Browse Category by Pixie Tales
Pixie Tales

As pessoas são extremamente criativas, mas a criatividade não é usada sempre para o bem. Vamos utilizar o poder criativo pra algo útil, gente!

Matilde: Que belo lugar! Uma praia para fadas, e outros seres mágicas como eu. Uma pena que preciso ficar sozinha de vez em quando, o Kekekê e a Tuta teriam adorado esse lugar!
[Matilde está em um momento nostálgico, de uma memória que ela nem sabe ao certo onde estava, e com as pessoas presentes no momento. Mas consegue lembrar-se da sensação maravilhosa de paz e tranquilidade.]
Matilde: Bom, eu precisava ficar sozinha, apesar deles serem ótimas companhias. Sim, há outros na praia, mas estou aqui, com meus pensamentos, e não falando sozinha. Aposto que a Moon não vai se lembrar de especificar que estou PENSANDO, SABE AUTORA?
[A autora gostaria de deixar bem claro que, tudo escrito até agora das falas da Matilde foram obras de seus pensamentos perfeitamente alinhados com o propósito de relaxar.]
Criança 1: EI! EI!
Criança 2: REUNIÃAAO!
Criança 3: *distraída*
Matilde: *abre os olhos, confusa com o que acaba de ouvir* Reunião em uma praia? *pensando e observando o que estava acontecendo*
Criança 2: REUNIÃAO!
[As três crianças, duas fadas e um duende, estavam juntas ao redor de um castelinho de areia. Cochichavam entre si, e não fora possível entender o motivo delas se juntarem pra conversar ali. Mas o resto da conversa era audível para a fada e outros que quisessem prestar atenção]
Criança 1: Bom, é isso. Nos já chegamos a uma conclusão.
Criança 2: Chegamos em uma conclusão coisa nenhuma!
Criança 3: Posso ir embora?
[A fada estava perguntando-se, o que será que elas tinham conversando, e qual era a conclusão? Não havia nenhuma pista. O castelo de areia feito por uma delas, talvez fosse uma pista? Nunca saberemos. Nem a fada, nem a autora, nem você, leitor.]
Matilde: *finge que está dormindo, pra evitar fofocar a conversa*.
Criança 3: Nós já fizemos essa reunião diversas vezes, nunca chegamos em uma conclusão. Então, é uma perda de tempo fingir que temos uma conclusão!
Criança 2: Como assim? É melhor que ter conclusão nenhuma.
Criança 1: Ué, foi você quem disse que não chegamos em nenhuma conclusão.
Criança 2: Sim, mas entenda. É melhor que nada.
Criança 3: Caramba! O mesmo padrão comportamental!
[Matilde teve um sobressalto. Crianças falavam assim, ou era ela que foi uma criança tola e ingênua, sem manjar de opinião sociocomportamental?]
Criança 3: Concluindo: Nós vamos embora, porque daqui a pouco meu pai vai nos chamar para ir pra casa.
Criança 2: Ah, pronto. Você sempre tem que ser um estra-festas!
Criança 1: Mas isso aqui não foi uma festa. Foi uma reunião séria!
Criança 2: *pensa um pouco* Está bem. Foi uma reunião séria.
Criança 3: Uma reunião séria, que não teve um final propriamente dito.
Criança 2: Teve sim! Teve a conclusão de que, para lanchinhos ocasionais, a melhor coisa a se comer é hambúrguer de soja!
Criança 1: Pensei que tínhamos concluído que, as batatinhas ainda eram as melhores…
Criança 3: Não há ninguém que desgoste de batatinhas.
[Como a terceira criança disse, um duende mais velho, que lembrava muito seu filho, apareceu pra levar o duende e as duas fadinhas embora.]
Matilde: Quem discute lanchinhos em uma praia?

