calça quanto quiser, mas eu não direi onde… AI!
Ramsés: Você está me subestimando!
Locutor-sama: Tá, tá, ele está no…
Samuel: Caramba! Um gato molhado.
Vlad: Você sabe o que isso significa.
Samuel: Vamos secá-lo!
Vlad: E vestí-lo com roupas bonitinhas!
Ramsés: *grito de terror*
Locutor-sama: Tempo depois, Barman e Hello finalmente chegam na Casa Verde.
Hello: Nada melhor do que chegar em casa!
Barman: Espero que você tenha se acalmado agora.
Hello: Ah sim! Desculpe, não sei porque fiquei tão irritada.
Barman: Falta de paçoquinha, talvez?
Hello: Oh! De fato. Você me conhece tão bem.
Barman: Seria estranho se eu não… caramba!
Hello: O sofá da sala está virado.
Barman: Céus! Colombo, o que está fazendo?
Colombo: Silêncio, estou me escondendo!
Hello: *arruma o sofá para a posição original, e Colombo corre para atrás do Barman*
Colombo: Não faça isso sem me avisar!
Locutor-sama: E então, Samuel e Vladimir aparecem na cena.
Samuel: Oh! Ele não ficou uma gracinha?
Vlad: Lógico. Que gato não fica bem de terninho?
Samuel: E branco! Para dar um destaque, no pêlo preto…
Clarissa: Desculpe, eu não o salvei a tempo, Ramsés!
Ramsés: Tudo bem. Eu merecia isso… *desanimado*
Hello: Mas o quê… Ramsés!
Ramsés: Hello! Finalmente você voltou.
Hello: *tira o Ramsés das mãos do Samuel* Pobrezinho… Sei que você não gosta, mas ficou tão fofinho! *Hello o abraça*
Ramsés: Hello… Eu não gosto de abraços! *pula dos braços da Hello* Colombo! Temos contas para acertar.
Colombo: Não prefere deixar essas contas com o meu secretário, o porco espinho Tom-Tom?
Ramsés: Não! Estou furioso. Eu confiava em você… Sabe quanto tempo vai durar para eu recuperar isso?
Colombo: Oh, me desculpe…
Barman: Nem pense em assustá-lo com essa caixa com surpresa dentro.
Colombo: Pô! Você sempre acaba com minhas brincadeiras.
Barman: As suas brincadeiras podem ficar perigosas.
Hello: Ora, Barman! Ele só quer se divertir, o garotão. Quem é um garotão?
Colombo: Eu! Eu sou um garotão! *abanando o rabo*
Barman: Não deixe se enganar pelo charme do Colombo, Hello.
Hello: Bobagem. Não há nada de errado nessa coisa fofa aqui.
Ramsés: *com ciúmes, começa a miar*
Locutor-sama: E então aqui acaba essa história, que não foi tão complicada como a senhorita Moon pensou que seria.
Moon: Ainda bem!

Green House Stories, Mistérios Misteriosos

Não faz sentido, fale comigo… sobre pizza! O que mais nós podíamos conversar?

Hello: [abre a janela] Ah, o ar tranquilo da manhã! Me faz pensar que as coisas são mais normais do que parecem.
[A ruiva observa que um balão aparece, pousando em frente da praia que ficava atrás da Casa Verde]
Hello: Ou não. Que tipo de pessoa faz um balão que parece um onigiri gigante?
Sabrina: [aparece do lado da Hello] O Locutor-sama.
Locutor-sama: É verdade que aquele balão é meu, mas se eu estou aqui, então quem está pousando o balão lá fora?
Hello: Um mistério misterioso para se resolver logo de manhã!
Sabrina: “Mistério Misterioso?” Pensei que todos os mistérios fossem misteriosos. Por causa do nome.
Hello: Nem todos, Sabrina! Alguns deles são apenas engraçados.
Locutor-sama: Ou malucos.
Hello: O que foi que eu disse?
[Hello foi embora, planejando colocar sua roupa de detetive]
Locutor-sama: Quem poderia ter tido a ideia maligna, de roubar um balão de um humilde narrador como eu?
Sabrina: Não sei. Mas para quê você comprou um balão assim, afinal? Ou melhor… para quê um balão, Leonard?
Locutor-sama: Ora, Sabrina. Todo mundo sabe que balões são legais! Você pode viajar ao mundo em oitenta dias.
Sabrina: Certo. Mas tinha que parecer um onigiri gigante?
Locutor-sama: É bonitinho.