— A fada Matilde tem muito que pensar. Vagamente baseado em fatos reais (só a parte da criança gritando reunião na verdade)

Pixie Tales

Os cogumelos são coisas fascinantes, não é todo o dia que você encontra um fungo colorido. A natureza é tão artística! (eu não entendo nada de cogumelos)

Kekekê: Que dia bonito aqui fora! Quem diria que ontem estaria chovendo? Eu que não! A natureza é realmente fascinante. É uma pena que a Matilde não está aqui pra ver isso! Nem a Tuta. Ela foi embora no meio da noite, deve ter aberto um portal dimensional.
[Kekekê olha para os lados. Lembrou que o Bethooven está com a Matilde.]
Kekekê: Não que eu seja ruim pra ficar sozinho, porque afinal de contas estar consigo mesmo é estar de bem a vida. Mas! Eu posso tirar uma foto da paisagem pra mostrar pra ela depois.
[A paisagem é o conjunto de árvores da rua, perto da Casa de Cogumelo do Kekekê. E, próximo da moradia dele tem a Casa Verde. O duende respirou fundo.]
Kekekê: *tira o celular do bolso* Vai ficar muito bonito! *olha para a foto no celular, pra ver como ficou* Legal! Agora posso mandar pra ela.
[O duende enviou a mensagem com a foto anexada para a fada. Ela logo respondeu.]
Matilde: Caramba! Bonita a fotografia.
Kekekê: Matilde, ninguém mais fala fotografia, sabia?
Matilde: Eu falo! Sou ninguém?
Kekekê: Lógico que não! Você é a fada Matilde.
Matilde: Isso mesmo! Obrigada por compartilhar.
Kekekê: De nada, querida! Espero que você esteja aproveitando bastante o seu descanso.
Matilde: Sim, estou aproveitando. De certa forma. No entanto, eu posso estar viajando sozinha, mas sempre encontro gente maluca. Céus, como tem DOIDO nesse mundo, Kekekê.
Kekekê: Ué, ainda não está acostumada com isso?
Matilde: A gente pensa que se acostuma, mas não se acostuma. Sempre tem um maluco mais doido que o outro, para nos surpreender.
Kekekê: Agora estou ficando curioso. Espero que não seja nenhum problema!
Matilde: Não, céus! Sou apenas eu, questionando a minha própria sanidade. Será que eu que sou a pessoa maluca? E tá todo mundo em outro patamar de normalidade?
Kekekê: Matilde, o que é que você viu…
Matilde: Não vale a pena de compartilhar, acredite. De confusa, já basta eu. Tem outra fotografia pra mandar?
[O duende pensa um pouco, olhando ao redor do que podia tirar foto. Então, sobe na escadinha da casa na árvore. Kekekê envia outra fotografia, dessa vez um belo ângulo da casinha de cogumelo. A árvore estava com uma bela cor verde, e a madeira muito brilhante. Valia a pena tirar uma fotografia ali, de fato. Era uma beleza sem igual]
Matilde: Caramba! Uma foto da sua casinha.
Kekekê: Exatamente! A velha e boa casa de cogumelo.
Matilde: Obrigada, Kekekê. Ficou fofa a fotografia.
Kekekê: Muito feliz que gostou querida. Não há de quê!

Pixie Tales

A chuva é algo belo, assim como qualquer coisa da Natureza. Mas ela também pode ser assustadora, afinal de contas é natural que o planeta tenha coisas imprevisíveis.

Kekekê e Tuta-sama estão na casa do duende, conversando amenidades. No episódio anterior, descobrimos que, segundo a personagem, fazer bolinho de chuva pode fazer chover! Será verdade? Será um esquema complexo pra comer bolinho de chuva? Não sei!
[O duende está na cozinha, fazendo os preparativos pra começar a receita do bolinho de chuva. A guaxinim está na sala, descansando de suas viagens interdimensionais.]
Tuta-sama: Kekekê! E a Matilde?
Kekekê: *da cozinha* A Matilde está de férias, como ela mesmo disse, em suas férias de dois dias, pra ela fazer o que bem entender.
Tuta-sama: Mas ela já faz o que bem entende!
Kekekê: Isso é verdade, mas ela merece descansar de qualquer forma.
Tuta-sama: E quanto aos meus afilhados, as suas crianças?
Kekekê: Estão na casa dos avós.
Tuta-sama: Ah! Então estão com dona Tildinha e seu Tildão.
Kekekê: As crianças estavam comigo até ontem, mas a Matilde quis deixar eles com a mãe e o pai, porque eu andei ficando um tanto maluco com as crianças nos últimos dias.
Tuta-sama: Nossa! O que eles fizeram?
Kekekê: Bom, eu não sei se posso contar. Afinal, foi tanta coisa ao mesmo tempo! Estou com dificuldade até de dar início à história toda.
Tuta-sama: Isso está me deixando curiosa. E você está falando em um tom, um tanto preocupante.
Kekekê: Bom, eu fiquei bem cansado-
[Tuta aparece na cozinha.]
Tuta-sama: Você devia ter me dito isso antes! Pare de fazer os bolinhos imediatamente.
Kekekê: Mas agora eu estou curioso, se vai chover ou não!
Tuta-sama: É lógico que vai chover. Ou não. A natureza é imprevisível!
Kekekê: Que profundo. Daria um bom título.
Tuta-sama: BOM, existem maneiras de se prever o tempo…
Kekekê: Tuta, eu comecei a fazer esses bolinhos, agora tenho que ir até o fim. Eu tenho dignidade, sabia? A dignidade do cozinheiro!
Tuta-sama: Está bem, está bem. Não devia ter dado a ideia….
Kekekê: Não se preocupe! Caso começar a chover, você pode dormir aqui. O quarto da Matilde está sobrando, e tem o das crianças também.
Tuta-sama: Não precisa se preocupar comigo, meu bom amigo. Uma chuvinha não é de nada!
Kekekê: Mas você não disse que ia dar uma baita chuva?
Tuta-sama: É tudo exagero da minha parte.
Kekekê: Ah!
Tuta-sama: E eu só queria comer bolinho de chuva.
Kekekê: Ah.
Tuta-sama: Você não está bravo?
Kekekê: Lógico que não, Tuta. E eu já sabia que você só estava com vontade.
Tuta-sama: Você é legal demais, Kekekê. Isso ás vezes irrita.
Kekekê: Você não é a primeira que me diz isso.
Tuta-sama: A Matilde já disse isso?
Kekekê: Várias vezes.
Tuta-sama: Imaginei. Ao menos ela é sincera.
[Os bolinhos de chuva finalmente ficaram prontos. O cheiro estava ótimo!]
Tuta-sama: Estão muito bonitos!
Kekekê: Obrigado! Mas só dá pra saber se você gostou se comer algum. Experimente!
Tuta-sama: Você não vai experimentar também?
Kekekê: É lógico que sim. Vou separar alguns pra enviar pra Matilde!
Tuta-sama: Nada como mágica pra facilitar as coisas.
Kekekê: Concordo!
[Começou a chover. É uma pancada de chuva!]
Tuta-sama: E não é que choveu, mesmo.
Kekekê: Espantoso! *coloca um bolinho de chuva na boca*
Tuta-sama: Obrigada por ter feito, amigo.
Kekekê: De nada, amiga!

Pixie Tales

Os bolinhos de chuva são complicados para fazer, mas excelentes pra comer! Encontre alguém que saiba fazer bolinhos de chuva, pois essa pessoa vale ouro.