[Hello estava do lado de fora, na praia atrás da Casa Verde]
Hello: Muito bem. Aqui estou eu. Do lado de fora! E agora?
[Há pegadas no chão.]
Hello: Ainda bem que tem uma praia aqui! Apesar de eu estar vendo o balão – é mais estranho de perto, por sinal – Não vejo ninguém. Além do balão. Isto é, se ele contasse como uma pessoa. Ou será que o balão é na verdade uma pessoa que foi enfeitiçada, e veio aqui pedir a minha ajuda?
[A ruiva toca no balão, para ver se descobre alguma coisa.]
Hello: Não parece haver nada de errado. Que estranho. Mas ainda assim… O que esse balão veio fazer aqui? Com quem? Ou o quê? E por que não encontrei minha coleção de plástico bolha? Certo. A última coisa não tem ligação com essa história. Ou tem?
[Um ketchup com pés aparece!]
Hello: Um ketchup com pés? O que você tem na cabeça, dona Moon??
[O que a Hello irá fazer? Correr? Bater palmas? Dançar? Comer uma pizza?]
Ketchup: Escute aqui, ô garota!
Hello: Er… você fala?
Ketchup: Se eu tenho pés, eu falo!
Hello: Uma coisa não tem a ver com a outra.
Ketchup: Claro que tem. Olha, diga para aquele narrador imbecil que o balão dele não presta para nada. Tenha uma boa noite!
Hello: Ok… Boa noite.
[O Ketchup vai embora]
Hello: Espera aí, ainda é de dia! E para quê um ketchup ia querer um balão? Tem mistérios que não estão aqui para serem resolvidos, é a conclusão que cheguei.

Macarrão Instantâneo, Silly Tales

Eu não sou muito fã de supermercado, mas tenho que admitir que às vezes dá para escutar coisas malucas que dão uma historinha.

[Em um dos supermercados da Cidade dos Cinco Monumentos.]
Samuel: Quem quer pão, quem quer pão? Ele está quentinho, quentinho!
Vlad: Eu quero um pãozinho!
Samuel: Ele custa dois reais, senhor Vladimir.
Vlad: Dois reais? Isso é um roubo! Olha o tamaninho do pão.
Samuel: Não é roubo, não senhor. Eu tenho cara de irmão metralha?
Vlad: Sério, meu! Dois reais por um pãozinho desse?
Samuel: Senhor Vladimir, o pão é feito com os melhor ingredientes da região. Na verdade, deveria ser mais caro, mas… Eu sou legal o bastante para dar um desconto!
[Vlad e Samuel dão boas risadas]
Vlad: Ai, ai… Eu sempre me divirto quando venho em supermercado.
Samuel: E tem gente que detesta vir aqui!
Vlad: É um lugar cômico e inspirador!
Samuel: Sabe que tem um cara vestido com pijama estampado de raiozinhos?
Vlad: Sério? Que coragem, sair de pijama! Eu sempre quis sair na rua de pijama. É o meu sonho!
Samuel: Você tem sonhos muito estranhos.
Vlad: Isso porque eu não falei do meu objeto da vida, de dançar frevo na lua!
Samuel: Uau! Isso parece interessante.
Vlad: Claro! Eu sou um cara interessante.
Clarissa: Rapazes! Vocês estão aí, ainda?
Samuel: Oh, Clarissa.
Vlad: Ah! Me desculpe, Clarissa! Eu deveria estar ajudando você a comprar as coisas que precisa.
Clarissa: Oh, não se incomode Vlad. Estou contente em vê-lo se divertido com o Samuel. Vocês dois estavam tão entediados na Casa Verde.
Samuel: [enxuga uma lágrima que caiu com a mão] Clarissa, você é uma pessoa tão boa!
Vlad: Vamos compensar, ajudando-a na hora de embrulhar as coisas no caixa.
Clarissa: Seria de grande ajuda, se não fosse incomodá-los.
Vlad: É claro que eu não iria me incomodar!
Samuel: Vamos! Eu puxo o carrinho! Avante, carrinho!
[Clarissa deixa o Samuel empurrar o carrinho]
Samuel: Vamos viver altas aventuras, carrinho!
Vlad: Será que isso é uma boa ideia?
Clarissa: Ora, não se preocupe. Vai dar tudo certo!
Vlad: Da última vez ele derrubou uma estante de pacotes de papel higiênico.
Clarissa: Pelo menos não era nada de vidro. Pense positivo!
Vlad: Pensamento positivo, ativar! [faz uma pose]
Clarissa: Deu certo?
Vlad: Não. Talvez desse, se eu fosse um power ranger.
Samuel: Gente! Estou guardando lugar na fila, venham logo!
[Nem tão longe da Clarissa e do Samuel, estava Samuel com o carrinho na fila de um dos caixas.]
[Clarissa e Vladimir ficaram do lado de Samuel]
Vlad: Ei… vocês estão vendo isso! [falando baixinho]
Samuel: É um camelo!
Clarissa: Na verdade, é um dromedário.
[Os três ficaram cochichando por alguns minutos, enquanto observavam o dromedário pagar a conta, e saindo educadamente desejando um excelente dia para a atendente do caixa.]
Vlad: Minha nossa!
Samuel: Um camelo cavalheiro não se vê todos os dias.
Clarissa: É um dromedário… Ah, deixa para lá.

Mistérios Misteriosos, Silly Tales

Dramático é uma palavra excelente para descrever várias situações.