Na casa do Kekekê.
[O duende olha de maneira dramática, para o seu amigo guaxinim, a milionária Tuta-sama.]
Tuta-sama: Kekekê.
Kekekê: Tuta.
Tuta-sama: Sabe o que dizem os romanos? Se estiver em Roma, coma bolinhos de chuva.
Kekekê: Não sabia que tinha bolinho de chuva em Roma.
Tuta-sama: Eu tenho contatos, meu bom amigo. E você? Tem bons contatos?
Kekekê: Claro que tenho! Você é meu bom contato.
Tuta-sama: Obrigado, meu amigo.
Kekekê: E como a vida está?
Tuta-sama: Bem corrida. Como você sabe a vida trás muitas surpresas. Ando muito viajada, e como uma andarilha de dimensões, vejo muita coisa. É uma coisa maravilhosa, mas também muito cansativa.
Kekekê: Eu entendo! Espero que agora você se permita descansar.
Tuta-sama: É lógico que me permito descansar! Depois de todo o trabalho que eu tive, eu quero mais sentar em um sofá confortável, ou me jogar na cama.
Kekekê: E comer bolinho de chuva?
Tuta-sama: E comer bolinho de chuva.
Kekekê: Pensei que aqui, podíamos ser sinceros. Tipo, não precisa me passar indiretas. Se quiser, posso fazer bolinho de chuva para você.
Tuta-sama: *olha para os lados* Euuu? Não! Não preciso que faça bolinho de chuva, meu amigo. Afinal de contas, é muito arriscado.
Kekekê: Arriscado? *confuso* Como assim? Que exagero. É só bolinho de chuva!
Tuta-sama: Não é só bolinho de chuva. Afinal de contas, uma coisa dessas pode fazer… *começa a falar mais baixo* chover.
Kekekê: Nossa! Caramba.
Tuta-sama: Sim! Eu sabia que você ia ficar chocado.
Kekekê: Agora fiquei curioso.
Tuta-sama: Com o quê?
Kekekê: Com o bolinho de chuva, ora bolas!
Tuta-sama: Não devia ficar curioso com essas coisas.
Kekekê: Mas foi você que começou o assunto!
Tuta-sama: O erro foi meu. Mas não precisa fazer bolinho de chuva.
Kekekê: Tem certeza?
Tuta-sama: Absoluta certeza. Não quero arriscar, vai que comece uma baita chuva.
Kekekê: Uma baita chuva! Por causa de bolinho de chuva??
Tuta-sama: Sim!
Kekekê: Tô achando isso um tanto exagerado.
Tuta-sama: Talvez até seja.
Kekekê: Tem certeza que isso não é um plano complexo, de me fazer cozinhar bolinhos de chuva pra você, minha cara amiga?
Tuta-sama: Não. E eu não vou me arriscar a te deixar bravo, amigo.
Kekekê: Ah! Mas eu dificilmente fico bravo. E agora fiquei com vontade de fazer bolinho de chuva! Você me deixou curioso, minha cara.
Tuta-sama: Vai querer mesmo se arriscar?
Kekekê: Ué, uma chuva não faz mal. A natureza agradece!
Tuta-sama: Bom, é lógico que um duende ia dizer isso!

— A história continua amanhã!

Pixie Tales

As fadas são diferentes, mas insistem em dizer que elas são iguais. Como a fada popular, a “Cintilante”. Ela não se chama assim? Tem alguma coisa a ver com sinos? Eu sei, eu sei. Mas a Matilde não quer que eu escreva o nome no título.

[Matilde está em uma doceria, esperando pela sua irmã Martha. Ela comprou bombas de chocolate, e comia enquanto esperava. Não estava muito cheio, mas a atmosfera do lugar estava animada. Estava sentada sozinha, em uma cadeira com mesa do lado de dentro.]
Matilde: *Pensando* Fazia séculos que não vinha nessa doceria! Eles continuam com técnicas ótimas, para customizar o doce, e ainda por cima ficar gostoso.
[A fada está se esforçando ao máximo para manter o bom humor, porque não queria estregar o dia que iria passar um tempo com a irmã, em um lugar tão feliz quando essa doceria]
Martha: Cheguei, Matilde! Desculpe por te fazer esperar.
Matilde: Não, tudo bem.
Martha: Fazia tempo que não te via comendo bomba de chocolate. *senta na cadeira em frente da Matilde*
Matilde: Sim, desde que eu era criança. A idade chega, e a gente fica assim, nostálgica!
Martha: Matilde! Primeiro, eu sou mais velha que você. Segundo, você já comeu bomba de chocolate quando adulta.
Matilde: Ora, Martha! É óbvio que sim. Mas o que quero dizer é, não é a experiência única de quando se é criança. Que tudo ainda é novidade.
Martha: Entendi, minha cara irmã. Mas sabe, a vida é sempre nova de experiências. Mesmo que as coisas pareçam as mesmas, sempre há um brilho diferente pra se enxergar.
Matilde: Ah! *vira os olhos* A bela filosofia das fadas.
Martha: Eu acho bonito. Não fique assim! Bom. *dá de ombros* Se você ficasse de bom humor, o tempo todo da visita, eu ficaria estranhando, achando que vim para o lugar errado, e ainda por cima com a pessoa errada.
Matilde: É que eu ando preocupada com a Moon.
Martha: Ah, eu ouvi os personagens comentando sobre a autora.
Matilde: O que acha que posso fazer?
Martha: Fazê-la escrever. Mas não queira achar que magia de fada, funciona em gente teimosa.
Matilde: Ainda bem que nisso, nós duas concordamos.
Martha: Eu já tentei usar em você…
Matilde: Eu sabia!
Martha: Mas a energia da teimosia, canalizada pra alguma coisa útil, pode ser proveitosa para a criatividade.
Matilde: Ah, isso eu sei. É um consolo, de certa forma. Como estão suas férias?
Martha: Chatíssimas. Eu estou fazendo uma terapia, por causa do meu vício de trabalho.
Matilde: Ah! Então você finalmente me ouviu.
Martha: Bom, uma hora não ia dar mais pra fugir dessa realidade.
Matilde: Bela filosofia de fada.
Martha: É sarcasmo, dessa vez?
Matilde: Não!
Martha: Bom, eu vou pedir bombas de chocolate. Você recomenda?
Matilde: Sim!
Martha: Ótimo. E que bom que já pudermos conversar um bocado.
Matilde: Concordo.

Kekekê/Matilde, Pixie Tales

Não adianta arrumar desculpas, a escrita sempre volta. Escrever qualquer coisa. Pode ser até a lista de pão pra comprar.

No apartamento da Matilde.
Matilde: Você ouviu isso, Kekekê? *olhando a janela, do lado da rua*
Kekekê: Ouvi sim, Matilde. Estão batendo na porta. *levanta da poltrona em que estava sentado*
Matilde: Espere, onde você vai?
Kekekê: Atender a porta, ué.
Matilde: Se for a minha encomenda, você me avise por favor.
Kekekê: Lógico!
[Kekekê anda até a porta, e quando vai atender descobre a encomenda da Matilde]
Kekekê: AHÁ! A encomenda da Matilde. O que será que é…
[Kekekê leva pra dentro do apartamento a caixa, após fechar a porta.]
Kekekê: Matilde! Chegou sua encomenda.
Matilde: Que bom que chegou. Estava impaciente por isso aqui!
[Kekekê coloca em cima da mesa, Matilde pega sua varinha mágica e usa para abrir a caixa]
Kekekê: Isso aqui é…
Matilde: São plantas, pra o tratamento de pele. Kekekê, tu andou falando que andou estressado, então comprei a mais pra você usar também.
Kekekê: Obrigado Matilde, mas tem certeza?
Matilde: Lógico! Que pergunta!
Kekekê: Mas na sua encomenda tem abóbora.
Matilde: Não é só pra usar abóbora, Kekekê.
Kekekê: Tem certeza?
Matilde: Kekekê, eu não sou a fada madrinha da Cinderella.
Kekekê: Tem certeza? A Tuta sempre diz que ela é uma bruxa, a fada madrinha da Cinderella>
Matilde: A Tuta sempre diz muita coisa.
Kekekê: De fato. Tudo bem, eu aceito o tratamento de pele. Quem sou eu pra questionar?
Matilde: O Kekekê.
Kekekê: Eu sei, muito obrigado por me lembrar.
[Matilde dita os ingredientes para o Kekekê, até que a poção está pronto pra eles usarem.]
Kekekê: Caramba! O cheiro é muito bom, e não foi difícil pra fazer.
Matilde: Você dificilmente tem dificuldade pra cozinhar.
Kekekê: Ora, Matilde, ninguém é perfeito. Sempre tem algo que a gente ainda não sabe fazer, mesmo em uma área que estamos acostumados.
Matilde: Ah, tá bom. Vamos usar agora.
Kekekê: Agora??
Matilde: Lógico. Isso não é pra beber, nem pense em colocar junto das outras poções que fiz!
Kekekê: Tá bom, você quem manda. Eu não vou questionar!
Matilde: Fique a vontade pra questionar, Kekekê.
Kekekê: Tudo bem, Matilde.
[Kekekê e Matilde usam a poção pra pele.]
Kekekê: Caramba! Será esse o segredo pra paz e tranquildade?
Matilde: Não sei, mas minha pele está brilhando!
Kekekê: Mas uma fada já brilha normalmente.
Matilde: Você e seu senso de humor adorável.
Kekekê: E você, seu mal humor adorável.
[Os dois dão risada.]
Kekekê: Bom, eu que andei de mal humor.
Matilde: Eu sei. Quem anda de mal humor aqui sou eu!
Kekekê: Tudo bem. Não vou estragar sua marca registrada.
Matilde: Em um mundo ideal, era melhor nós dois ficarmos bem humorados.
Kekekê: Isso só com pão de queijo.
Matilde: Concordo.