[Era uma noite escura e tenebrosa, e a chuva estava pesada.]
Barman: *dirigindo o carro* Isso está parecendo atmosfera de filme de terror! Sabem, eu até desconfio que tem um OVNI gigante nos seguindo.
Hello: *sentada no lado direito do motorista* Ah, que bobagem Barman! Com certeza é só o P-san nos seguindo. Tem vezes que ele não é muito discreto, sabia? *bebendo uma latinha de refrigerante de laranja com canudinho*
[Essa família não sabia o que os aguardava…!]
Miss Cupcake: *de peruca ruiva* Família? Não me diga que estou fazendo papel de filha da Hello e do Barman??
Wolf: Enquanto isso, eu sou o lobo fofinho!
Miss Cupcake: *bate com a pata na testa*
Barman: Se for uma história de terror, só espero que não vá ter batatas sorridentes para me assustar.
Hello: Não se preocupe, Barman! Se ela fizer isso, vai se entender comigo.
Wolf: Nossa! *olhando para a parte de trás do carro* Tem um robô gigante nos seguindo.
Miss Cupcake: *vira para olhar para trás também* É verdade!
Hello: Um robô gigante…? A Moon está se superando.
Moon: Ah, agradeço pelo elogio.
Barman: Imagino que o fato de ser a autora, te dá uma incrível vantagem de aparecer em lugares absurdos…
Hello: É absurdo mesmo! Quem diria que ela ia substituir a mulher havaiana que fica dançando dentro do carro?
Moon: Eu não entendi, porque você disse “mulher havaina”?
Hello: Óbvio! Eu não estou falando do chinelos.
Moon: Espero que você não esteja ganhando nada com essa propaganda gratuita.
Hello: Não entendi, a partir do momento que você disse “propaganda gratuita”, já deu para entender que eu não estou tendo nenhum lucro monetário com isso.
Moon: Nossa, lucro monetário. Ela disse lucro monetário!
Miss Cupcake: Que feio esse sarcasmo, Moon. E daí se a Hello quis falar bonito?
Wolf: Desconfio que ela está pegando os vícios linguísticos do Locutor-sama!
Miss Cupcake: Qual? Barbarismo, solecismo…
Wolf: Pare! Você está falando grego, para mim.
Moon: Lindos, não preciso de aula de português.
Barman: Uh-oh.
Moon: [narrando] A gasolina havia acabado! Felizmente, tinha um hotel no fundo da estrada… Que coisa mais clichê!
Hello: Aposto que não vai ter ninguém no hotel.
Barman: Ele está bem caindo aos pedaços. Muito previsível.
Miss Cupcake: E o que mais vai ter? Assombração?
Wolf: A loira do banheiro!
Moon: Vocês são tão chatos. Beleza! Mudo para um posto de gasolina.
Hello: Na-na-ni-na-não! Moon, tem que ser algo que dificulte a nós, seus personagens. Um posto de gasolina seria conveniente demais.
Barman: Olha, não é que eu esteja reclamando, mas eu prefiro que a história vá de maneira conveniente do que problemática.
Hello: Mas Barman, você nunca viu filme de terror?
Barman: Nunca mais assisti um filme de terror, depois de ter comprado o DVD “A vingança das batatas sorridentes”. O pior é que eu assisti a trilogia inteira… *tremendo*
Hello: Tadinho do Barman, ficou traumatizado. *bate amigavelmente no ombro dele*
Moon: Pior seria vir um táxi inglês…
???: OLÁ, SENHOR!
Moon: [grito de terror]
Hello: Minha nossa! Que grito horrível, autora.
[Hello, Barman, Miss Cupcake e Wolf tamparam os ouvidos.]
Pascoal: *rindo* Você deveria ter visto a sua expressão de terror, Moon. Não é incrível o que podemos fazer com um megafone adaptado?
Moon: Pascoal, seu… sua… fuinha!!
Pascoal: Isso era para ser um xingamento?
Hello: Que absurdo, autora. Não tem vergonha? Ofendeu aquele fuinha de galochas ali, ó. *aponta para o lado de fora*
Miss Cupcake: Ela também está vestida de capa de chuva.
Wolf: A capa de chuva dela é estampada de bolinhas. Que gracinha!
Barman: Estranho, parece que o tanque da gasolina encheu sozinho.
Moon: Isso que é algo conveniente!
Pascoal: Permite uma carona para esse humilde homem, Barman?
Barman: Está certo, entra aí. O carro cabe bastante gente, afinal de contas.
[A autora e seus personagens continuaram a viagem, e o destino deles ninguém conhece. Enquanto as pessoas fictícias conversavam alegremente, a Moon refletiu com a impressão que estava se esquecendo de alguma coisa.
Televisão: [passando Apenas um Show] Olá, Senhor!
Locutor-sama: *de peruca preta e longa* Esse episódio é tão assustador, mas engraçado ao mesmo tempo. E a senhorita Moon está demorando para trazer o pessoal para cá. Será que ela se esqueceu? Esse hotel fica tão esquisito nesse silêncio.
P-san: You should be dancing, yeah! *usando um esfregão como microfone*
Locutor-sama: Pinguins excêntricos me dão medo.