Pixie Tales

Tem dias que as coisas magicamente se complicam. Mas aí elas se resolvem! Tudo é mágico, quando se tem otimismo.

Locutor-sama: No momento, nós estamos na Casa da árvore do duende Kekekê. Nós estamos no tamanho proporcional, é claro, caso contrário eu e a autora dificilmente poderíamos entrar aqui.
Moon: Foi muita gentileza sua ter montado um escritório aqui na sua casa, pra mim.
Kekekê: Imagine! Estamos aqui para isso, Moonzinha.
Moon: Pode não me chamar de Moonzinha?
Kekekê: Mas você está baixinha! Então é válido te chamar assim.
Moon: Já vi que não vai adiantar eu insistir, né.
Kekekê: *serve um bolo de laranja na mesa da autora* Não. Espero que goste do bolo!
Moon: Parece delicioso.
Locutor-sama: Está delicioso.
Moon: Não diga besteiras. Você ainda nem comeu!
Locutor-sama: Se foi feito pelo Kekekê, tenho certeza que é produto de qualidade.
[Kekekê corta um pedaço de bolo pra cada um. Os personagens começam a comer o bolo e apreciar o doce, feito com carinho pelo duende.]
Moon: Escutem aqui, vocês. Tenho uma coisa importante para falar.
Kekekê: Estou escutando. Pode falar!
Locutor-sama: *comendo o bolo, com muita concentração*
Moon: Escorpião.
[Kekekê se levanta de súbito.]
Kekekê: ONDE? *olha para os lados* Eu preciso urgentemente pegar a minha rede de caçar insetos!
Moon: Não é esse tipo de escorpião…
Locutor-sama: Ele vende muito bem em Animal Crossing.
Kekekê: Sim! Mas no caso, na vida real eu só iria levá-lo ao seu verdadeiro habitat.
Locutor-sama: Pensei que estivesse viciado em Animal Crossing.
Kekekê: Talvez um pouco.
Locutor-sama: Um pouco? Eu vi uma série de equipamentos para caçar insetos.
Kekekê: Você viu? Devia ter sido mais discreto.
Moon: Vocês querem me ouvir?
Locutor-sama: Querer eu quero autora, porém a atitude do Kekekê, apesar de muito correta ainda é muito arriscada. Imagine só, ele quer pegar um escorpião!
Moon: Ele é um duende. Ele sabe o que está-
Locutor-sama: Pode até ser que ele saiba o que está fazendo, porém está pensando que é tão fácil capturar um escorpião como é em Animal Crossing.
Kekekê: Não é tão fácil assim, a captura do escorpião em Animal Crossing é bem complicada. O bicho pode pular em você!
Moon: Eu posso falar, agora?
Kekekê: Mas é claro. O que tem de bom para dizer.
Moon: O signo de escorpião, Kekekê. É sempre ele!
Kekekê: Ué. Pensei que você era uma pessoa esclarecida em relação a isto.
Locutor-sama: Francamente, autora. Até você vai falar mal do signo?
Moon: O problema não é ele. É QUE TEM TANTO SIGNO, E TINHA QUE SER JUSTAMENTE ESSE. Dá vontade de virar a mesa!
Kekekê: Por favor, não vire a mesa, Moonzinha.
Moon: Está bem. Já que me pediu com tanta educação…

Pixie Tales

Não sei o que adicionar aqui de título. Tenham um bom dia!!

No apartamento da Matilde.
Kekekê: Eu estou muito incomodado, Matilde. *no telefone*
Matilde: Incomodado? Como assim! Eu irei até aí em um instante, para acabar com esse incômodo. Não se fazem mais incômodos como antigamente. Antes eles tinha medo de mim!
Kekekê: Calma, Matilde.
Matilde: Eu estou calma. Tão calma que estou com visitas!
Kekekê: É mesmo? A Moon não estaria aí no seu apartamento, estaria?
Matilde: Sim, é a própria. Em versão pixel. Não me pergunte, também não entendi. Das coisas estranhas que já vi na vida, inclui a Moon querendo viver no mundo 16 bits por algum motivo. Isso foi de tanto jogar Super Mario World na infância.
Kekekê: É que a Moon ainda não veio pra cá…. Eu fiz até bolo.
Moon: Sinto que estão falando de mim, Locutor.
Locutor: Provavelmente, autora. Você é muito popular entre os personagens. Sem você, provavelmente não existiríamos.
Matilde: Você quer que a Moon vá para ir?
Kekekê: Sim! Ela pode até trazer a mesa com o telefone decorativo.
Matilde: Você está me lembrando uma vovó.
Kekekê: Uma vovó?
Matilde: Sim! Você está oferecendo bolo.
Kekekê: Todo mundo gosta de bolo. Você não gosta dos bolos que eu faço?
Matilde: Gosto.
Kekekê: Então, isso não me faz uma vovó.
Matilde: Ô MOON, o Kekekê vai vir aqui trazer bolo.
Moon: Ótimo! O duende é sempre bem vindo!!
Kekekê: Você também quer bolo, né?
Matilde: Lógico! Você não ia deixar o bolo só pra Moon.
Kekekê: Está bem, está bem.
Locutor-sama: Para a conveniência da história, o duende Kekekê já aparece na porta segurando o bolo com as duas mãos.
Matilde: *abre a porta* Olá, bolo.
Kekekê: O bolo não fala. *entra no apartamento*
Matilde: Ainda bem, né. Seria assustador se ele falasse. Você provavelmente teria comprado ingredientes em supermercado para bruxas.
Kekekê: Mas bruxas não existem aqui, no universo da Moon.
Matilde: Você que pensa, meu caro, você que pensa.
Moon: Bruxas dão muito trabalho para escrever.
Locutor-sama: Tem que inventar os feitiços e você está com preguiça de pensar nisso.
Moon: Não seja sincero em 16 bits.
Locutor-sama: Essa é uma frase que nunca pensei que ouviria.

Pixie Tales

Quando tudo parece igual, vem uma coisa para surpreender. Ninguém pode dizer que não vale a pena ser diferentão, de vez em quando.

Locutor-sama: A autora está presente no apartamento da fada Matilde. A mesa e o telefone a acompanharam novamente, porém nesse momento há uma coisa de diferente.
Moon: AUTORA VERSÃO PIXEL! Como você se sente, estando em uma versão pixelada? Está sentido a conexão com a era dos 16 bits?
Locutor-sama: Que coisa mais estranha para se perguntar.
Moon: E você com a mania de responder, mas sem responder.
Locutor-sama: Isso é apenas parte da minha personalidade misteriosa.
Moon: Francamente. Matilde, o que pensa sobre isso?
Matilde: Eu penso que isso é uma folga!
Moon: Está vendo? Se a Matilde falou, tá falado.
Locutor-sama: Não acho que ela estava falando de mim, autora. Acho que as olhos da fada Matilde, nós dois somos folgados.
Matilde: Humph. Não faz diferença eu falar, vocês vão continuar por aqui.
Moon: De fato! Pra quê essa brabeza toda, Matilde?
Matilde: Estou tentando entender, a presença pixel de vocês na minha casa.
Moon: Eu também estou tentando entender.
Matilde: Mas você está escrevendo a história, Moon. E não entende o porquê está seguindo essa ideia?
Moon: Ora, a ideia aparece aleatoriamente na minha cabeça e eu uso. Agora, o motivo dela ter vindo na minha cabeça não é relevante, o que interessa é progredir no trabalho de escrever.
Matilde: Não sei se fico feliz ou acho uma atitude preocupante.
Moon: O que tem de preocupante?
Matilde: ALÔU! No momento você é uma Moon, em versão de pixel.
Moon: Ainda não entendi qual é o problema.
Matilde: Esse mundo é tridimensional. O mundo que você mesma criou! Não pode ficar misturando as coisas.
Moon: Ora, não é como eu estivesse desequilibrando o universo ou coisa parecida.
Matilde: De fato. Mas está acabando com toda a estética!
Locutor-sama: E foi assim que a fada Matilde tornou-se a fada da estética.
Matilde: Por favor, não adicione títulos que eu não tenho. Já tenho outras responsabilidades.
Moon: Está bem, está bem. Só porque você pediu por favor!
Matilde: Eu posso ser uma fada educada, se eu quiser. Oras!

Pixie Tales

Não sei exatamente o motivo, mas quando a chuva vem, o sono acompanha. Coisa bizarra, não concordam?

No apartamento da Matilde, de noite.
Kekekê: Estou entediado, minha cara.
Matilde: Está falando comigo ou com a sua própria cara?
Kekekê: A minha cara não é dona do seu apartamento.
[A fada folheia uma revista, sentada no sofá. Kekekê está na poltrona.]
Kekekê: Não gostou da minha resposta?
Matilde: Não gostei, mas nem vou falar.
Kkekekê: Me desculpe.
Matilde: Tudo bem. Se tiver entediado, tem louça pra lavar.
Kekekê: Louça pra lavar? AQUI? Quem é você, e o que fez com a minha esposa Matitde?
Matilde: Estava me referindo na casa da Tuta. É dia de folga da Beta.
Kekekê: Mas eu não quero lavar a louça.
Matilde: Então continue entediado.
Kekekê: Direta, como sempre!
Matilde: Sou uma fada que preza por precisão nas minhas palavras.
Kekekê: É. Eu sei disso, melhor que ninguém.
Matilde: Ainda bem. Isso prova que você é espero.
Kekekê: Não é questão de esperteza, e sim de sobrevivência!
Matilde: Sempre tão espirituoso, com esse tipo de comentário.
Kekekê: Gosto de te impressionar.
Matilde: Depois de tantos anos de casamento?
Kekekê: Mas é lógico.
Matilde: Quanta consideração da sua parte.
Kekekê: Faço o que posso!
Matilde: Bom! *fecha a revista, e coloca em cima da mesa* Vamos pra casa da Tuta.
Kekekê: Mas eu não quero ir, lavar a louça.
Matilde: Você disse que estava entediado.
Kekekê: Verdade, mas na verdade, eu só queria que você me desse atenção.
Matilde: Você não é cachorro, pra fazer charminho pra ter a minha atenção.
Kekekê: Ainda bem que continuo charmoso.
Matilde: O que quer fazer, então?
[A luz pisca. Mas a energia fica estabilizada.]
Matilde: Pensei que teríamos que fazer jantar a luz de velas.
Kekekê: Ótima ideia! Eu trouxe um negócio que você vai gostar.
Matilde: O quê?
[Kekekê tira uma vela de barco do gorrinho. Tem embutido com ela uma luminária.]
Matilde: Isso é surpreendente. Faz muitos anos, desde que vi esse gorrinho que guarda tralha.
Kekekê: Ele não guarda tralha! São coisas. E surpresas, porque só vi hoje o que tinha dentro dele.
Matilde: Quanta coragem! Mas gostei da vela-luminária.
Kekekê: Sabia que você ia gostar!
Matilde: Deve ser assim, o romantismo dos piratas.
Kekekê: Eu concordo.
Matilde: Mas é estranho pensar em piratas românticos.
Kekekê: Eu discordo. O mar é um excelente cenário romântico!
Matilde: Você é um sonhador.
Kekekê: E você, muito pragmática.
Matilde: Deve ser por isso, que a gente combina.
Kekekê: De fato.
Matilde: Vai querer chá gelado?
Kekekê: Aceito! Deixe que eu te ajudo, a arrumar a mesa.
Matilde: E a vela não vai caber na mesa.
Kekekê: Mas eu ainda nem tentei colocar!
Matilde: É óbvio que não vai caber! Ela é gigante!
Kekekê: Tem razão, tem razão. Estou esquecendo do óbvio!